Oncológica do Brasil

Câncer de cabeça e pescoço: sintomas, tratamento e prevenção

Poucas pessoas prestam atenção ao câncer de cabeça e pescoço. Frente a isso, o Julho Verde é um mês dedicado à conscientização e prevenção dessa doença que afeta diversos brasileiros. 

É muito importante entender como a doença atua, para que o seu diagnóstico seja feito o mais cedo possível. O que aumenta muito as chances de cura completa. 

Continue lendo o artigo até o final para entender todos os sintomas do câncer de cabeça e pescoço. Além de como sua prevenção e tratamentos são realizados.

O que é câncer de cabeça e pescoço?

No dia 27 de Julho é celebrado o Dia Mundial de Conscientização e Combate ao Câncer de Cabeça e Pescoço. Por isso, durante o mês, há uma maior promoção de atividades que busquem a conscientização da população em relação a essa doença.

Afinal, ela atinge cerca de 40 mil novas pessoas todo ano, sendo 3% de todos os tipos de câncer. Em geral, chamamos de câncer de cabeça e pescoço todos aqueles cânceres que estão localizados nessa região, como na:

  • Cavidade oral (língua, soalho da boca, gengivas, palato, bochechas);
  • Faringe;
  • Laringe;
  • Esôfago;
  • Seios paranasais;
  • Tireoide;
  • Câncer de pele nessa região.

Durante as suas fases iniciais, estes tumores possuem um crescimento lento, podendo se originar já como forma maligna ou a partir de lesões pré-malignas. 

Com o seu crescimento, pode invadir tecidos que estão em continuidade à lesão, áreas próximas como linfonodos cervicais ou áreas mais distantes, como pulmões e outros órgãos. 

O tipo mais comum é o carcinoma epidermóide, responsável por cerca de 90% dos casos, que tem relação direta com o fumo e álcool. 

Mas o carcinoma adenóide cístico e o carcinoma mucoepidermóide são os mais comuns nas glândulas salivares. Além disso, é possível também que os tumores sejam sarcomas, linfomas e adenocarcinomas que, apesar de serem mais raros, correspondem a 5% dos casos.

Sintomas e prevenção 

O diagnóstico precoce é fundamental para a cura da doença. Contudo muitos pacientes são assintomáticos ou apresentam poucos sintomas na fase inicial da doença, e conhecer esses sintomas favorece a busca por atendimento médico precoce. 

O diagnóstico da doença em fase avançada dificulta as chances de cura e aumenta as sequelas que o tratamento pode causar, como alterações na fala, na deglutição, estética e outros.

Para evitar isso, é possível se auto examinar, buscando sintomas como: 

  • Manchas brancas na boca; 
  • Lesões com sangramento; 
  • Cicatrização de lesões demorada; 
  • Dor local; 
  • Nódulos no pescoço; 
  • Corrimento nasal malcheiroso;
  • Rouquidão; 
  • Dificuldades para engolir;

Sabendo identificar sintomas de alerta, o paciente sintomático deve procurar o quanto antes um oncologista ou um cirurgião de cabeça e pescoço, para avaliação e investigação adequadas.

Atualmente sabe-se que a infecção pelo papilomavírus, o HPV, é um fator de risco comprovado para o câncer de orofaringe, e isso tem contribuído para o aumento da incidência deste câncer em pacientes mais jovens.

Uma das principais maneiras de se previnir contra esta infecção é através da proteção durante relações sexuais e já existe vacina disponível, inclusive, em rede pública (para alguns grupos prioritários) e também na rede privada. 

A má higiene bucal e a desnutrição também são fatores de risco para o desenvolvimento da doença. E observar a higiene oral adequada pode também prevenir cânceres de cavidade oral.

Tratamentos para o câncer de cabeça e pescoço

 Pouco conhecido, o câncer de cabeça e pescoço ocupa 3% da incidência desse tipo de patologia. Veja o que é, sintomas, prevenção e tratamentos.

Se o diagnóstico for feito de maneira precoce, as chances de cura são maiores. Por isso, sabendo os sintomas de alerta, você pode buscar um oncologista para se fazer a prevenção ou tratamento precoce. 

Nos últimos anos, houve muitos avanços em relação à forma de tratamento do câncer de cabeça e pescoço. Atualmente existem várias frentes de tratamento para esse tipo de câncer, com destaque para a cirurgia, a quimioterapia, a radioterapia e a imunoterapia. E muitas vezes o tratamento é uma combinação dessas modalidades. O médico especialista na área deve orientar qual a melhor estratégia de tratamento para o seu caso

O tratamento e a reabilitação do paciente requer uma equipe multidisciplinar, envolvendo vários tipos de profissionais da saúde como cirurgiões de cabeça e pescoço, oncologista clínicos, radioterapeutas, fisioterapeutas, nutricionistas, psicólogos etc…

Importância do Junho Verde

É preciso disseminar a conscientização sobre o câncer de cabeça e pescoço para que seja possível um diagnóstico precoce. Pois isso aumenta muito as chances de sucesso no tratamento. 

Quanto mais cedo, maiores as chances do câncer estar localizado, ou seja, não ter se espalhado ainda. Isso torna o tratamento muito mais simples, com menos sequelas e efeitos colaterais. 

Saber o que pode tornar o surgimento desse tipo de câncer mais provável, como tabagismo, alcoolismo e infecção por HPV é fundamental para sua prevenção. 

Abrace então esta campanha compartilhando este conteúdo com mais pessoas através das suas redes sociais e promova a conscientização!

 

Cuidar e melhorar a saúde digestiva é algo essencial para um bom funcionamento do organismo. Veja dicas de como melhorar a sua de modo simples.

4 passos para melhorar a saúde digestiva

A saúde digestiva de qualquer pessoa é muito importante para que elas vivam uma vida livre de qualquer doença. Sendo assim, no dia 29 de maio se faz um alerta. Neste dia, comemora-se a conscientização e prevenção sobre as doenças gastrointestinais. 

Segundo o INCA, o câncer gástrico ou de estômago é um dos três mais frequentes entre homens e mulheres. A faixa etária em que essa doença mais costuma acontecer é depois dos 50 anos, isso porque 60% dos casos acontecem nessa faixa etária.

Por isso é necessário que se tenha um cuidado quanto a essa parte. Para isso, desenvolvemos este conteúdo para falar um pouco dos cuidados e dos hábitos que fazem um câncer aparecer.

Como cuidar da saúde digestiva?

Cuidar e melhorar a saúde digestiva é algo essencial para um bom funcionamento do organismo. Veja dicas de como melhorar a sua de modo simples.

Um dos grandes males da população brasileira em geral é em relação ao ato de se automedicar ao invés de procurar um médico para analisar seus problemas. Um médico só é procurado quando os sintomas já estão agravados ou o incômodo é muito grande, quase insuportável. 

O resultado disso é o agravamento da situação que poderia ser facilmente tratada. Os riscos da automedicação são enormes, tanto que o cuidado inapropriado pode acabar na evolução de um câncer. 

Várias são as doenças que possuem ligação com o sistema digestivo. A razão disso é porque o sistema digestivo é a porta de entrada para todos os alimentos para que possam concluir seu processamento e possam retirar os nutrientes e vitaminas. 

Dessa maneira, ela acaba se tornando mais suscetível a pontos que podem agredir o trato intestinal, dentre as doenças mais comuns então:

  • Azia;
  • Refluxo;
  • Doença celíaca;
  • Intolerância a lactose;
  • Gastroenterite;
  • Infecção;
  • Inflamação;
  • Constipação;
  • Obesidade.

É aqui que o perigo mora, pois doenças comuns como estas, podem desencadear uma série de fatores que fazem com que o organismo vá reagindo mal e desenvolva um câncer. Na lista das doenças cancerígenas que mais matam, o câncer de estômago ocupa o 4° lugar. 

