Oncológica do Brasil
Aprenda o que dizer e como apoiar um amigo ou familiar que seja paciente de câncer

Paciente com câncer: 6 formas de apoio após o diagnóstico

Mais que uma doença física, quando o câncer chega na vida das pessoas, ele é visto muitas vezes como uma sentença. Por isso, a saúde emocional é um dos pilares do tratamento do paciente com câncer. Você saberia como agir e o que dizer para um familiar ou amigo com este diagnóstico?

Confira nosso artigo para conhecer algumas boas práticas para poder oferecer todo o seu apoio neste momento delicado. Confira!

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Quando o paciente com câncer é um amigo ou familiar

A boa intenção e a vontade de ajudar estão sempre ali, mas como direcionar as palavras e ações certas para o momento? Será que o certo é viver da forma mais natural possível, como se nada estivesse acontecendo? Mas e as mudanças físicas, falar ou não falar sobre elas.

É complicado mesmo e super delicado, mas este artigo veio para facilitar a sua vida. A primeira coisa que precisa ser reforçada é que, independentemente da relação com o paciente com câncer, algumas regrinhas sociais são importantes de serem seguidas.

O estado emocional é fundamental no tratamento contra a doença e ele, muitas vezes, pode ser a diferença para o sucesso e a sobrevida. A força para isso vem dos tratamentos e medicamentos, principalmente, mas os cuidados e carinho da rede de apoio têm imenso valor e contribuição nesta fórmula.

A você, como integrante desta base de apoio, cabe incentivar, orientar, supervisionar e acompanhar o paciente com câncer. E isso nada tem a ver com assumir os deveres do paciente após o diagnóstico. Você é um fator externo de influência produtiva.

Para abraçar a causa e fazer do jeito certo, a primeira de apoio é a presença. Muitas vezes por não saber como agir, a distância se instala, seguida por um eventual e esporádico contato. Portanto, esteja presente e ouça.

A segunda forma é por meio do estudo. Conheça a fundo o tipo de câncer em questão, o tratamento, assim como as consequências físicas e emocionais. 

Em terceiro lugar, se possível, acompanhe o paciente com câncer nas consultas e procedimentos. Aproveite para tirar dúvidas com os profissionais envolvidos no tratamento. 

É um excelente começo. E para não ter o risco de errar, conheça agora x práticas que não ajudam e nem contam como apoio pós-diagnóstico.

6 coisas que você deve evitar falar

Saiba exatamente o que evitar fazer ou falar quando se dirigir a uma pessoa, próxima ou não, com diagnóstico de câncer.

  1. Comentar as mudanças físicas, que podem ser no peso ou na aparência.
  2. Falar sobre outros pacientes com o mesmo tipo de câncer como se a trajetória deles servisse de norte para a situação atual. O ideal nesses casos é perguntar se a pessoa gostaria de saber mais sobre casos similares.
  3. Não existe câncer bom. Logo, tentar relativizar a situação ao compará-la com um cenário mais grave não vai ajudar.
  4. Insistir em soluções sem eficácia comprovada cientificamente e em medicamentos que podem interferir o tratamento. 
  5. Pregar que a tristeza e a frustração devem ser evitados. A positividade pode se tornar um componente tóxico quando ele anula sentimentos negativos – que são normais e fazem parte dos altos e baixos da vida. 
  6. Evite falar ou perguntar sobre o prognóstico, a não ser que a pessoa decida falar sobre isso. 

O que você achou deste artigo? Nele, você viu que o estado emocional do paciente com câncer tem relação direta com o tratamento contra a doença e é sempre um fator a ser considerado. 

 

A fisioterapia oncológica faz parte de um tratamento mais amplo contra o câncer

Fisioterapia oncofuncional: 13 razões para buscar o tratamento

O tratamento de câncer, para ser eficaz e cuidar de todas as necessidades do paciente, requer o apoio pleno de uma Equipe Multidisciplinar de Atendimento. Dentre os recursos utilizados, está a fisioterapia oncofuncional. Já ouviu falar sobre ela e por que ela é importante? 

Conheça as vantagens do tratamento no artigo de hoje e entenda tudo sobre o assunto. Vamos começar?

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Para que serve a fisioterapia oncológica?

De maneira bem simples e direta: para oferecer mais qualidade de vida ao paciente em tratamento oncológico

Não é segredo que a jornada na luta contra o câncer, não é só a saúde do corpo que precisa de atenção. O estado emocional, além de ser o primeiro afetado em muitos casos, influencia diretamente no tratamento. E tudo o que puder ser feito para amenizar os impactos da doença, é válido.

Por isso a importância da Equipe Multidisciplinar de Atendimento entrar em ação. A fisioterapia oncofuncional vem justamente para proporcionar bem-estar, recuperar sequelas, dentre outras vantagens que você vai conhecer mais à frente.

No que diz respeito às intervenções, as cirurgias e os tratamentos de radioterapia ou de quimioterapia trazem consigo disfunções ou sequelas. O profissional de  fisioterapia oncológica é essencial no processo de prevenção e de reabilitação do paciente com câncer.

A fisioterapia oncofuncional vai atender às necessidades únicas de cada paciente, para:

  • restaurar anatômica e funcionalmente alguma parte do corpo;
  • dar suporte físico e psicológico ao paciente;
  • atuar de modo efetivo na paliação de sintomas.

