Aprenda o que dizer e como apoiar um amigo ou familiar que seja paciente de câncer

Paciente com câncer: 6 formas de apoio após o diagnóstico

Mais que uma doença física, quando o câncer chega na vida das pessoas, ele é visto muitas vezes como uma sentença. Por isso, a saúde emocional é um dos pilares do tratamento do paciente com câncer. Você saberia como agir e o que dizer para um familiar ou amigo com este diagnóstico?

Confira nosso artigo para conhecer algumas boas práticas para poder oferecer todo o seu apoio neste momento delicado. Confira!

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Quando o paciente com câncer é um amigo ou familiar

A boa intenção e a vontade de ajudar estão sempre ali, mas como direcionar as palavras e ações certas para o momento? Será que o certo é viver da forma mais natural possível, como se nada estivesse acontecendo? Mas e as mudanças físicas, falar ou não falar sobre elas.

É complicado mesmo e super delicado, mas este artigo veio para facilitar a sua vida. A primeira coisa que precisa ser reforçada é que, independentemente da relação com o paciente com câncer, algumas regrinhas sociais são importantes de serem seguidas.

O estado emocional é fundamental no tratamento contra a doença e ele, muitas vezes, pode ser a diferença para o sucesso e a sobrevida. A força para isso vem dos tratamentos e medicamentos, principalmente, mas os cuidados e carinho da rede de apoio têm imenso valor e contribuição nesta fórmula.

A você, como integrante desta base de apoio, cabe incentivar, orientar, supervisionar e acompanhar o paciente com câncer. E isso nada tem a ver com assumir os deveres do paciente após o diagnóstico. Você é um fator externo de influência produtiva.

Para abraçar a causa e fazer do jeito certo, a primeira de apoio é a presença. Muitas vezes por não saber como agir, a distância se instala, seguida por um eventual e esporádico contato. Portanto, esteja presente e ouça.

A segunda forma é por meio do estudo. Conheça a fundo o tipo de câncer em questão, o tratamento, assim como as consequências físicas e emocionais. 

Em terceiro lugar, se possível, acompanhe o paciente com câncer nas consultas e procedimentos. Aproveite para tirar dúvidas com os profissionais envolvidos no tratamento. 

É um excelente começo. E para não ter o risco de errar, conheça agora x práticas que não ajudam e nem contam como apoio pós-diagnóstico.

6 coisas que você deve evitar falar

Saiba exatamente o que evitar fazer ou falar quando se dirigir a uma pessoa, próxima ou não, com diagnóstico de câncer.

  1. Comentar as mudanças físicas, que podem ser no peso ou na aparência.
  2. Falar sobre outros pacientes com o mesmo tipo de câncer como se a trajetória deles servisse de norte para a situação atual. O ideal nesses casos é perguntar se a pessoa gostaria de saber mais sobre casos similares.
  3. Não existe câncer bom. Logo, tentar relativizar a situação ao compará-la com um cenário mais grave não vai ajudar.
  4. Insistir em soluções sem eficácia comprovada cientificamente e em medicamentos que podem interferir o tratamento. 
  5. Pregar que a tristeza e a frustração devem ser evitados. A positividade pode se tornar um componente tóxico quando ele anula sentimentos negativos – que são normais e fazem parte dos altos e baixos da vida. 
  6. Evite falar ou perguntar sobre o prognóstico, a não ser que a pessoa decida falar sobre isso. 

O que você achou deste artigo? Nele, você viu que o estado emocional do paciente com câncer tem relação direta com o tratamento contra a doença e é sempre um fator a ser considerado. 

 

Entenda melhor sobre o raríssimo tipo de câncer de coração compreendendo a respeito do tumor cardíaco

Tumor cardíaco: existe câncer no coração? Entenda melhor!

O coração é o órgão que simboliza a vida. Bombeia sangue e leva oxigênio e nutrientes para o corpo inteiro e é o protagonista do sistema circulatório. Mas e quando um tumor cardíaco entra em cena? Como é o tratamento e quais as chances de sobrevida?

Se você não sabia que existia câncer no coração, este artigo chegou na hora certa. Para tirar as dúvidas sobre o assunto, é só continuar a leitura.

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Entenda o tumor no coração

Não existe um órgão mais importante que o outro, no entanto, sem o coração, não há possibilidade de vida. Ele é o órgão em atividade constante 24 horas por dia e 7 dias por semana, de papel central no sistema circulatório.