Atualmente, vivemos em uma situação onde mais de 20 mil casos dessa doença são diagnosticados. Em 50% dos casos, esse diagnóstico acontece em uma situação em que as chances de cura são baixas de acontecer. 

O único meio de contornar isso é se prevenindo e fazendo um tratamento precoce. Os riscos individuais que cada um possui podem ser influenciados por outros fatores além da idade. Para ter uma vida livre desta doença, é preciso se manter atento.

Importância de um diagnóstico precoce das doenças

Como dissemos, ao ter o cuidado de procurar um médico no início de alguns sintomas, você pode prevenir que o câncer de estômago se desenvolva. Então, não deve-se esperar para que um diagnóstico seja procurado apenas quando houver um:

  • Emagrecimento repentino;
  • vômitos com sangue;
  • Perfuração gástrica.

Quando ele se encontra em fase inicial, seus indícios não se tornam muito relevantes. Dessa maneira, ocorrência de dores com mais de duas semanas de duração necessitam de uma investigação.

Todos os sintomas citados acima, fazem parte das características de um tumor. Toda perda de peso que ocorre de modo inesperado precisa ter uma investigação.

Não é normal que as pessoas emagreçam do nada, por isso, acaba sendo necessário o alerta para que se possa buscar ajuda médica. Portanto, não espere perder muito peso para se preocupar.

Esse é um tipo de câncer que mais faz com que uma pessoa emagreça. Outros tipos, como o câncer de próstata, mama e intestino não apresentam essa característica tão marcante.

Passos para manter a saúde digestiva saudável

Para que você possa então se manter longe de qualquer patologia ou doença que possa comprometer sua qualidade de vida, veja abaixo, medidas que você pode tomar.

1. Faça uma dieta equilibrada

Por se tratar da porta de entrada do nosso sistema digestivo, é preciso que haja um cuidado em relação ao tipo de alimentação que você deve manter.

Então, escolher bons hábitos alimentares é o primeiro passo para que você se mantenha saudável. Depois, é preciso se atentar a outros pontos como a mastigação.

Quando você mastiga bem os alimentos, você faz a quebra dos carboidratos e acaba facilitando o processo interno deles. Além disso, hidratar bastante ajuda a digestão.

Dessa maneira, você consegue evitar desconfortos, azias ou refluxos. Prefira ter uma alimentação saudável ao invés de investir em dietas.

  1. Pratique atividades

Os exercícios físicos contribuem e muito para que o funcionamento digestivo ocorra bem. Isso porque as atividades aumentam o fluxo de sangue. Dessa maneira, o metabolismo acaba sendo acelerado e consequentemente a digestão ocorre mais rápido.

  1. Evite consumir cigarro e álcool

Para algumas pessoas essa é uma tarefa bastante difícil, no entanto, o cigarro é um dos grandes vilões para manter um sistema digestivo saudável. Diversas doenças são provenientes dele, inclusive o câncer de pulmão.

A nicotina é a responsável por dificultar a digestão e é a responsável por causar refluxo e mal estar. Além desses fatores, o cigarro provoca a produção do ácido clorídrico, que facilita o aparecimento de úlceras gástricas e o consumo de álcool, só intensifica tudo.

  1. Tenha uma rotina médica para cuidado de sua saúde digestiva

A ida ao médico de forma regular faz com que a prevenção seja algo simples de lidar evitando problemas futuros. Isso porque através de diagnósticos precoces, as chances de cura são altas.

Nem sempre as mudanças e incômodos intestinais significam algo, mas a partir do momento que isso vira uma questão constante, é necessário uma avaliação. Por isso, passar sempre por um check-up dos nutricionistas, gastroenterologista, entre outros especialistas, se faz necessário para eliminar o risco de aparecimento de algo.

Conclusão

Vimos então um pouco sobre a saúde digestiva, algumas doenças que podem fazer parte desta área do corpo e algumas complicações que podem desenvolver o câncer de estômago.

Sendo assim, se faz necessário uma observação maior quanto a saúde do corpo e quanto aos sinais apresentados por ele. Desta forma, apresentamos algumas dicas que podem fazer a diferença.

A partir do momento que você implementá-las em sua rotina, você já verá uma grande diferença quanto a questão de melhora nos incômodos e também na prevenção e no aumento de qualidade de vida.

Nos conte o que achou sobre este conteúdo e compartilhe-o com outras pessoas.

O câncer bucal é um tumor que origina-se nos tecidos dos lábios. Descubra suas principais causas, sintomas e tratamentos em cada estágio.

Câncer bucal: causas, sintomas e tratamento

O câncer bucal aparece em menos de 5% do total da população mundial. No entanto, esse é um câncer que apesar do baixo índice, pode aparecer em qualquer momento na vida de qualquer pessoa. 

No Brasil, estima-se que entre 2020 a 2022, ocorram aproximadamente 15 mil novos casos de câncer de lábio e cavidade oral. Os dados foram divulgados pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA). O Câncer de boca tem maior incidência em homens acima de 60 anos. 

Existem diversos tipos de câncer que podem se desenvolver na cavidade oral e nos lábios, o tipo mais comum é o carcinoma de células escamosas que corresponde em torno de 90% das lesões malignas que ocorrem na boca.

Principais causas do desenvolvimento de câncer bucal

Há variados fatores de risco para o desenvolvimento do câncer de boca, os principais são: 

  • Fumar ou mascar tabaco;
  • Infecção pelo vírus do HPV;
  • Supressão do sistema imunológico;
  • Fatores genéticos.

A fumaça do tabaco/cigarro inclui mais de 4.000 produtos químicos e 60 deles são cancerígenos sendo os principais nicotina, methoxymethylfurfural, arsênio e metanol. 

O álcool aumenta a absorção dos carcinógenos do cigarro potencializando o risco de desenvolvimento de câncer de boca 

Como identificar os sintomas

Dentre as características mais comuns do surgimento do câncer de boca, está o aparecimento de feridas na boca, as quais não costumam cicatrizar dentro de 7 a 15 dias . Além disso, outros sinais e sintomas mais comuns são:

  • Manchas esbranquiçadas ou avermelhadas;
  • Fala dificultada;
  • Dificuldade de mastigar e de engolir;
  • Dor na região oral;
  • Aparecimento de nódulos ou inchaços persistentes na boca e/ou pescoço.

O câncer de boca pode surgir nos seguintes locais:

  • Lábios;
  • Gengivas;
  • Bochechas;
  • Céu da boca;
  • Língua (Principalmente Bordas Laterais); 
  • Soalho bucal (Região abaixo da língua).

Como prevenir o câncer bucal?

A mais importante medida de prevenção é excluir hábitos que causem a exposição a fatores de risco para o desenvolvimento do câncer de boca, como tabagismo, consumo excessivo de bebida alcoólica e exposição excessiva ao sol sem proteção.

Além disso, a manutenção de hábitos saudáveis como uma boa alimentação, ingestão adequada de água, prática de exercícios físicos dentre outras medidas, promove um equilíbrio físico que dá condições ao corpo de exercer uma resposta eficaz a alterações celulares que podem ocorrer, proporcionando desta forma uma manutenção da integridade das nossas células.  

Além do mais, fazer consulta odontológica de controle uma vez ao ano é necessário para uma avaliação profissional com o cirurgião dentista para que se exclua qualquer tipo de aparecimento da doença.

Autoexame Bucal 

O autoexame é a observação que o próprio paciente pode fazer  em sua boca, com o objetivo de verificar a presença de alterações nos tecidos orais, essa observação deve ser realizada em frente ao espelho com boa iluminação, o paciente deve estar com as mãos limpas e inspecionar todas as estruturas da boca.