Por que apostar na fisioterapia oncofuncional?

a fisioterapia ajuda na recuperação física dos pacientes

Engana-se quem pensa que a fisioterapia oncofuncional serve apenas para a terceira idade ou que deve atuar em casos pós-cirúrgicos. Ela é uma área ampla e engloba diversos casos, pré e pós-operatório e inclusive em tratamentos não cirúrgicos

É um profissional que conhece bem cada tipo de câncer, seus estágios, as complicações que eles trazem e como os tratamentos funcionam, para assim poder traçar a melhor terapia e adequada às necessidades do paciente.

Com a fisioterapia oncofuncional, complicações comuns são evitadas, como:

  • dor generalizada ou inespecífica;
  • fraqueza e perda muscular;
  • tensão muscular;
  • fadiga;
  • inchaço (linfedemas);
  • endurecimento de pele, gordura ou músculos (fibrose);
  • retrações e aderências de cicatrizes;
  • diminuição da amplitude de movimentos;
  • encurtamentos musculares;
  • alterações posturais;
  • alterações respiratórias.

Intervenções utilizadas na fisioterapia oncofuncional:

  • eletroterapia;
  • massoterapia;
  • alongamentos;
  • exercícios de fortalecimento muscular, com ou sem carga;
  • exercícios de amplitude de movimento;
  • exercícios cardiorrespiratórios;
  • exercícios pulmonares;

Para quem é indicada

Não há contraindicação. A fisioterapia oncológica pode desenvolver atividades com pacientes infantis, adolescentes, adultos jovens e idosos, em casos com grande chances de cura até o oposto, sempre desenvolvendo programas adequados a cada contexto.

13 motivos para investir na fisioterapia oncofuncional

Veja os benefícios na prática e veja porque apostar na fisioterapia oncológica para uma melhoria significativa na qualidade de vida é o caminho certo:

  1. Como prevenção, para evitar possíveis sequelas e que elas, caso ocorram, não sejam incapacitantes;
  2. Função restauradora, para maximizar o retorno das habilidades motoras em pacientes com perdas nessa área;
  3. Como apoio, para os casos de incapacidade progressiva antecipada e haja o maior nível de independência possível;
  4. Função paliativa para os pacientes em estágio final para manter e aumentar o conforto.

Outros objetivos:

  1. Prevenir úlceras de decúbito – escaras – nos pacientes acamados;
  2. Prevenir cicatrizes hipertróficas e aderentes após as cirurgias;
  3. Prevenir e tratar possíveis disfunções linfáticas;
  4. Manter a autonomia de movimento das articulações
  5. Prevenir câimbras;
  6. Mais bem-estar físico e emocional;
  7. Promover a higiene pulmonar, prevenindo infecções respiratórias;
  8. Manter a força muscular, evitando atrofias;
  9. Manter o equilíbrio, a coordenação e a resistência.

O que você achou do artigo? Nele, você viu que a fisioterapia oncofuncional é necessária em qualquer etapa do tratamento e os benefícios para a saúde física e emocional que ela proporciona. 

Os casos de câncer de colo uterino do amazonas são alarmantes pela falta de diagnóstico apropriado

Câncer de colo uterino: por que são tantos os casos no AM?

O câncer de colo de uterino é um dos tipos de tumor mais evitáveis, adotando simples ações preventivas. No entanto, ele tem altíssimos índices de ocorrência no Amazonas, chegando a mais de 100% acima da média nacional e com menos taxa de sobrevida. 

Por que a realidade do estado é diferente? O que acontece na vida das mulheres que favorece a fatalidade deste tipo de câncer? Veja nosso artigo sobre este câncer cervical e tire as suas dúvidas sobre o assunto agora.

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O câncer do colo de útero ou câncer cervical

tumor no colo uterino

De desenvolvimento lento, a partir das lesões causadas pela infecção do Papilomavírus Humano – HPV no contato sexual, o câncer de colo uterino pode levar até três anos para se estabelecer no organismo.

São centenas de tipos de HPV, mas só 13 deles podem evoluir para um câncer. Uma vez a pessoa infectada, o ideal é que as lesões sejam tratadas assim que surgirem, para evitar o desenvolvimento de tumores.

A melhor maneira de fazer o diagnóstico precoce é por meio do preventivo. Também chamado de Papanicolau, ele é um exame básico de toda mulher com vida sexual ativa, inclusive as que não têm, também precisam fazer. Ele reduz em até 80% as chances de desenvolver este tipo de câncer.

O exame detecta neoplasias, crescimento desordenado das células, que é o tumor em si. De procedimento simples, a partir da coleta de material biológico do colo do útero com uma espátula e escovinha, ele demora alguns dias para ficar pronto e deve ser interpretado sempre por um ginecologista. 

Quando há neoplasias, o câncer ainda pode demorar vários anos para ser desenvolvido. São raros os casos de desenvolvimento entre um ano e outro. Por isso, é destacada a importância de realizar o preventivo anualmente. Caso o resultado seja negativo para neoplasia, ele pode ser repetido em até três anos.

Então, pode-se dizer que o câncer de colo uterino é uma doença silenciosa. Quando manifesta sintomas, já é sinal de avançada atividade no corpo. Veja alguns sintomas clássicos:

  • Sangramento vaginal anormal;
  • Sangramento menstrual irregular ou além do habitual;
  • Secreção vaginal incomum, com um pouco de sangue;
  • Sangramento após a menopausa;
  • Sangramento após o ato sexual;
  • Dor nas relações sexuais.
  • Dor pélvica.

Entre os fatores de risco estão:

  • O uso de cigarros;
  • Iniciação sexual precoce;
  • Parceiros sexuais múltiplos;
  • Uso de pílula anticoncepcional.

Dados do Amazonas sobre o câncer de colo uterino

A taxa de câncer de colo uterino no Amazonas é 102% maior que a média nacional. É o segundo estado, atrás de Tocantins, a ter tantos casos por ano. Além disso, o índice de mortalidade também é alto, são cerca de 23 mortes mensais.