Cuidar bem do coração, com uma alimentação balanceada, prática regular de exercícios e manter as emoções sob controle, evita que certas doenças sejam desenvolvidas e afetem o seu funcionamento, como a hipertensão, doença cardíaca coronária e arteriosclerose.

No caso do tumor cardíaco, mesmo que você tenha hábitos de vida exemplares, ainda assim não será possível evitá-lo. A boa notícia é que ele é muito raro!

Ele pode aparecer de duas formas, sendo primário ou metastático. 

O tumor cardíaco primário surge no próprio órgão. Este tipo representa cerca de 0,05% do total das neoplasias. Ao passo que os metastáticos correspondem de 1 a 2% de todos os casos de câncer. 

O tipo metastático é maligno e ocorre quando as células de outros tumores – geralmente de mama e pulmão – se desprendem do seu local original e se espalham pelo organismo. Uma parte delas pode se alojar no coração e dar origem a um novo tumor. 

E tem uma segunda boa notícia. Do total de tumores cardíacos, cerca de 75% deles são benignos e não causam metástase. O mixoma é o mais comum entre os tumores no coração, tem consistência gelatinosa e é tratado com cirurgia.

Como identificar um tumor cardíaco?

O câncer no coração é de difícil diagnóstico

Os sintomas são muito parecidos com os de outras doenças cardiovasculares, então pode-se dizer que é um pouco difícil identificá-lo. E também os sintomas vão variar de acordo com o local onde ele está instalado.

Quando há obstrução de átrios e ventrículos, pode ocorrer um estreitamento anormal das valvas do coração, causando embolia. Com ela, há falta de ar e dor repentina do peito. 

Se o tumor cardíaco estiver na região do miocárdio ou do pericárdio, então a arritmia é manifestada por meio de batimentos cardíacos anormais e até parada cardíaca.

Outros sintomas:

  • derrame;
  • dor no peito;
  • redução no apetite;
  • perda de peso sem causa aparente;
  • dificuldade para respirar.

Exames como ecocardiograma, tomografia computadorizada de tórax e ressonância magnética do coração são exames essenciais para ajudar na detecção de tumores cardíacos. Eles devem estar presentes no check-up anual e serem interpretados por um cardiologista.

Tratamentos indicados

Para o câncer no coração metastático, que é uma doença agressiva e pode comprometer o tratamento de quimio e radioterapia, o tratamento mais comum é a remoção cirúrgica. No entanto, os riscos e benefícios de cada caso são analisados individualmente.

Para o de tipo primário, a solução também é com cirurgia, mas as complicações são menores devido à sua composição.

A taxa de sobrevida dos tumores cardíacos, assim como nos outros tipos, depende do estágio em que eles são detectados.

E aí, o que você achou deste conteúdo? Nele, você viu que o tumor cardíaco é raro e ainda pode ser facilmente confundido com outras doenças cardiovasculares. Aprendeu como identificar sintomas e também viu a importância do check-up anual para detectar precocemente este tipo de câncer.

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Pacientes com câncer podem doar sangue? Saiba como funciona

Quando vamos doar sangue, vemos muitas regras e fatores que indicam se estamos ou não aptos para fazer essa doação. 

Muitas doenças, como hepatite e doenças sexualmente transmissíveis, como HIV, são impeditivos para quem deseja ser um doador de sangue. Por isso, surgem as dúvidas em relação ao câncer. 

Então, fique aqui com a gente para entender como funciona a doação de sangue no caso de pacientes com câncer. Assim como, no caso de pacientes que já foram curados do câncer. 

O que pode ser um impeditivo para doar sangue?

No dia 14 de junho celebramos o dia de doação de sangue e, por isso, muitas campanhas são feitas para aumentarmos seu número. Na intenção de enchermos os bancos de sangue que, infelizmente, na maioria do tempo se encontram vazios. 

Mas, na hora de doar sangue existem algumas restrições. Infelizmente, nem todo mundo pode ser doador de sangue devido a doenças ou até mesmo à hábitos. 

Basicamente, para ser um doador, você precisa ter alguns pré-requisitos básicos, como: 

  • Ter mais de 50 kgs;
  • Ter entre 18 e 60 anos; 
  • Estar em boas condições de saúde; 
  • Ter se alimentado nas últimas 3 horas; 
  • Não ter ingerido álcool nas últimas 12 horas; 
  • Não ter nenhuma doença crônica; 
  • Não possuir uma tatuagem ou piercing que foi feito em menos de 1 ano; 
  • Não ter nenhum fator de risco ou infecções transmitidas por sangue; 
  • Não ter visitado regiões endêmicas para dengue, chikungunya, dengue, malária e febre amarela; 
  • Não ter recebido doação de sangue há menos de 12 meses; 
  • Não estar grávida, nem ter feito um parto ou sofrido um aborto nos últimos 3 meses;
  • Não ter tido febre ou gripe nas últimas duas semanas; 
  • Não ter tido câncer.