Fique atento para os sinais que seu corpo emite e perceba a minúncias do autoexame

No autoexame você deve ficar atendo para:

  • Mudanças de cor;
  • Endurecimento;
  • Caroços;
  • Feridas;
  • Inchaços.

Mesmo que você mantenha hábitos de saúde regulares, não fume ou consuma bebida alcoólica com frequência e não se exponha ao sol regularmente sem proteção, você precisa também realizar frequentemente o autoexame de boca, bem como passar por avaliação profissional odontológica. Alguns pacientes mesmo sem estarem expostos a fatores de risco podem desenvolver a doença. 

Por fim, quais os tratamentos para o câncer de boca?

O tratamento recomendado para este tipo de câncer pode ser a radioterapia (RT), quimioterapia (QT) e cirurgia, ou uma associação dos três procedimentos.

É importante ressaltar que o tratamento é traçado por uma junta médica geralmente composta pelo oncologista e o cirurgião de cabeça e pescoço, o tipo de tratamento a se estipular dependerá de vários fatores, como o tipo do tumor, localização, grau histológico, extensão do tumor entre outros fatores.

A identificação precoce da doença aumenta as taxas de sucesso do tratamento, quanto mais cedo o diagnóstico maior são as chances de cura.

Portanto, fique sempre atento aos sinais, na identificação de qualquer alteração busque imediatamente avaliação profissional.   

As doenças inflamatórias intestinais são males que, normalmente, são do tipo crônico. Veja quais são as 4 mais comuns e os tratamentos usados.

Conheça as 4 doenças inflamatórias intestinais mais comuns

As doenças inflamatórias intestinais (DII) são patologias em que se deve prestar bastante atenção, justamente porque, se não cuidadas, podem se transformar em um câncer. A área responsável por cuidar desta parte do corpo é a gastrologia. 

Por meio dela, o profissional consegue estudar a fisiologia e as patologias da parte gastrintestinal, do pâncreas, vesícula, entre outras áreas. Muitas são as chances de desenvolvimento da doença nesta parte do corpo. 

Por isso acaba se fazendo necessário uma atenção redobrada para que elas não se intensifiquem. Abaixo, veja um pouco mais sobre este assunto e quais são as DII mais comuns de surgirem.

 

Quais as doenças inflamatórias intestinais mais comuns?

Grande parte das pessoas que chegam até o gastroenterologista, se queixam de cólicas, distensão, obstruções, dificuldade de evacuação e diarreia. Estes são alguns dos sintomas mais comuns das doenças intestinais.

Saber como diferenciá-las e tratá-las de maneira correta de acordo com as recomendações é fundamental. Dentre os sintomas mais comuns das doenças que acometem o intestino e que geralmente surgem como diagnóstico nos consultórios, são:

  • Doença de Crohn;
  • Síndrome do intestino irritável;
  • Retocolite ulcerosa;
  • Obstipação.

Abaixo, saiba um pouco mais sobre cada uma dessas doenças e como tratá-las de modo correto, acompanhe a seguir.

1. Doença de Crohn

Se trata de uma patologia de cunho infeccioso e que aparece por todo trato gastrintestinal. Acaba se tornando mais habitual na parte distal do intestino delgado e grosso. Ela se instala nas mucosas e nas camadas musculares das alças. 

Essa patologia não possui uma causa bem estabelecida, ainda que se tenha estudo a respeito, sua manifestação pode ser aguda e recorrente ou então intercalada. Geralmente, quem a possui relata sentir diarreia frequente, dor no abdômen, febre, emagrecimento e estomatite.

O diagnóstico pode ser feito através da colonoscopia com biópsia e um parecer do íleo terminal. A tomografia de abdômen também pode ser usada para fazer um parecer das fístulas entre alças intestinais.

O tratamento vai depender muito da forma que essa doença se apresenta e da sua gravidade. A princípio, ela é tratada com corticóides. No entanto, em alguns casos, a cirurgia se faz necessária.

2. Síndrome do intestino irritável

Essa síndrome junta vários tipos de sinais sem que aconteça alguma evidência de lesão do intestino grosso ou delgado, portanto, não há dano orgânico vindo dela. Assim como a doença anterior, suas causas não são muito conhecidas. Alguns fatores podem contribuir para o seu aparecimento, como:

  • Contrações do músculo de forma anormal no intestino;
  • Algumas alterações no sistema nervoso intestinal;
  • Doenças de cunho inflamatório;
  • Infecção subjacente;
  • Alteração na microfibra intestinal.

Alguns fatores também que são responsáveis por desencadearem essa síndrome, são causados pelo estresse emocional e uso demasiado de alimentos industrializados. Dentre os principais sintomas, pode-se observar uma dor abdominal parecida com a cólica, distensão abdominal, aumento de evacuações, constipação e diarreia.

Pode-se fazer o diagnóstico através da análise de fezes. O tratamento foca no alívio dos sintomas. Uma mudança dentro da rotina adotando dietas e um melhor estilo de vida já ajuda bastante.

3. Retocolite ulcerativa

Ela é uma patologia inflamatória que afeta o cólon e o reto. Sua característica principal é a infecção da camada superficial, restrita à mucosa e não chega ao músculo das alças.

Seus motivos ainda são desconhecidos, uma possibilidade sobre seu desenvolvimento se dá pelo desalinhamento do sistema imunológico. Quando as células acabam atacando a mucosa do trato digestivo.

O quadro clínico geralmente segue com a apresentação de diarreia crônica com sangue, anemia e febre, ela também desencadeia outros sintomas extraintestinais. 

  • Diagnóstico: é feito através de uma retossigmoidoscopia com biópsia;
  • Tratamento: a princípio é clínico e usa-se medicação para controlar a inflamação.

4. Obstipação

Esta é uma patologia na qual o paciente apresenta dificuldades de evacuar, assim, os sintomas apresentados são dores abdominais e desconforto. Ela é tratada como a apresentação de vários sintomas e não como uma doença em si. 

No entanto, pode-se requerer uma investigação maior e um diagnóstico que seja mais específico. Em grande parte dos casos seu acontecimento aparece por conta da dificuldade de trajeto do bolo fecal em direção ao reto. 

O diagnóstico quase sempre é feito de modo clínico e o tratamento geralmente acontece por meio de uma ingestão maior de fibras e água. Se ao adotar essas medidas, houver uma melhora, então a suspeita acaba sendo confirmada.

 Outro estímulo para o tratamento desta patologia, é a realização de exercícios físicos para ajudar no estímulo do trajeto do bolo fecal.

 

Por que é preciso dar atenção ao tratamento de DII

As doenças inflamatórias intestinais são males que, normalmente, são do tipo crônico. Veja quais são as 4 mais comuns e os tratamentos usados.

As doenças inflamatórias intestinais muitas vezes não recebem a atenção que deveriam. Muito se parte do pensamento de que é algo passageiro e que logo vai embora.

No entanto, nem sempre é assim. Muitas vezes o agravamento de alguns sintomas comuns, pode indicar o aparecimento de algo muito mais grave, como por exemplo o câncer de intestino ou colorretal.

Deve-se dar uma atenção especial principalmente para aquelas doenças infecciosas. Isso porque as lesões que elas provocam podem acabar interferindo na qualidade de vida do paciente.

Portanto, o que acontece a longo prazo é o avanço da doença e, muitas vezes, um diagnóstico de câncer nas áreas que ficaram lesionadas.

Por isso que ao menor sinal de desconforto contínuo, procure um especialista para que ele prescreva alguns exames para a investigação mais detalhada da doença.

Somente assim se torna possível saber qual o melhor tipo de tratamento e cuidado seguir, para que se possa preservar a vida deste paciente. Por fim, vimos então ao longo deste artigo :

  • Algumas das principais doenças inflamatórias intestinais;
  • Suas causas;
  • Etiologia;
  • Quadro clínico;
  • Diagnóstico;
  • Tipo de tratamento ideal.