Dados do Instituto Nacional do Câncer – INCA afirmam que, no Amazonas, são cerca de 27 casos a cada 100 mil mulheres. Parece pouco olhando para este dado isoladamente. No entanto, ao comparar com o estado de São Paulo, o índice por lá é de 9 casos usando o mesmo parâmetro.

Mas por que isso acontece? O principal problema está no acesso ao sistema de saúde. O Amazonas é um estado de imensa proporção e sem rotas de fácil logística. Isso, na prática, significa que há um certo grau de dificuldade em atingir as mulheres que moram em comunidades distantes.

Mesmo que elas se locomovam até o centro de saúde mais próximo, nos municípios, o acesso aos exames e às consultas é um processo demorado. E a maioria desiste no meio do caminho. Muitas até fazem o preventivo, mas não retornam para receber o resultado.

Com isso, é apresentada uma segunda problemática. Quando o câncer de colo uterino dá sinais, o único centro de referência em câncer fica na capital, Manaus, e a maioria já chega em estágio avançado. 

Quanto mais avançado, mais invasivo e difícil o tratamento e menores as chances de sobrevida. E muitas destas mulheres não resistem.

Uma terceira problemática contribui no cenário: poucos profissionais atuando em localidades distantes. A demanda que chega de todo o estado é maior que a capacidade de atendimento na capital.

Março Lilás

As ações para a conscientização e prevenção ao câncer de colo uterino ganham mais força no primeiro trimestre do ano, com o Março Lilás.

São inúmeras atividades realizadas que reforçam as medidas preventivas como:

  • Usar preservativo em todas as relações sexuais;
  • Vacinar meninos e meninas em idade escolar contra o HPV;
  • Chamar a atenção de mulheres com vida sexual ativa e em idade reprodutiva para a necessidade do preventivo anual.

O que você achou deste artigo? Nele, você viu que o câncer de colo uterino é um dos tipos de câncer com maior incidência no Amazonas, e no entanto ele é um dos tumores mais fáceis de ser evitado. 

O setembro amarelo alertta para a conscientização de fatores que podem afetar a saúde mental, como o burnout e estresse

Burnout e depressão: 4 razões que tornam médicos vulneráveis

Atitude fria com os pacientes, cansaço constante e sensação de incapacidade. Estes sintomas são familiares para você? Eles ocorrem com frequência? O que você faz a respeito? Burnout e depressão têm feito parte do dia a dia de todos os profissionais, mas na área da saúde as consequências são graves.

Veja em nosso artigo, 4 alertas para ficar de olho, como tratar e evitar burnout e depressão. Vamos lá!

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Diferenças entre síndrome de burnout e depressão

De modo bem simples e direto, a síndrome de burnout é o esgotamento causado unicamente pela carga de trabalho. A depressão, que pode decorrer de um burnout não tratado, é como se estivesse num patamar acima, como uma consequência dele, mas pode ter outras causas.

Sentimentos negativos de incapacidade, falta de ânimo para os plantões e apatia com os pacientes podem ser observados nos dois distúrbios e ambos precisam do olhar criterioso de um psicólogo ou psiquiatra para definir um diagnóstico. Para isso, são observados diversos fatores e a rotina como um todo.

Tanto o burnout quanto a depressão têm mostrado uma incidência cada vez maior entre os profissionais de todos os campos. No segmento de saúde é ainda mais prevalente e eles podem levar a outros transtornos psicológicos e/ou psiquiátricos.

Para que os efeitos sejam minimizados ou, preferencialmente, eliminados da sua própria saúde e daqueles que dependem de você, não ignore os sinais e procure ajuda para um diagnóstico e tratamento precoces. 

Características do burnout

Exaustão emocional

Excesso de trabalho, tensão e sensação de incapacidade para atividades diárias simples. Ela pode causar comportamentos pouco ou nada empáticos e sem compaixão.  

Alguns sintomas físicos podem ser manifestados, como dor inespecífica, dificuldade de enxergar sentido na profissão, apatia e diminuição da capacidade de atenção.

Despersonalização ou cinismo

Quando surge um comportamento de indiferença, falta de empatia, de distanciamento do trabalho e de uma boa relação com o paciente. Aqui, as pessoas em atendimento acabam sendo reduzidas a objetos.

Diminuição da realização pessoal

O que acontece: sensação de incompetência, de ineficiência, de falta de sentido na atividade, de perda do controle sobre as situações comuns no trabalho, perda da satisfação com a profissão ou a sensação de ser incapaz para realizar o trabalho.

Redução da eficiência no trabalho

É o resultado dos sintomas somados e tudo o que era facilmente executado, ganha um grau extremo de dificuldade para ser feito. Outras situações comuns: aumento na frequência de faltas, muitas reclamações, clima ruim e pouco cooperativo com as equipes.

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4 alertas de vulnerabilidade

profissionais de saúde vivem sob forte pressão
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Importante mencionar que o burnout está associado exclusivamente às atividades profissionais. Estresse e depressão não podem ser confundidos, ainda que também  derivam da exposição ao trabalho. 

Apenas um profissional pode diagnosticar, mas alguns alertas para o burnout acendem quando estes 26 fatores entram em cena:

  1. Dia a dia que exige muito da saúde mental;
  2. Cargas horárias excessivas;
  3. Situações de estresse e pressão constantemente;
  4. Atitudes fora do ideal de atendimento humanizado aos pacientes.

São fatores que parecem impossíveis de evitar na rotina. No entanto, quando ocorrem em frequência além da esperada ou sem ter uma válvula de escape, colocam em risco a sua saúde e a de outras pessoas. 

