O que seria da medicina sem o médico pesquisador? Não haveria avanços nos tratamentos, descobertas para a cura de doenças, nem evolução farmacêutica. Confira nosso artigo de hoje e veja como este profissional é essencial para o mercado e para a saúde.
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A pesquisa em medicina
Quando se fala em pesquisa científica, é comum imaginar que é uma atividade exclusiva de áreas como biologia, farmácia, bioquímica e até veterinária. No entanto, todas as áreas de formação superior possibilitam o desenvolvimento de linhas de pesquisa, inclusive as áreas de humanas. Com a medicina não poderia ser diferente.
Para ser um médico pesquisador, é preciso ingressar nos programas de pós-graduação – mestrado e doutorado – que são oferecidos pelas universidades. Neles, a pesquisa é desenvolvida levando em consideração o talento do pesquisador e sua afinidade com a academia, além dos recursos disponíveis para o desenvolvimento tanto da instituição, quanto do cientista.
Antes de ingressar, escolha a área de interesse com cautela. Informe-se sobre as disciplinas, sobre os professores e os grupos de estudo, além das linhas de pesquisa viáveis. O networking com possíveis orientadores é interessante para alinhar experiências e expectativas.
Entenda o que faz um médico pesquisador
Basicamente, o médico pesquisador vai aplicar seus esforços para buscar novos conhecimentos em saúde e a respeito de doenças. A pesquisa é o meio utilizado para atingir tais fins.
No que se refere ao mercado de trabalho, o médico pesquisador tem duas vias de atuação: associação com o setor privado e usufruindo de recursos da área de saúde, destinados aos programas de pesquisa.
A oferta e os valores desses investimentos variam conforme a economia vigente. O que influencia diretamente na produção científica, comprovada por meio de artigos. Um estudo foi publicado em 2020, o último feito sobre pesquisa médica brasileira e um panorama da produção brasileira.
Os resultados apontam que, entre 2016 e 2018, foram mais de 237 mil publicações feitas, vinculadas a alguma instituição. Entraram na conta não apenas os artigos, mas resenhas, livros, capítulos de livros e outros documentos de valor científico que atestem e validem a produção nacional em pesquisa médica.
Os números falam:
- O total equivale a 2,6% da produção científica global, no período;
- A área da medicina tem 46 especialidades, 5 delas figuram entre as 10 mais produtivas do país;
- As publicações brasileiras têm alto índice de citações, acima de 3% da média mundial.
São números que merecem reconhecimento pela dedicação destes médicos pesquisadores, contribuindo para a literatura e a credibilidade da ciência nacional em âmbito internacional.
O médico pesquisador na indústria
A indústria é, nos dias de hoje, o segmento com maior entrada de recursos e oportunidades. Um fato interessante é que, na maior parte dos países desenvolvidos, menos de 10% de toda a verba destinada para a pesquisa médica é da iniciativa privada. O Reino Unido é a única exceção, com 25%.
No Brasil, ser bem-sucedido na vida acadêmica, para quem quer fazer a carreira de médico pesquisador ser uma realidade, é preciso ter habilidade para captar recursos para seus projetos.
E a parceria com a indústria serve de incentivo, devido às oportunidades de desenvolver projetos. Só é preciso estar atento ao seguinte detalhe: a liberdade do cientista deve ser respeitada, o projeto precisa ter legitimidade social – possível de ser aplicada na prática.
Gostou do artigo? Com ele, você pode compreender que o médico pesquisador é um profissional essencial no mercado. Sem ele, não seria possível avançar para viabilizar a cura para certas doenças e possibilitar que os medicamentos e os tratamentos se modernizem.
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