Mostramos também os motivos para cuidar e dar uma atenção maior ao aparecimento desses sintomas para que ele não piore e se transforme em um câncer. O cuidado nesta parte do corpo é muito delicado.

Uma vez que a pessoa tenha o diagnóstico de câncer confirmado, ele se torna mais delicada ainda, pois a quimio não é um tratamento suave.

Sendo assim, prevenir é a melhor forma de lidar com possíveis doenças. Gostou deste artigo? Nos conte então sua opinião e compartilhe-o.

 

O Junho Laranja existe para levar a conscientização sobre a leucemia e anemia

Junho Laranja: combate e prevenção a anemia e leucemia

O Junho Laranja chegou e com ele a campanha de conscientização para o combate e prevenção da anemia e da leucemia. Essas doenças relacionadas ao nosso sistema circulatório podem trazer consequências muito negativas para a vida das pessoas. 

Para evitar isso, o diagnóstico precoce é fundamental. Então, separamos aqui um material com tudo que você precisa saber sobre elas e como se cuidar.

O que é Junho Laranja?

A anemia e a Leucemia são doenças relacionadas ao sangue, que atingem milhões de pessoas ao redor do mundo. Com o intuito de criar hábitos de prevenção e tratamento, foi instituído o chamado Junho Laranja.

É comum confundir as duas por ambas serem doenças que ocorrem na corrente sanguínea. Apesar disso, são muito diferentes e por isso, vamos explicar aqui as duas doenças e a relação entre as duas. 

Anemia 

Você sabia que cerca de 30% da população mundial sofre de anemia? Essa doença ocorre quando a quantidade de hemoglobina no sangue está abaixo do ideal. 

Quando isso acontece, há uma redução no fluxo de oxigênio, fazendo com que menos oxigênio chegue aos nossos órgãos. É uma doença que possui várias causas, sendo sempre o resultado de alguma condição ou de alguma doença.

Em geral, a causa mais comum da anemia é devido a carência nutricional, podendo ser gerada por carência de ferro, zinco, proteínas e vitamina B12. O tipo mais comum tem a falta de ferro como origem.  

Entretanto, a anemia pode ser também hereditária. Nesses casos, ela ocorre devido a alterações genéticas na produção do glóbulo vermelho, da hemoglobina e das enzimas responsáveis. 

Uma das causas mais comuns é a talassemia, ou anemia do mediterrânio, que é mais frequente na população com ascendência italiana, libanesa e portuguesa. Mas, há também a anemia falciforme.

Os sintomas da anemia incluem fraqueza, falta de ar, tontura, palidez e falta de apetite. Esses sintomas variam muito, tendo pessoas que sentem sintomas mais intensos como palpitações no coração.

Leucemia 

A leucemia é na verdade um tipo de câncer que ocorre nos tecidos que formam o nosso sangue, ou seja, na medula óssea. O grande perigo da leucemia é que ela pode ser agrupada rapidamente.

Logo, fazendo com que a doença evolua muito rápido, tornando-a muito grave. É uma doença maligna que, na maioria das vezes, não possui origem conhecida

Ela ocorre nos glóbulos brancos e é caracterizada pelo acúmulo de células malignas e doentes na medula óssea. Lá estão as células que produzem os leucócitos, as hemácias e as plaquetas.

Isso vira um problema, pois eles passam a ser produzidos por células doentes. Essa célula é, na verdade, uma célula cancerígena, que se multiplica rapidamente, substituindo todas as células saudáveis da medula óssea. 

Os principais tipos de leucemia são: 

  • Leucemia mieloide aguda (LMA): Atinge as células mieloides e crescem muito rápido, comum em adultos por aumentar com o tempo, mas também ocorre em crianças;
  • Leucemia mieloide crônica (LMC): Atinge as células mieloides mas se move mais lentamente, atingindo principalmente adultos;
  • Leucemia linfoide aguda (LLA): Atinge células linfóides e é muito rápida, sendo o tipo mais comum em crianças e jovens, até os 18 anos de idade;
  • Leucemia linfoide crônica (LLC): Atinge as células linfoides e se desenvolve lentamente. Em geral, atinge pessoas com mais de 55 anos.

Em geral, as leucemias crônicas são assintomáticas, apesar de ser possível notar um aumento no tamanho do fígado e do baço. Além disso, o paciente pode sentir muito cansaço e emagrecer muito em pouco tempo. 

Já as leucemias agudas podem ser mais agressivas e ter muitos sintomas, como febre, cansaço, falta de ar, emagrecimento e suor noturno.

Qual é a relação entre as duas doenças?

Ambas são doenças que atuam na nossa circulação sanguínea. Mas, muitas pessoas tendem a achar que a anemia pode virar uma leucemia, o que não é verdade. Além disso, não tem como evitar a leucemia, pois não sabemos até hoje exatamente o que a causa. 

O que pode ocorrer é o contrário. A anemia pode ser um dos sintomas da leucemia. Então, quando você faz um exame e vê que está com anemia, é bom conferir se é apenas uma anemia ou um sintoma de leucemia.

Como é o tratamento e o diagnóstico dessas doenças?

Tanto quando falamos de leucemia, quanto de anemia, o diagnóstico precoce é muito importante. Quando estamos falando da anemia, se você passa muito tempo sem diagnosticar, vai ficar cada vez mais fraca. 

Então, um problema que poderia ser resolvido de forma simples, poderá se tornar em uma situação mais complexa a resolver.

Já a leucemia possui chances maiores de cura quando você diagnóstica no início, antes que as células cancerígenas se espalhem muito. 

Em ambos os casos o diagnóstico é feito por um exame de sangue. Para o diagnóstico de anemia é vista a concentração de hemoglobina, que pode ser observada em um exame de rotina, no hemograma. 

A leucemia também é possível ser detectada no hemograma pelo aumento do número de leucócitos. Caso isso ocorra, devem ser feitas outras análises laboratoriais, para confirmar a alteração e o diagnóstico, como por exemplo o exame da medula óssea.

O tratamento da anemia varia muito de acordo com a sua causa, e é possível resolvê-la com simples reposição vitamínica. Já a leucemia é mais complicada e envolve tratamentos complexos como poliquimioterapia, por exemplo.

Além de um controle das infecções e hemorragias. Em muitos casos, é preciso um transplante de medula óssea para o paciente ficar curado da doença.

Importância do Junho Laranja no diagnóstico

O Junho Laranja ajuda a divulgar os sintomas das doenças e a relação entre as duas, para possibilitar um diagnóstico rápido. Além de mostrar a importância da visita de rotina ao seu médico.

E aí, você esclareceu as suas dúvidas sobre anemia e leucemia? Se sim, compartilhe também com seus amigos e familiares. 

 

Este artigo é meramente informativo e não substitui uma consulta com um profissional da área oncológica.

 

 

Apesar de pouco falado, o câncer de pênis é um mal bastante comum. Entenda tudo sobre seus sintomas, principais causas e tratamentos utilizados.

8 sintomas de câncer de pênis

O câncer de pênis é uma doença que em sua maioria atinge homens acima dos 50 anos, podendo também atingir os mais jovens. Infelizmente esse é um problema muito comum.

Uma das suas principais causas têm relação socioeconômica e falta de instrução. Isso porque a má higiene íntima contribui bastante para o aparecimento da doença.

Além disso, um prepúcio estreito é um fator que desencadeia a predisposição ao câncer peniano. Em território brasileiro, esse tipo de câncer atinge 2% dos tipos de tumores em homens.

Se você quer saber mais sobre essa doença, suas causas, e quais formas de prevenir isso, continue lendo este conteúdo.

Leia mais: Quais os principais sintomas do câncer nos testículos?

O que é câncer de pênis?