Além disso, a confiança tanto em você quanto nas instituições de saúde vinculadas ao seu trabalho, fica em risco. Portanto, não ignore os sinais.

Maslach ou MBI-GS

Os sinais podem, ainda, ser mais específicos. Para identificar a síndrome de burnout é usada a escala Maslach ou MBI-GS. Ela é composta por 22 afirmações sobre a vivência no ambiente de trabalho e determinadas situações. Veja quais são:

  1. Sinto-me emocionalmente esgotado(a) com o meu trabalho;
  2. Sinto-me esgotado no final de um dia de trabalho;
  3. Sinto-me cansado quando me levanto pela manhã e preciso encarar outro dia de trabalho;
  4. Posso entender com facilidade o que sentem as pessoas;
  5. Creio que trato algumas pessoas como se fossem objetos;
  6. Trabalhar com pessoas o dia todo me exige um grande esforço;
  7. Lido eficazmente com o problema das pessoas;
  8. Meu trabalho me deixa exausto;
  9. Sinto que por meio do meu trabalho posso influenciar positivamente na vida dos outros;
  10. Tenho me tornado mais insensível com as pessoas;
  11. Preocupa-me o fato de que este trabalho esteja me endurecendo emocionalmente;
  12. Sinto-me com muita vitalidade;
  13. Sinto-me frustrado com meu trabalho;
  14. Creio que estou trabalhando em demasia;
  15. Não me preocupo realmente com o que ocorre às pessoas a que atendo;
  16. Trabalhar diretamente com as pessoas me causa estresse;
  17. Posso criar facilmente uma atmosfera relaxada para as pessoas;
  18. Sinto-me estimulado depois de trabalhar em contato com as pessoas;
  19. Tenho conseguido muitas realizações em minha profissão;
  20. Sinto-me no limite de minhas possibilidades;
  21. Sinto que sei tratar de forma adequada os problemas emocionais no meu trabalho;
  22. Sinto que as pessoas culpam-me de algum modo pelos seus problemas.

Hora de cuidar mais de si mesmo 

A ajuda de um psicólogo ou de um psiquiatra são de grande valia para tratar e superar o problema, seja ele burnout ou depressão.

O tratamento pode envolver o uso de medicamentos combinados com psicoterapia. O intuito é reavaliar a sua rotina de trabalho, fazendo mudanças importantes na vida pessoal e profissional priorizando a saúde mental.

Veja algumas dicas para evitar e atenuar a exaustão:

  • Prática de atividade física frequente;
  • Alimentação equilibrada;
  • Descanso adequado entre turnos;
  • Atividades de lazer nos momentos fora do trabalho;
  • Exercícios de relaxamento para controlar os sintomas.

Este conteúdo foi útil para você? Nele, você pode ver que a síndrome de burnout e depressão são diferentes, ainda que a segunda possa vir em decorrência da primeira. Trouxemos 26 situações que ajudam a identificar ou descartar essa possibilidade e dicas simples para evitar o cansaço.

Entenda melhor sobre o raríssimo tipo de câncer de coração compreendendo a respeito do tumor cardíaco

Tumor cardíaco: existe câncer no coração? Entenda melhor!

O coração é o órgão que simboliza a vida. Bombeia sangue e leva oxigênio e nutrientes para o corpo inteiro e é o protagonista do sistema circulatório. Mas e quando um tumor cardíaco entra em cena? Como é o tratamento e quais as chances de sobrevida?

Se você não sabia que existia câncer no coração, este artigo chegou na hora certa. Para tirar as dúvidas sobre o assunto, é só continuar a leitura.

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Entenda o tumor no coração

Não existe um órgão mais importante que o outro, no entanto, sem o coração, não há possibilidade de vida. Ele é o órgão em atividade constante 24 horas por dia e 7 dias por semana, de papel central no sistema circulatório.

Cuidar bem do coração, com uma alimentação balanceada, prática regular de exercícios e manter as emoções sob controle, evita que certas doenças sejam desenvolvidas e afetem o seu funcionamento, como a hipertensão, doença cardíaca coronária e arteriosclerose.

No caso do tumor cardíaco, mesmo que você tenha hábitos de vida exemplares, ainda assim não será possível evitá-lo. A boa notícia é que ele é muito raro!

Ele pode aparecer de duas formas, sendo primário ou metastático. 

O tumor cardíaco primário surge no próprio órgão. Este tipo representa cerca de 0,05% do total das neoplasias. Ao passo que os metastáticos correspondem de 1 a 2% de todos os casos de câncer. 

O tipo metastático é maligno e ocorre quando as células de outros tumores – geralmente de mama e pulmão – se desprendem do seu local original e se espalham pelo organismo. Uma parte delas pode se alojar no coração e dar origem a um novo tumor. 

E tem uma segunda boa notícia. Do total de tumores cardíacos, cerca de 75% deles são benignos e não causam metástase. O mixoma é o mais comum entre os tumores no coração, tem consistência gelatinosa e é tratado com cirurgia.

Como identificar um tumor cardíaco?

O câncer no coração é de difícil diagnóstico

Os sintomas são muito parecidos com os de outras doenças cardiovasculares, então pode-se dizer que é um pouco difícil identificá-lo. E também os sintomas vão variar de acordo com o local onde ele está instalado.

Quando há obstrução de átrios e ventrículos, pode ocorrer um estreitamento anormal das valvas do coração, causando embolia. Com ela, há falta de ar e dor repentina do peito. 

Se o tumor cardíaco estiver na região do miocárdio ou do pericárdio, então a arritmia é manifestada por meio de batimentos cardíacos anormais e até parada cardíaca.

