O câncer de esôfago é um dos mais graves tipos desta doença, normalmente sendo descoberto em fase avançada. Descubra suas causas e sintomas!

Câncer de esôfago: causas, prevenção e tratamento

Ainda não se tem noção de grande parte das causas do câncer de esôfago. Porém, alguns fatores de risco fazem com que as chances de uma pessoa desenvolver a doença, sejam maiores.

Fatores como tabagismo e alcoolismo podem desencadear uma série de problemas que levam uma pessoa a desenvolver este câncer de esôfago, justamente por conta da danificação do DNA das células que revestem o interior do órgão.

Irritações que já acontecem há muito tempo podem fazer com que vários danos a essas células sejam realizados, como refluxos, síndrome de Plummer-Vinson, etc.

Em grande parte dos casos em que a doença aparece, não podem ser evitadas. No entanto, há meios de fazer com que o risco de desenvolvimento da doença diminua.

 

Como age o câncer de esôfago?

O esôfago é um órgão que faz parte do aparelho digestivo e se localiza entre a faringe e o estômago, tendo uma extensão de 25 centímetros.

Ele é um ‘tubo muscular’ que é vital para todo o processo de digestão, pois leva o alimento da boca até o estômago.

Quando ocorre o câncer de esôfago, o que costuma acontecer é as células malignas terem um desenvolvimento maior no revestimento interno do órgão.

Aqui no Brasil, esse tipo de câncer é o 6° que possui maior frequência entre os homens e o 15° entre as mulheres.

De acordo com os dados do INCA em 2020, de 11.390 dos casos, 8.690 eram homens e 2.700 eram mulheres. Em relação ao número de mortes, de 8.716, 6.802 eram homens e 1.914 eram mulheres.

Carcinoma epidermoide escamoso e Adenocarcinoma

Quando se trata de câncer de esôfago, existem dois tipos: o carcinoma epidermoide escamoso e o adenocarcinoma. O primeiro é responsável por mais de 90% dos casos, já o segundo é mais raro e inclui linfomas, sarcomas, carcinomas de células pequenas, etc.

Suas causas e morfologia são diferentes entre um e outro. O carcinoma é o mais comum e se desenvolve na parte superior ou média do músculo.

Como o próprio nome já indica, ele possui origem nas células escamosas. Seu aparecimento está mais ligado ao consumo exagerado de bebidas alcoólicas e cigarro.

Já o adenocarcinoma surge em células glandulares, sendo assim, pode ser encontrado na parte de baixo do esôfago. Seu aparecimento tem relação a doenças de refluxo. Obesidade e também o consumo de cigarro podem contribuir para o seu aparecimento.

Quais são as causas?

As causas, como falamos no início, não se tem total conhecimento sobre. O que se sabe é que a doença surge quando as células do órgão desenvolvem algum tipo de mutação em seu DNA.

Sendo assim, as células que vão sofrendo essa mutação é que acabam sendo responsáveis por determinar o tipo de câncer que a pessoa vai ter.

Essa transformação nas células faz com que elas tenham um crescimento maior e tenham uma divisão de ritmo rápido e descontrolado.

As células que vão se acumulando são as que formam o tumor que pode acabar sendo disseminado para outras partes do corpo.

Há uma teoria de que a irritação crônica do órgão pode acabar contribuindo para as mudanças em seu DNA, levando assim, a pessoa ao câncer. Esses fatores que causam irritação incluem:

  • Exagero no consumo de álcool;
  • Refluxo biliar;
  • Acalasia;
  • Ingerir bebidas quentes demais;
  • Obesidade;
  • Tabagismo;
  • Tilose;
  • Síndrome de Plemmer-Vinson;
  • Entre outros.

Como prevenir?

O câncer de esôfago é um dos mais graves tipos desta doença, normalmente sendo descoberto em fase avançada. Descubra suas causas e sintomas!

Há maneiras de um indivíduo reduzir suas chances de adquirir um câncer de esôfago, por mais que a doença não possa acabar sendo evitada. Por exemplo, diminuir o consumo de tabaco e álcool já é um bom começo. 

Isso porque, como foi apontado ao longo do artigo, fazer um consumo exagerado deles pode trazer muitos riscos. Não só para câncer no esôfago, mas também no pulmão, complicações no rins, fígado e diversos outros órgãos.

Ter uma dieta balanceada e um peso corporal ideal para o seu padrão de tamanho são fatores que acabam pesando para uma qualidade de vida melhor do indivíduo.

Ingerir nutrientes, vitaminas, entre outros benefícios que uma alimentação balanceada vai te proporcionar faz com que o risco dessa e de outras doenças se mantenham longe.

Para aquelas pessoas que possuem refluxo, o ideal é que o tratamento para isso comece o quanto antes por meio de medicamentos ou cirurgia. Quem tem o esôfago de Barrett fica mais propenso a desenvolver um câncer. 

Portanto, acaba sendo fundamental que exista o acompanhamento periódico do paciente. Esses exames farão um diagnóstico precoce do estado do esôfago, podendo assim, ter uma melhor noção do que fazer quanto a ele.

Como conviver com a doença?

Primeiramente, é importante saber que de início o câncer de esôfago não dá nenhum sinal de aparecimento. Portanto, isso dificulta a identificação precoce.

Com essa dificuldade de identificação, o câncer vai avançando e se tornando mais grave. Os primeiros sinais ficam por conta da dificuldade ou dor que o paciente tem ao engolir.

Além disso, dores atrás do osso do meio do peito, dor torácica, sensação de obstrução, náuseas, vômitos e perda de apetite são alguns dos sinais que indicam algo errado.

Em grande parte das vezes, a dificuldade de engolir já indica que a doença já está em um estado avançado.

O diagnóstico é feito a partir de uma endoscopia digestiva. Nela, todo o interior do tubo digestivo será avaliado e assim pode-se fazer uma biópsia para confirmar as suspeitas.

Deve-se realizar o tratamento por meio de cirurgia, radioterapia e quimioterapia. Tudo dependerá então de qual estágio a doença se encontra.

Para os fins de cura da doença, o paciente acaba tendo que se submeter a uma combinação de tratamentos para depois se realizar uma cirurgia.

Em pacientes muito debilitados, os cuidados acabam sendo paliativos por meio de radioterapia combinada ou não com a quimioterapia.

 

Conclusão

Por fim, vimos então tudo a respeito do câncer de esôfago, onde se localiza, como aparece, formas de prevenir, cuidados com a doença, entre outros pontos importantes. 

Como se trata de uma doença inicialmente silenciosa, o interessante é que os pacientes sempre façam exames de rotina para verificar suas condições de saúde.

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