O câncer no pênis como dissemos, é um tipo de tumor raro que se manifesta em homens mais velhos, a partir dos 50. Uma das principais queixas e manifestações clínicas é a ferida na glande ou úlcera frequente.

A tumoração na glande, prepúcio ou corpo do pênis também é algo que aparece bastante. Sendo assim, havendo algum desses sinais junto a uma secreção branca, pode-se indicar um câncer de pênis.

É imprescindível que se consulte um especialista para confirmar um diagnóstico. Quando se encontra ínguas na virilha, este pode ser um sinal de que a doença está progredindo.

O diagnóstico quando feito em estágio inicial pode apresentar altas taxas de cura. No entanto, grande parte dos pacientes demoram para procurar um médico.

Portanto, qualquer tipo de lesão que venha a existir, deve ser rapidamente avaliada por um médico. Em especial aquelas que evoluem lentamente e que não costumam responder aos tratamentos.

Em todo tipo de lesão para que se possa ter certeza do diagnóstico, é preciso passar por uma biópsia e passar por análise para que se possa então saber o diagnóstico final.

Leia também: Quem tem câncer pode ter relação sexual?

Quais os sintomas?

os sintomas vão do aparecimento de nódulos no corpo do pênis até o mau cheiro

Grande parte das vezes, o primeiro sinal de alerta que indica a presença de um câncer é a alteração da pele do pênis, em especial onde fica a glande ou o prepúcio. Dentro dessas alterações, pode-se observar:

  1. Uma mudança de cor;
  2. Nódulos;
  3. Feridas;
  4. Protuberâncias;
  5. Edemas;
  6. Lesões;
  7. Secreção;
  8. Mau cheiro.

As feridas não costumam ser dolorosas, por isso que muitas vezes os homens demoram para ir a uma consulta médica e demoram a descobrir o diagnóstico. O incômodo maior pode se dar por conta do inchaço na extremidade do pênis. Sendo assim, mais uma vez, é muito importante que a procura por um médico seja feita.

Como é feito o tratamento?

O tratamento depende muito da extensão que se encontra o tumor e o quão comprometida as ínguas estão. A partir disso, pode-se saber se o tratamento com radioterapia, quimioterapia ou cirurgia serão o suficiente.

A cirurgia é feita mais para que se tenha um controle local da doença. O diagnóstico precoce é vital para que se possa evitar o crescimento desse tipo de câncer.

Isso porque através dele evita-se que o pênis seja amputado, trazendo então um maior desconforto ao paciente e consequências físicas, sexuais e também psicológicas. Quanto mais cedo o paciente se dirigir ao médico especialista, maior será sua chance de cura.

Como se prevenir do câncer peniano?

Uma maneira de fazer a prevenção quanto a essa doença é através de uma limpeza adequada diariamente com água e sabão, em especial, depois de ter relações sexuais. Esse ensinamento deve vir desde criança, pois os bons hábitos de higiene íntima preservam e aumentam a qualidade de vida do indivíduo.

A cirurgia para a fimose também é um meio de se prevenir e evitar sujeiras na área. A operação é algo bastante simples e rápida, não precisa nem mesmo de internação.

A falta de uso de preservativo durante a relação também faz com que as chances de desenvolvimento da doença apareçam, ainda mais porque o HPV é um dos responsáveis pelo câncer de pênis.

Outros métodos de pesquisa sobre o câncer de pênis

O médico oncologista Dr. Luís Eduardo Werneck teve uma grande participação quanto a doença. Isso porque sua especialização é em Cancerologia Clínica pela SBC.

Além de atuar no corpo médico do Hospital Israelita Albert Einstein de São Paulo, ele também dirige uma clínica de oncologia no estado do Pará.

Luis Eduardo possui graduação por meio no Centro Universitário Tocantinense Presidente Antônio Carlos e possui os títulos de Mestre e Doutor em Ciências da Saúde pela FMABC.

Dentro de toda sua experiência médica em oncologia clínica, o doutor também desenvolveu várias linhas de pesquisa nas áreas de epidemiologia, entre outros fatores ligados aos câncer. Sendo assim, o Doutor teve uma participação muito importante no que se diz respeito ao diagnóstico mais avançado da doença. 

Este estudo se chama Hércules e tem como foco fazer a detecção de um câncer metastático ou em estágio muito avançado para que se possa ter uma nova opção de tratamento.

Esse ensaio clínico Hercules pretende fazer com que uma avaliação no uso de imunoterapia relacionada à quimioterapia tradicional seja eficaz e seguro como uma terapia de primeira linha de tratamento.

Sendo assim, este se trata de um ensaio em fase II que envolve um pequeno grupo de pacientes, onde será necessário que se preencha os seguintes critérios:

  • Pacientes homens com 18 anos ou mais;
  • Diagnóstico de câncer em estado avançado ou em nível metastático;
  • Que não tenha sido exposto a nenhum tipo de tratamento.

Dessa maneira, através desse estudo, poderá ter a possibilidade de fazer com que a doença ganhe novos meios de tratamento.

Conclusão

Por fim, pudemos ver então ao longo deste conteúdo, o que é o câncer de pênis, quais são suas causas de desenvolvimento. Tal como quais os meios de prevenir e qual idade ele costuma acontecer nos homens.

Marketing médico: 3 dicas para você usar bem o Instagram

Saber se utilizar do marketing médico é um grande benefício para que se possa ter um maior reconhecimento do próprio trabalho mediante as outras pessoas. Mesmo que o marketing boca a boca em relação à área médica ainda seja uma das melhores maneiras de você atrair um público, hoje em dia, só ele não basta. 

Por isso que muitos profissionais estão se utilizando das redes sociais para se comunicar com seus pacientes em potencial e atrair mais atenção ao que fazem.

O único problema quanto a isso é que a ferramenta é usada de modo equivocado e ainda se tem muitas dúvidas em relação ao seu uso. Portanto, veja mais sobre este assunto aqui, e como você pode contornar isso.

 

Como fazer um bom marketing médico?

Uma das grandes e melhores vantagens de usar as redes sociais vem pelo fato delas serem completamente gratuitas. Então, qualquer pessoa pode ter acesso a essa página. O Instagram, principalmente, possui como vantagem um bom sistema de visualização.

Esse que não precisa necessariamente ter uma promoção paga para que ele alcance bem outras pessoas. Ao contrário de outras redes sociais, você consegue ter um bom tráfego orgânico. Além desse fator, os recursos que a própria plataforma oferece são ótimos, pois você consegue:

  • Responder cada comentário;
  • Permitir que suas publicações sejam enviadas;
  • Deixar que as pessoas salvem seus posts;
  • Promover uma interação maior com seus seguidores.

Apesar de gratuita e possuir muitos benefícios, para os médicos é necessário que haja um certo bom senso. Um começo é se adequar quanto às regras do CFM para que não haja qualquer infração. A área de saúde passa por uma série de restrições, e é preciso que se leve a sério por toda a categoria. Algumas das diretrizes são:

  • Informar valores das consultas e dos tratamentos médicos;
  • Fazer anúncio de novos equipamentos e técnicas para valorização do consultório;
  • Expor os pacientes mesmo que eles autorizem isso;
  • Divulgar técnicas exclusivas;
  • Fazer atendimento à distância.

Além disso, é mais que necessário que seu tipo de conteúdo seja algo único e que tenha relevância para quem te segue. Por isso, apenas seu conhecimento não basta, é preciso ter bom senso.

 

Como ter um melhor resultado com marketing médico?

o-marketing-medico-instagram

Para que então, você consiga ter bons resultados e não quebrar nenhuma regra, é preciso que se tenha um certo planejamento sobre o tipo de conteúdo que você quer abordar, veja abaixo:

1. Planeje sua pauta

Antes de mais nada, é necessário que você mude sua conta para um perfil profissional. Assim, você terá uma melhor noção sobre métricas e alcance. Isso é importante porque cada perfil possui um público-alvo, então você deve se basear de maneira personalizada no seu tipo de conteúdo para os seus seguidores.