Outros sintomas:

  • derrame;
  • dor no peito;
  • redução no apetite;
  • perda de peso sem causa aparente;
  • dificuldade para respirar.

Exames como ecocardiograma, tomografia computadorizada de tórax e ressonância magnética do coração são exames essenciais para ajudar na detecção de tumores cardíacos. Eles devem estar presentes no check-up anual e serem interpretados por um cardiologista.

Tratamentos indicados

Para o câncer no coração metastático, que é uma doença agressiva e pode comprometer o tratamento de quimio e radioterapia, o tratamento mais comum é a remoção cirúrgica. No entanto, os riscos e benefícios de cada caso são analisados individualmente.

Para o de tipo primário, a solução também é com cirurgia, mas as complicações são menores devido à sua composição.

A taxa de sobrevida dos tumores cardíacos, assim como nos outros tipos, depende do estágio em que eles são detectados.

E aí, o que você achou deste conteúdo? Nele, você viu que o tumor cardíaco é raro e ainda pode ser facilmente confundido com outras doenças cardiovasculares. Aprendeu como identificar sintomas e também viu a importância do check-up anual para detectar precocemente este tipo de câncer.

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Carreira de médico pesquisador: o que ele faz e onde atua

O que seria da medicina sem o médico pesquisador? Não haveria avanços nos tratamentos, descobertas para a cura de doenças, nem evolução farmacêutica. Confira nosso artigo de hoje e veja como este profissional é essencial para o mercado e para a saúde.

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A pesquisa em medicina

Quando se fala em pesquisa científica, é comum imaginar que é uma atividade exclusiva de áreas como biologia, farmácia, bioquímica e até veterinária. No entanto, todas as áreas de formação superior possibilitam o desenvolvimento de linhas de pesquisa, inclusive as áreas de humanas. Com a medicina não poderia ser diferente.

Para ser um médico pesquisador, é preciso ingressar nos programas de pós-graduação – mestrado e doutorado – que são oferecidos pelas universidades. Neles, a pesquisa é desenvolvida levando em consideração o talento do pesquisador e sua afinidade com a academia, além dos recursos disponíveis para o desenvolvimento tanto da instituição, quanto do cientista.

Antes de ingressar, escolha a área de interesse com cautela. Informe-se sobre as disciplinas, sobre os professores e os grupos de estudo, além das linhas de pesquisa viáveis. O networking com possíveis orientadores é interessante para alinhar experiências e expectativas.

Entenda o que faz um médico pesquisador

Basicamente, o médico pesquisador vai aplicar seus esforços para buscar novos conhecimentos em saúde e a respeito de doenças. A pesquisa é o meio utilizado para atingir tais fins.

No que se refere ao mercado de trabalho, o médico pesquisador tem duas vias de atuação: associação com o setor privado e usufruindo de recursos da área de saúde, destinados aos programas de pesquisa.

A oferta e os valores desses investimentos variam conforme a economia vigente. O que influencia diretamente na produção científica, comprovada por meio de artigos. Um estudo foi publicado em 2020, o último feito sobre pesquisa médica brasileira e um panorama da produção brasileira. 

Os resultados apontam que, entre 2016 e 2018, foram mais de 237 mil publicações feitas, vinculadas a alguma instituição. Entraram na conta não apenas os artigos, mas resenhas, livros, capítulos de livros e outros documentos de valor científico que atestem e validem a produção nacional em pesquisa médica.

Os números falam:

  • O total equivale a 2,6% da produção científica global, no período;
  • A área da medicina tem 46 especialidades, 5 delas figuram entre as 10 mais produtivas do país;
  • As publicações brasileiras têm alto índice de citações, acima de 3% da média mundial.

São números que merecem reconhecimento pela dedicação destes médicos pesquisadores, contribuindo para a literatura e a credibilidade da ciência nacional em âmbito internacional.

O médico pesquisador na indústria

O médico pesquisador pode enveredar pela área acadêmica ou em pesquisas contratadas para a industria

A indústria é, nos dias de hoje, o segmento com maior entrada de recursos e oportunidades. Um fato interessante é que, na maior parte dos países desenvolvidos, menos de 10% de toda a verba destinada para a pesquisa médica é da iniciativa privada. O Reino Unido é a única exceção, com 25%.

No Brasil, ser bem-sucedido na vida acadêmica, para quem quer fazer a carreira de médico pesquisador ser uma realidade, é preciso ter habilidade para captar recursos para seus projetos.

E a parceria com a indústria serve de incentivo, devido às oportunidades de desenvolver projetos. Só é preciso estar atento ao seguinte detalhe: a liberdade do cientista deve ser respeitada, o projeto precisa ter legitimidade social – possível de ser aplicada na prática.

Gostou do artigo? Com ele, você pode compreender que o médico pesquisador é um profissional essencial no mercado. Sem ele, não seria possível avançar para viabilizar a cura para certas doenças e possibilitar que os medicamentos e os tratamentos se modernizem.

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Um diagnostico de falso positivo ou negativo pode ocorrer por uma série de faores que vão desde medicamentos tomados até o estado mental do paciente

Diagnóstico: o que interfere no falso positivo ou negativo

Quando se está em processo investigativo, de qualquer enfermidade, não tem hipótese pior que um diagnóstico errado. O falso positivo e o negativo trazem consequências para o estado emocional dos pacientes e até complicações legais para médicos e estabelecimentos de saúde.

Confira no artigo de hoje as possíveis causas para diagnósticos errôneos e o que pode ser feito para evitá-los. Vamos lá?