Pense então sobre que tipo de postagem é mais relevante e estude o horário ideal em que seu público receberá seu conteúdo, para que assim tenha melhores chances de alcance.

2. Interaja com seu público

Independentemente de qual setor da área médica você trabalhe, as pessoas sempre terão algum tipo de dúvida acerca de algo que você falou ou mostrou. Sendo assim, para que você tenha maior e melhor visibilidade com seu trabalho nas redes sociais, é preciso que você separe um tempo para responder e interagir com essas pessoas.

Ainda que não seja um retorno imediato, a partir do momento que alguém deixa uma dúvida, seja nos comentários, seja na caixa privada, elas acabam criando uma expectativa de retorno.

É natural que na rotina profissional o médico não tenha muito tempo de se dedicar às redes sociais. Então, se for de interesse pessoal, ter uma pessoa que cuide desta parte pode aliviar bastante as responsabilidades.

3. Identifique o seu público alvo

Uma das grandes vantagens do Instagram, por exemplo, é poder limitar o alcance que você quer dar a suas publicações. E isso se dá por um motivo.

Apesar de querer um reconhecimento, provavelmente o que você deseja é cativar mais clientes para si. Então, não faz sentido achar que pessoas de um lugar muito longe irão procurar seus serviços.

Portanto, pensar em quem será o seu público-alvo é fundamental para realizar a definição de estratégias. Então deixe seu perfil de acordo com aquilo que você espera.

Por exemplo, coloque sua localização na sua biografia, segmente seu público nas cidades próximas de você, e realize seus anúncios.

A técnica do anúncio é legal para que seu conteúdo chegue a mais pessoas e assim, você consiga obter o resultado que espera, tanto em retenção de cliente quanto em maior visibilidade.

 

Por que um médico deve utilizar as redes sociais?

Dentre os motivos para que um médico utilize das redes sociais, os principais que podem ser citados são:

  • Ampliação de sua autoridade;
  • Alcance maior de clientes;
  • Divulgação de informações relevantes;
  • Ser lembrado como referência em sua área.

Dentre as principais especialidades que podem se destacar no uso do Instagram como uma boa ferramenta de marketing, estão os cirurgiões plásticos, nutricionistas, endocrinologistas, dermatologistas, etc.

Outro setor também que vem ganhando muito destaque na área médica são os obstetras, pediatras e ginecologistas, principalmente porque essas são áreas de muitas dúvidas.

Então, para que você possa ter uma grande audiência, faça uso das ferramentas do Instagram, como os destaques para responder às dúvidas frequentes. Além do uso do reels para vídeos rápidos e informativos e das hashtags para maior alcance.

Sabendo o que usar, a hora que usar e o público certo, certamente suas redes crescerão e você terá mais visibilidade, conseguindo assim um marketing médico de qualidade

Por fim, vimos então algumas dicas de como você pode promover sua página, de modo que você consiga atrair a atenção do público desejado para si. Além das dicas já citadas, você pode:

  • Manter seu perfil sempre atualizado;
  • Mostrar sempre conteúdos relevantes;
  • Postar imagens atrativas e interativas, seguindo as regras do CFM;
  • Utilize as hashtags;
  • Planeje conteúdos para que você consiga ter publicações com uma certa regularidade.

Procure por perfis que se pareçam com aquilo que você pretende alcançar e faça uma análise dos principais pontos abordados por esses perfis.

Gostou deste conteúdo? Deixe aqui seu comentário e compartilhe-o com mais profissionais dessa área.

 

O acompanhamento psicológico de pacientes autistas no tratamento contra o câncer

O tratamento contra o câncer é a coisa mais importante de se fazer nos pacientes que descobrem a doença. Além do tratamento com medicação, é importante ter um acompanhamento psicológico. E quando o paciente possui uma condição especial, como quando se trata de pessoas com autismo?

Por um lado, se o tratamento coloca esperanças na vida do paciente sobre como ele pode vir a melhorar, a doença, por outro lado, mexe muito com a saúde da pessoa.

E não só os aspectos físicos, mas também emocionais. O câncer é uma doença que deixa qualquer um abalado e o seu tratamento é bastante exaustivo.

Tratamento contra o câncer em pessoas autistas

Como falamos, o tratamento é uma batalha diária na qual se exige muita força e autocontrole do paciente. 

Quando ele acontece em pessoas com condições especiais, se faz mais necessário ainda o acompanhamento de outros fatores médicos na vida do paciente, como o caso da psicologia.

Por exemplo, pacientes autistas sofrem um distúrbio complexo e geneticamente heterogêneo que sempre dificultou muito a sua identificação em cada paciente. Esse paciente por si só e pela sua condição genética acaba fazendo que seja necessário um cuidado maior com sua saúde mental.

Principalmente porque o desenvolvimento da pessoa com autismo, comparado a pessoas sem esta condição, é um pouco mais atrasado. Então para que se tenha uma qualidade de vida boa, é necessário que inúmeros acompanhamentos sejam realizados com esse paciente.

O autismo aparece de maneira muito peculiar em cada paciente. Alguns são mais brandos, outros mais agressivos, e o tipo de acompanhamento que essa pessoa terá, dependerá disso.

O distúrbio não é algo que aparece de maneira simples na vida das pessoas. Portanto, é inegável que ela tenha que depender de outros profissionais, como: 

  • Psicopedagogos;
  • Terapeutas;
  • Neurologistas.

Por isso, acaba sendo indispensável o aspecto multidisciplinar para que haja uma comunicação conjunta. A psicologia atua aqui como base para esses profissionais.

Pacientes com autismo geralmente apresentam dificuldades em sua comunicação e na interação social, possuindo um repertório bastante restrito de seus interesses. Essas condições fazem com que o paciente sofra e se esgote tanto físico como emocionalmente.

Pacientes com câncer

Ao ser diagnosticado com câncer, isso passa a ser algo bastante incômodo não só para as pessoas como também para o familiar dessa pessoa. As manifestações emocionais mais comuns de pessoas que recebem o diagnóstico da doença, geralmente são:

  • Ansiedade;
  • Esgotamento;
  • Alteração no sono;
  • Relacionamentos conflituosos;
  • Vulnerabilidade;
  • Entre outras coisas.

Um paciente com autismo já possui uma relação muito difícil com outras pessoas. Portanto, sua reação com o câncer pode acabar se agravando.

Dentro do cenário oncológico, ter um acompanhamento psicológico fará com que a equipe multidisciplinar que está cuidando do paciente tenha uma visão melhor sobre o caso.

Até mesmo na maneira como o paciente está reagindo. O câncer e o tratamento aplicado a ele, geralmente, costumam ser agressivos.

Portanto, ele impactará a vida do autista de outras maneiras, podendo dificultar mais o seu dia a dia. O psicólogo é então a pessoa que fará a ponte entre paciente, médico e familiares.

Através dos diagnósticos, exames, exercícios se faz possível saber o que se passa. Principalmente para aqueles que possuem autismo severo.

O acompanhamento psicológico

O tratamento contra o câncer em pessoas autistas e com outras necessidades especiais tem suas particularidades. Entenda mais sobre o assunto!

No atendimento psicológico para pacientes em tratamento contra o câncer, a função principal do psicólogo é fazer com que o paciente se adapte aos seus limites. Portanto, em tudo aquilo que envolve a mudança por conta da doença e a adesão ao tratamento. 

Ele tem como função fazer o manejo da dor e do estresse associado a isso. O profissional, além disso, prepara o paciente para que ele receba melhor os procedimentos a serem feitos e que costumam ser bastante invasivos e dolorosos.