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Entenda o diagnóstico falso positivo e negativo

Um diagnóstico falso positivo ou falso negativo têm consequências devastadoras. A saúde física e mental podem ser seriamente abaladas por qualquer um de ambos.

Não importa a doença, mas quando o assunto é câncer, a melhor saída é sempre uma investigação minuciosa para um resultado certeiro.

Geralmente causados por alterações em exames, a leitura desses resultados pelo profissional não tem como ser outra. São inúmeros os casos de anormalidades detectadas em exames que indicam a presença de tumor e, em um teste de confirmação, o tumor é inexistente.

A presença de outra doença ou a sobreposição de estruturas normais do corpo podem aparecer nas imagens como algo parecido com nódulos, como é o caso do câncer de mama.

O impacto de um diagnóstico mais importante é na saúde emocional, principalmente quando é falso positivo. Mesmo que depois ele seja corrigido, há grandes chances de danos à saúde com tratamentos invasivos e desnecessários até que se verifique isso. 

Estresse, ansiedade e depressão e tudo mais que deriva destes três fatores pode ser fatal para a vida de uma pessoa.

Falso Negativo

O falso negativo também é ruim, pois pode-se perder a janela de tempo para uma intervenção precoce – sabemos que para o câncer o fator tempo é crucial para o sucesso do tratamento.

Ser criterioso com o local de coleta de exames é uma das ações que possibilitam um controle maior por parte do paciente. Os laboratórios devem sempre ser referência em padrão rígido de qualidade e compromisso com os parâmetros reais das doenças.

Problemas nos equipamentos, erros no procedimento de coleta ou condução do exame e até a baixa qualidade de imagens geradas podem ser o suficiente para um resultado não-condizente com a realidade.

Existem algumas práticas que podem reduzir as chances de erros no diagnóstico de doenças. Repetir exames, conversar com mais de um especialista, fazer exames adicionais.

Vamos falar mais detalhadamente sobre isso no tópico a seguir.

Como evitar um diagnóstico incorreto

É uma via de mão dupla, de responsabilidade tanto dos médicos quanto do paciente. Há muitas variáveis que podem interferir na acurácia de um diagnóstico, que vão desde medicamentos que possam alterar os resultados de exames ou mesmo uma falha humana na leitura desses dados.

Então, fique atento a algumas dicas para prevenir que isso aconteça com você.

Informação é essencial

Nos dias que antecedem a consulta, vá fazendo uma lista de perguntas para coisas que precisam de esclarecimento médico. É dever do profissional informar o que sabe e explicar tudo de uma maneira acessível.

A consulta é para isso mesmo: tirar dúvidas e tomar decisões. É necessário estar bem informado. Um bom exemplo é perguntar se os medicamentos ou hábitos podem interferir nos resultados de um exame e quais os níveis considerados normais para determinado problema,  

Consulte mais de um médico

O paciente deve sempre buscar a opinião de mais de um profissional quando se trata de uma doença mais séria

Procurar uma segunda ou terceira opinião ajuda bastante a minimizar a taxa de erro. Ainda mais se o diagnóstico positivo não condiz com o quadro clínico e com o histórico de saúde do paciente.

Geralmente, exames adicionais podem ser solicitados e até mesmo que repita os exames que já foram feitos para descartar ou confirmar a hipótese.

Como nosso artigo é sobre câncer, a existência e usufruto de uma Equipe de Atendimento Multidisciplinar é essencial nesses casos. Vários profissionais, de diferentes especialidades, conversando entre si, na busca da melhor saída para o paciente.

Gostou do nosso conteúdo? No artigo, você viu que o diagnóstico falso positivo e negativo pode ter consequências para todas as partes envolvidas em uma investigação ou tratamento de enfermidades, principalmente de câncer. Lançar mão de uma Equipe de Atendimento Multidisciplinar faz toda a diferença para minimizar, e até eliminar, esses riscos. 

Descubra alguns sintomas do câncer nos testículos que podem acometer homens

Quais os principais sintomas do câncer nos testículos?

Cansaço, sensação de peso nos testículos e dor nas costas. De imediato, estes sintomas não parecem nem um pouco relacionados. No entanto, o câncer no testículo pode se manifestar no organismo de diferentes formas, além da maneira óbvia que se espera – com alterações visíveis no próprio órgão.

Confira no artigo como ele pode ser detectado precocemente, mesmo em casos assintomáticos, e tire as suas dúvidas sobre a condução da vida sexual, tratamento e prevenção. 

*Atenção: este conteúdo é meramente informativo e não substitui uma consulta com um especialista. Procure orientação médica em caso de suspeitas.

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8 sintomas do câncer de pênis: Você sente algum deles?

O tumor no testículo

Correspondente a 5% do total de diagnósticos, o câncer no testículo tem status de tumor raro no Brasil. Facilmente detectado em fase inicial e com alta taxa de cura – de até 95% – ele é preocupante porque a faixa etária mais acometida é a dos homens em plena fase reprodutiva, entre 20 e 50 anos. 

Apesar de não ter uma causa específica, ele é mais comum em homens com histórico de traumatismo na região, como atletas, por exemplo. E pode causar infertilidade, sem que isso afete a vida sexual.

Os sintomas do câncer nos testículos são variados, dependendo do grau de avanço da doença e também de pessoa para pessoa. Nem sempre os sintomas são associados ao câncer, por isso o check-up anual é a oportunidade perfeita para fazer a detecção precoce.

Lembrando que não precisa esperar até o período dos exames anuais para investigar queixas de saúde. Qualquer alteração física ou de funcionamento dos órgãos deve ser avaliada por um médico.

Sintomas clássicos do câncer no testículo

o nódulo pode surgir em um ou nos dois testiculos e possui o tamanho de uma ervilha

Pode ser desenvolvido de maneira assintomática e também pode causar os seguintes efeitos no organismo masculino:

  • Inflamação nos testículos – orquite;
  • Inflamação do epidídimo – epididimite;
  • Dor no testículo;
  • Alteração do tamanho e formato do testículo;
  • Endurecimento;
  • Dor abdominal;
  • Nódulo em um ou em ambos os testículos – geralmente do tamanho de uma ervilha;
  • Sangue na urina;
  • Sensação de peso na área;
  • Crescimento ou dor na mama – em alguns tipos;
  • Puberdade precoce – tumores de células de Leydig e de Sertoli.

Sintomas em casos avançados

A dor na parte inferior das costas é considerado um sintoma avançado

  • Dor na parte inferior das costas – quando disseminado para os gânglios linfáticos no abdome;
  • Falta de ar, dor torácica, tosse sem ou com sangue – quando disseminado para os pulmões;
  • Dor de cabeça ou confusão – quando disseminado para o cérebro.

Não hesite em procurar um urologista caso apresente um ou mais sintomas.

Fatores de risco

A maior parte dos casos de câncer nos testículos aparece sem uma causa definida, tornando difícil a adoção de medidas preventivas, mas há fatores determinantes para desenvolver a doença.

Criptorquidia

A ausência ou demora na descida dos testículos do abdômen para a bolsa escrotal aumenta as chances de 10 a 40 vezes de desenvolver a doença.

Síndromes genéticas raras

Como a síndrome de Klinefelter que ocorre em pessoas do sexo masculino. Um segundo cromossomo X é adicionado durante o desenvolvimento do embrião. Entre as alterações clínicas, esses indivíduos possuem testículos pequenos. 

Histórico de câncer de testículo

O risco é de 3% de desenvolver um novo tumor, caso já tenha tido. E risco levemente aumentado quando há histórico familiar.

Diagnóstico e tratamento do câncer nos testículos

Exames clínicos e de imagem podem auxiliar no diagnóstico da doença – apalpando e com ultrassonografia.

O tratamento é com cirurgia. Uma vez detectado o nódulo, caso seja pequeno, é feita a biópsia para análise do tecido removido. O resultado do exame sai ainda durante a cirurgia. Em caso positivo para câncer, o testículo é removido parcial ou totalmente.

Se o outro testículo estiver saudável, a função reprodutiva não sofre alterações. O tratamento também não interfere na função sexual. 

Além da cirurgia, a radio e quimioterapia e o transplante de células-tronco podem ser vias escolhidas para o tratamento do câncer nos testículos. Isolados ou combinados.

Existem próteses testiculares para solucionar o problema, quando a cirurgia remove completamente o testículo. Quando os dois são extraídos e a fertilidade é afetada, pode-se fazer terapia hormonal com gel ou adesivo, uma vez que o homem não poderá mais produzir testosterona.

Este conteúdo foi útil para você? Com nosso artigo de hoje você pode aprender sobre o câncer nos testículos, quando é mais comum, seus sintomas e tratamento.

Alimentos cancerígenos: o perigo da comida super processada

Você já deve estar cansado de ouvir que uma dieta saudável é a melhor amiga da saúde. No entanto, existe uma variedade enorme de produtos nas prateleiras do supermercado que pode influenciar nessa hora. E muitos deles são alimentos cancerígenos

Confira o nosso artigo para saber tudo sobre os perigos da comida super processada e porque ela faz tão mal. Vamos lá?

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– Quando é o momento certo de buscar um gastroenterologista e quais os exames pedidos pelo especialista?

Do que são feitos os alimentos cancerígenos?

Um dia a dia agitado é o principal responsável pelas más escolhas alimentares. Se torna praticamente inviável conseguir um tempo para cozinhar a sua própria comida e a alternativa que resta é apelar para os industrializados.

Os maus hábitos, tanto alimentares quanto de vida, estão altamente associados ao desenvolvimento de câncer. Os alimentos cancerígenos são feitos de aditivos químicos, corantes, conservantes, muito sal e açúcar.

Quanto mais processado para chegar à forma final de consumo, mais prejudicial à saúde e menos nutrientes. Todos os ultraprocessados são riquíssimos em calorias e muito pobres em fibras, vitaminas e minerais, mesmo sendo deliciosos ao paladar.

Antes de tudo, é importante ressaltar que nem todo industrializado é prejudicial à saúde. O perigo mora nos ultraprocessados que, para ter uma validade extensa, mantendo cor e sabor, eles recebem uma quantidade enorme de aditivos químicos, e com isso, se tornam alimentos cancerígenos.

Os exemplos são muitos e alguns deles, provavelmente, fazem ou já fizeram parte da sua alimentação alguma vez. Confira quais são:

Principais alimentos cancerígenos

Farinha branca

A farinha de trigo passa por muitos processos para ficar branca e fina. Estes processos vão, pouco a pouco, destruindo os nutrientes. E quanto mais branca, mais pobre nutricionalmente.

Carnes processadas

a comida super processada é um grande vilão da boa saúde e aumenta a chance de você desenvolver algum tipo de câncer

Carne de hambúrguer, salsicha, calabresa, carnes enlatadas, nuggets, bacon, pepperoni… A lista é grande! Neles, estão presentes partes de animal sem valor comercial, como pés e orelhas, e uma grande quantidade de corantes, aromatizantes e conservantes para dar cor, forma e sabor.