Portanto, o terapeuta age como alguém que é facilitador e que vai agindo nas questões de melhoria de vida do paciente. Dentro do trabalho realizado junto ao tratamento de câncer são abordadas questões que envolvem pontos psicossociais que envolvem o adoecimento que o câncer traz.

Para aqueles pacientes que recebem o diagnóstico na fase inicial, o acompanhamento psicológico se faz vital para dar um suporte maior nas fases que sucedem a notícia, por exemplo:

  • Diagnóstico inicial;
  • Más notícias;
  • Mudanças no tratamento;
  • Expectativas do paciente;
  • Resultados;
  • Processos terminais.

Aqui, o psicólogo vai atuar como um estrategista que ajuda não só o paciente, como também a família a entenderem tudo o que se passa e a enfrentarem esse processo.

Curiosidades sobre esse atendimento

Os pacientes autistas possuem um índice muito mais elevado de mutações oncogênicas mas que, em paradoxo, possuem taxas substanciais menores de câncer. 

Esse achado tem sido estudado para que se possa tratar o autismo por meio do tratamento de câncer. O estudo feito em duas partes investigou sobre os índices aumentados da mutação do DNA com o desenvolvimento do câncer.

Uma análise retrospectiva que envolveu mais de 12000 pacientes, revelou que pacientes com autismo possuíam uma chance de 90% a menos de desenvolver câncer.

Este é um efeito mais pronunciado em mulheres. A pesquisa teve como finalidade fazer um reaproveitamento de tratamentos para melhorar o aspecto do autismo.

Esta pesquisa *foi publicada digitalmente na data de 2 de março de 2016* pelo periódico PLOS ONE para quem tiver interesse em saber mais sobre o assunto. Por fim, muitos são os fatores que o acompanhamento psicológico pode ajudar em pacientes autistas.

 

Conclusão

Vimos então um pouco do que era o autismo, quais as dificuldades essas pessoas apresentam durante o seu tratamento contra o câncer e o motivo de um psicólogo ser fundamental.

Não se pode negligenciar esse tipo de tratamento em nenhum momento, principalmente se tratando de um paciente autista. O psicólogo vai atuar então no meio desse tratamento, como alguém que fará a ponte para o restante da equipe e o paciente.

Sendo assim, é alguém vital durante todo processo e também na vida desse paciente. Nos conte o que achou deste artigo e compartilhe-o.

Oncohematologia: tudo o que você precisa saber sobre a especialidade

A oncohematologia, que também é conhecida como oncohemato, se trata de uma subespecialidade médica que realiza o tratamento de doenças malignas do sangue. De acordo com o INCA, um dos tipos de doenças sanguíneas mais conhecidas é a leucemia.

Essa atinge cerca de 5.920 homens e 4.890 mulheres a cada triênio. Já o mieloma atinge mais de 2.800 pessoas, sendo que grande parte delas acabam descobrindo essa doença de forma tardia, geralmente um ano após os primeiros sintomas.

Dessa maneira, a especialidade busca entregar um tratamento mais focado para essas pessoas que possuem algum tipo de complicação no sangue. Oferecendo assim um diagnóstico precoce.

 

Como é realizado o trabalho da área de oncohematologia? 

Oncohematologia: tudo o que você precisa saber sobre a especialidade

Por se tratar de uma área bastante complexa, a oncohematologia atua junto de diversas outras especialidades médicas e abordagens metodológicas. Ou seja, para que se possa realizar um diagnóstico da doença.

Sendo assim, ela pode conter as abordagens genéticas e também as bases moleculares do câncer, fazendo com que um tratamento específico possa ser melhor orientado. Quando ocorre uma mudança da base genética, o oncohematologista pode acabar fazendo o diagnóstico e estipular o risco da doença.

Além disso, pode oferecer um tratamento individual levando em conta o tipo de câncer e a resposta terapêutica de cada paciente. De acordo com a ABRALE, grande parte dos pacientes tiveram algum tipo de dificuldade para com o seu diagnóstico.

Sendo assim, a oncohematologia é um setor mais que necessário para tornar o trabalho de diagnóstico precoce mais otimizado e relevante. Por isso que grande parte dos estudos já feitos nessa área dão foco no diagnóstico precoce e na abordagem um pouco mais personalizada de cuidados diferentes de cada doença.

Quais profissionais trabalham na oncohematologia?

Essa é uma área muito importante, tanto que diversos profissionais fazem parte dela e trabalham a fim de que possam identificar rapidamente uma doença e fazer um diagnóstico precoce.

Dependendo de qual tipo de enfermidade for, os tratamentos acabam sendo com transfusões de sangue ou até mesmo o transplante de medula. Por conta disso, diversos profissionais se juntam em prol da identificação eficiente dessas doenças nos pacientes. A especialização conta com:

  1. Profissionais de oncologia;
  2. Hematologia;
  3. Especialistas em leucemia e mieloma múltiplo.

Dentro dessa área também é muito importante a inclusão de psicólogos para que possa haver um cuidado com a saúde mental dos pacientes. Principalmente porque um diagnóstico de câncer traz à tona inúmeros sentimentos como o medo, angústia, ansiedade e até mesmo a depressão.

Outros profissionais que atuam de maneira direta no tratamento de oncohematologia são os enfermeiros, que dão todo o apoio e suporte para os médicos.

Qual o maior centro de oncohematologia?

Para que se possa ter um maior conhecimento acerca do assunto e um melhor diagnóstico para o tratamento de câncer, a Oncológica do Brasil oferece o maior serviço do estado do Pará.

Sendo assim, a unidade está pronta para atender, realizar diagnósticos e cuidados com os pacientes que possuem doenças oncohematológicas. Por conta dessa doença se tratar de algo silencioso e difícil de prevenir, ter o diagnóstico precoce é o maior aliado no combate à doença.

Além disso, a Oncológica acaba oferecendo uma equipe de alta especialização para o tratamento e atendimento único dos pacientes. Para que se possa acolher os pacientes da melhor forma e de modo completo garantindo o foco no indivíduo, todos os casos acabam sendo tratados com uma equipe.

Essa equipe conta com os mais diversos profissionais, como já citamos anteriormente, para que eles ajudem no processo de diagnóstico do paciente. Em geral, contar com uma equipe multidisciplinar ajuda os especialistas a tomarem decisões mais precisas sobre o tipo de tratamento do paciente.

O atendimento é feito mediante agendamento prévio no site. Na página, existe uma lista de vários profissionais que o paciente pode optar. Um setor de oncohematologia possui vários setores complementares para que se possa ter um melhor suporte no:

  1. Diagnóstico;
  2. Tratamento;
  3. Acompanhamento do paciente.

Alguns desses setores são:

  1. Laboratório de hematologia;
  2. Banco de cordão umbilical;
  3. Laboratório de terapia celular;
  4. Banco de tumores e célula;
  5. Clínica de pós- transplante de medula.

Pode-se encontrar um melhor meio de tratar esses pacientes, para que eles tenham uma melhora rápida e uma qualidade de vida mais relevante.

 

Principais doenças tratadas pelo setor de oncohematologia 

Oncohematologia: tudo o que você precisa saber sobre a especialidade

Abaixo, uma lista variada de doenças cancerígenas que acometem o sangue e que, por isso, são de responsabilidade da oncohematologia:

1. Leucemia

A leucemia é uma doença que atinge os glóbulos brancos, de fonte desconhecida, sua característica principal é a retenção de células cancerígenas na medula. Desse modo, acaba-se tendo uma destruição das células saudáveis. Há, hoje em dia, uma categoria com mais de 12 tipos de leucemias em catálogo.

2. Mieloma múltiplo

O mieloma múltiplo é uma doença que atinge as células plasmáticas de uma pessoa. Dessa maneira, ele produz um anticorpo de maneira anormal.