Refrigerante

Você conseguiria fazer seu próprio refrigerante em casa? O açúcar, ingrediente de maior presença na bebida, não é o único a fazer mal. Edulcorantes (para as versões diet e light), acidulantes, concentrados e dióxido de carbono, entre outros. Se não tem nenhuma vitamina, não faz bem para a saúde.

Carne vermelha

A carne vermelha, em si, é fonte de proteína B12, zinco, proteínas e ferro. Algumas condições a transformam em um dos alimentos cancerígenos, como:

  • preparo em altas temperaturas (fritar e grelhar);
  • a fumaça da brasa, que adere à superfície da carne, é tóxica;
  • consumo em excesso.

Alimentos não-orgânicos

A quantidade de agrotóxicos no cultivo de frutas, verduras e legumes, são repassadas no consumo desses alimentos. O acúmulo, com a alimentação ao longo da vida, resulta em câncer (mama, próstata e cerebral sendo os mais comuns) e outras doenças nos rins, no fígado e infertilidade.

Outros alimentos cancerígenos:

  • Alimentos diet;
  • Pipoca de microondas;
  • Batata chips;
  • Adoçantes artificiais;
  • Álcool;
  • Alimentos em conserva, condimentados ou defumados.

O organismo tem necessidades nutricionais diárias, que precisam ser atendidas por meio da alimentação – e, em alguns casos, da suplementação. A falta de nutrientes inflama e adoece o organismo. E para que isso não ocorra, é preciso que ocorra  a combinação de três coisas:

  • alimentação saudável;
  • atividade física;
  • boa rotina de sono.

No fim das contas, o que é mais importante na alimentação é priorizar a qualidade acima de qualquer outra coisa. 

Como viver melhor 

Fatores genéticos e externos contribuem ativamente para o desenvolvimento de doenças, inclusive de câncer. Então, para viver mais e melhor, adote hábitos mais saudáveis e não esqueça de fazer o check-up anualmente.

Agir preventivamente traz dois benefícios: rastrear a possibilidade de desenvolver câncer e atuar de maneira a evitá-lo e detectar qualquer anormalidade precocemente, aumentando as chances de cura. Não esqueça: qualquer queixa relacionada à saúde deve ser comunicada a um médico.

O que você achou do nosso conteúdo? Nele, você viu porque alguns produtos encontrados no mercado são considerados alimentos cancerígenos e os motivos expressos para evitá-los no dia a dia.

 

E já que estamos falando de prevenção, temos um conteúdo que tem tudo a ver com o assunto:

– 4 passos para melhorar a saúde digestiva

A amamentação reduz o risco do câncer de mama

A amamentação reduz o risco do câncer de mama? Saiba mais!

Falar sobre amamentação pode até ser motivo de polêmica e, ao mesmo tempo, muito necessário, porque é considerado o alimento mais completo para o bebê. Isso porque sempre se ouve dizer que o ato de amamentar reduz o risco de câncer de mama. Mas será que é cientificamente comprovado? Existem consequências para a saúde quando isso não é feito?

Saiba a resposta para esta e outras perguntas lendo o nosso artigo sobre o assunto.

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– Câncer de cabeça e pescoço: sintomas, tratamento e prevenção

Amamentar reduz o risco de câncer de mama?

o aleitamento materno é um fator redutor do risco de câncer de mama em mulheres

De acordo com pesquisas do Instituto Nacional do Câncer – INCA – a amamentação contribui positivamente para evitar o risco de câncer de mama. Isso acontece porque as taxas dos hormônios que favorecem o desenvolvimento deste tipo de câncer – estrogênio em alta – ficam em baixa durante o período do aleitamento materno.

Somado a este fato, alguns processos que ocorrem no momento da amamentação, ajudam a eliminar e renovar as células, diminuindo as chances de lesões celulares – células neoplásicas – e, por consequência, o desenvolvimento do câncer de mama. 

Para as mulheres que têm histórico de câncer de mama na família, a amamentação atua como um fator de proteção.

Uma mãe que amamenta durante um ano tem 4,3% menos de chance de desenvolver tumores nas mamas, diminuindo a possibilidade de um câncer. Este é um dado da Sociedade Brasileira de Pediatria – SBP.

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– Conheça consequências da endometriose: por quê tratar?

Benefícios da amamentação

A amamentação é uma via de mão dupla de benefícios. Confira quais são:

Para a mãe:

  • Regula e diminui o sangramento após o parto;
  • Acelera a perda do peso da gravidez;
  • Reduz o risco de câncer de mama, ovários e endométrio;
  • Previne a anemia;
  • Protege contra doenças do coração.

Para o bebê:

  • Contato físico de qualidade com a mãe;
  • Diminui as cólicas;
  • Desenvolve a musculatura da face e da língua;
  • Pode prevenir alergias;
  • Estimula e fortalece a arcada dentária.

Por que amamentar até os dois anos?

Uma criança que se alimenta de leite materno está com a saúde protegida em muitos sentidos, a curto e longo prazo. Isso sem contar que oferecer o seio, além de alimentar, é um momento de interação e de estreitamento de laços entre mãe e bebê. A recomendação vem da Organização Mundial da Saúde – OMS.

Este é um assunto tão necessário que foi sancionado o Agosto Dourado, para incentivar e proteger a amamentação, cujo Dia Mundial é em 1º de agosto. A Semana Mundial do Aleitamento Materno é comemorada por sete dias a partir desta data, levantando discussões sobre políticas públicas que possibilitem às mães amamentarem e promover a importância do ato.

Gostou do nosso conteúdo? Com ele, você viu que a amamentação pode reduzir consideravelmente o risco de câncer de mama, fato comprovado cientificamente.

 

– Câncer de Mama: Avanços no Tratamento da Doença