Por conta desse crescimento em excesso, pode-se haver um desalojamento das células normais do sangue e uma carência dos glóbulos vermelhos. Assim, a anemia é causada junto com uma diminuição de plaquetas, o que ocasiona uma hemorragia e vários hematomas no paciente.

3. Linfomas

O linfoma se trata de um câncer que atinge o glóbulo branco, células estas que ficam responsáveis por realizarem o combate às infecções. Em geral, a doença é marcada por dois tipos: o linfomas de Hodgkin e os que não são de Hodgkin. O primeiro acaba sendo o mais comum dos casos.

Conclusão

Por fim, pudemos ver então um pouco sobre o setor de oncohematologia e sua especialidade, que é o tratamento de pessoas com doenças no sangue.

Por acabar sendo uma área complexa, necessita-se de uma junção de outros tipos de abordagens e competências profissionais.

Desse modo, pode-se atuar melhor na procura de um diagnóstico final preciso e eficaz. A oncohematologia permitiu que fosse possível agrupar pacientes de acordo com seus perfis.

Sendo assim, pode-se encontrar uma resposta terapêutica similar para esses casos. A existência desse tipo de especialidade é muito importante levando em conta sua eficiência.

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Informar os direitos legais do paciente com câncer é uma função essencial das equipes médicas. Veja a importância deste assunto e como tratá-lo!

Quais são os direitos do paciente com câncer? Saiba como orientar a sua equipe

Saber os direitos do paciente com câncer é fundamental para que uma equipe cumpra com um bom trabalho na vida do mesmo. O câncer está classificado como uma das principais causas de morte no mundo. 

No Brasil, de 2018 para 2019 foram trabalhados mais de 600 mil casos. Diante dessa situação, é fundamental que tanto o paciente quanto a equipe cuidadora saibam que o indivíduo possui direitos garantidos por lei.

Esses direitos precisam ser cumpridos e não violados. Portanto, para que haja uma maior compreensão sobre o assunto, abordaremos sobre ele aqui neste conteúdo.

 

Quais são os direitos do paciente com câncer?

Passar por um câncer é uma batalha árdua e em momentos difíceis é necessário que as pessoas mantenham a calma para que encontrem um melhor caminho. Além do principal problema, que é a saúde, outras coisas entram em questão, como a situação financeira de cada paciente.

Isso porque a doença necessita de cuidados específicos, consultas especializadas, medicamentos caros, entre várias outras coisas. No entanto, a legislação brasileira assegura alguns benefícios para facilitar a vida dessas pessoas e colaborar então com o custo do tratamento.

Abaixo, destacamos alguns desses direitos para que a equipe esteja ciente e informe o paciente sobre aquilo que ele pode recorrer.

1. Auxílio-doença

Os pacientes que desenvolveram câncer possuem direito, assim como qualquer trabalhador segurado pelo INSS, ao auxílio-doença por incapacidade de trabalho.

A única diferença aqui, é que para os pacientes com câncer, não se faz necessário que a carência se cumpra. Sendo assim, se o paciente entrou ontem no INSS e descobriu a doença hoje, ela não precisa desse período.

2. Saque do FGTS e do PIS/Pasep

Existe lei de n° 8.922 de 1994 que faz a autorização da movimentação da conta do trabalhador com câncer ou que tenha um parente com câncer.

Para que se possa ter esse direito, se faz necessário que o paciente apresente um atestado médico, de acordo como deve ser, com carimbo e assinatura médica. O atestado não pode ser superior a 30 dias e nele deve constar o diagnóstico do paciente e o seu estado clínico.

Além disso, o requerente precisa ter uma carteira de trabalho e um cartão cidadão. O pedido deve ser realizado em uma agência da Caixa Econômica Federal.

3. Isenção do imposto de renda

Pessoas com doenças mais graves, como o câncer, que possuem relação ao tempo de aposentadoria, pensão ou reserva podem ficar isentas do Imposto de Renda.

Esse benefício deve ser solicitado junto à fonte pagadora com o laudo médico oficial da mesma. No entanto, ele não cabe em aluguéis de imóveis ou investimentos.

4. Prioridade em processo

O paciente com câncer também pode fazer uma solicitação ao juiz ou a um órgão público a prioridade na tramitação de processos jurídicos ou administrativos.

 5. Acesso ao SUS

Não é novidade, mas os pacientes com câncer podem recorrer ao SUS pois lá é feito o diagnóstico e também toda parte de tratamento do paciente com câncer. Esse é um direito para os pacientes diagnosticados com neoplasias malignas no seu primeiro tratamento no SUS em um prazo de até 60 dias a partir do diagnóstico.

Se este prazo não tiver sido respeitado, a indicação então é solicitar o cumprimento dele por meio de vias administrativas, como a ouvidoria do hospital ou a secretaria estadual de saúde.

6. Reconstrução de mama

Para mulheres que passaram pelo câncer de mama e tiveram que fazer a retirada dos seios, um direito estipulado a elas é poder fazer a reconstrução.

Esse direito pode ser adquirido tanto no SUS como em planos de saúde particulares. Geralmente, nenhum valor acaba sendo cobrado por isso.

7. Compra de veículos

Os pacientes com câncer possuem meios de obter isenções que se referem ao imposto da aquisição de um veículo. Nos casos de pacientes que possuem alguma deficiência física nos membros inferiores ou superiores que impedem a pessoa de dirigir, pode-se fazer um requerimento também.

Deve-se realizar este requerimento por meio de um laudo médico, somente assim será garantida a isenção do imposto sobre produtos industrializados para compra de carros.

 

Orientações gerais dos direitos de pacientes com câncer

Informar os direitos legais do paciente com câncer é uma função essencial das equipes médicas. Veja a importância deste assunto e como tratá-lo!

Nem todo câncer dá direitos especiais para as pessoas, somente aqueles caracterizados como neoplasias malignas. Portanto, o paciente antes de querer reivindicar os seus direitos, deve se atentar ao diagnóstico do seu tipo de câncer.

Somente por meio do laudo médico é que se pode saber essa informação. Em alguns casos, a perícia médica é feita para que as solicitações sejam aprovadas.

Para ter acesso aos dados médicos do paciente, somente a família e o indivíduo possuirão toda a documentação sobre a doença. Para que se possa dar entrada nos pedidos, se fará necessário apresentar:

  • Laudos;
  • Prontuários;
  • Resultados de exame;
  • Relatórios médicos.

 O paciente deve ter em mãos todos os documentos referentes ao processo de diagnóstico e tratamento do câncer. Assim, quando necessário, ele deverá apresentá-los.

Esses documentos precisam ficar mantidos com a pessoa por pelo menos 5 anos. Cada benefício deverá ter uma solicitação em instituições diferentes.

Portanto, caberá ao médico ou à equipe informar onde o paciente poderá recorrer sobre ele. Em caso de a pessoa não conseguir comparecer, deve-se autorizar um representante por escrito a fazer essa representação pelo paciente.

Essa autorização deve ter reconhecimento em cartório, a chamada procuração. Outro ponto necessário da equipe informar ao paciente é procurar sempre uma segunda opinião.

Ela se faz necessária para sanar dúvidas e ter uma outra visão sobre o caso em que o paciente se encontra.

 

Conclusão

Por fim, vimos então alguns dos direitos do paciente com câncer que ele pode utilizar após o conhecimento de seu diagnóstico. É muito importante passar esse direito para o paciente para que ele tenha noção daquilo que pode acabar sendo oferecido a ele.

Muitas vezes, a equipe médica deixa esse tipo de informação passar, sendo que ela é tão importante quanto descobrir o tratamento ideal daquela pessoa. 

Às vezes, os pacientes não possuem recursos o suficientes e dependem de outras pessoas para poderem se manter durante esse período. Nos conte aqui o que você achou deste conteúdo e compartilhe-o com mais profissionais.