Quando você vai doar sangue, é de praxe receber um formulário com várias perguntas para responder. Depois, é feita uma aferição dos seus dados vitais, sendo medida sua temperatura, pressão arterial e frequência cardíaca.

Além da dosagem de hemoglobina, que indica se você tem anemia ou não. Se tudo estiver dentro do normal, você pode realizar a doação. 

Você não pode doar caso isso venha a prejudicar a sua saúde ou a de quem irá receber o seu sangue. Seja por alguma doença, ou por você ter se exposto a situações de risco para infecções que são transmitidas através do sangue.

 

Qualquer tipo de câncer proíbe a doação de sangue?

pessoas que passam ou já passaram por tratamento contra o câncer não podem doar sangue

No Brasil, a Anvisa e o Ministério da Saúde, determinaram, há muito tempo, que neoplasias malignas impedem definitivamente a possibilidade de doação. Isso indica que quem teve câncer não pode doar sangue

O principal motivo para o impedimento da doação de sangue para paciente oncológico é a sua própria saúde e condição. 

A transfusão de sangue não pode gerar problema nem ao doador, nem ao receptor. Quando a pessoa está passando por um tratamento oncológico, ela se encontra fraca e com a imunidade baixa.

Ou seja, ela deve priorizar a sua saúde deixando a doação de sangue de lado. Além disso, o tipo de tratamento do paciente oncológico também ajudou muito nessa decisão. 

A quimioterapia e a radioterapia, além de outros medicamentos que podem ser usados no tratamento, contém substâncias que ficam na circulação sanguínea destes.

Sabemos que é biologicamente possível o desenvolvimento de tumores a partir da transfusão, apesar de não ter sido documentado nenhum caso desse. Além disso, alguns tipos de câncer, como leucemia e linfoma, tornam a pessoa inapta para doar. 

Isso porque nesses casos as células malignas circulam pelo sangue do paciente, gerando risco ao receptor. O mesmo vale para pessoas que possuem ou já tiveram melanoma.

Em quais tipos de câncer é permitido doar sangue? 

Existem dois tipos de câncer que permitem a doação. Em alguns casos, são eles o carcinoma basocelular, o CBC, e o carcinoma de cérvix de colo de útero. 

Nesses dois casos, o paciente pode doar quando o tratamento tiver chegado ao fim. Quando falamos sobre doação durante o tratamento, vale então o mesmo princípio para todos os tipos de câncer. 

Afinal, durante o tratamento o paciente, além de possuir células malignas ainda no corpo, esse se encontra muito fraco. Por isso se deve colocar a sua própria saúde em primeiro lugar sempre, não podendo correr risco de se enfraquecer ainda mais. 

O primeiro, o CBC, é um tipo de câncer de pele muito comum, surgindo nas células basais, que estão presentes na camada superior da nossa pele. 

Tanto o CBC quanto o carcinoma de cérvix de colo de útero não se espalham para outras partes do corpo, ficando sempre onde se originou. Nesses dois casos, as células malignas não podem, biologicamente falando, invadir outros órgãos ou tecidos do nosso corpo, depois de tratados.

Eles não podem se disseminar através da circulação sanguínea, o que torna nula as chances do sangue do paciente conter qualquer célula maligna.

São nulas também as chances do receptor se infectar com qualquer célula maligna vindo do doador, tornando a doação de sangue 100% segura para ambos. 

Conclusão

A campanha de doação de sangue é algo nobre e deve ser levada a sério. Se puder, doe! Se não estiver em condições, incentive amigos ou familiares capazes de contribuir.

 

Esse artigo é meramente informativo e não substitui a opinião de profissionais da saúde. Procure seu médico para se informar mais!

 

fique atento sobre as precauções a serem tomadas na hora do sexo

Quem tem câncer pode ter relação sexual?

Quando você é um paciente em tratamento contra o câncer, muitas vezes há a dúvida se quem tem câncer pode ter relação sexual. A resposta é: sim! Quem tem a doença não possui problemas quanto a isso, ainda que haja limitações.

A vida sexual do paciente é comumente afetada por consequência dos tratamentos. Separamos aqui então, um guia para você entender o que acontece com o corpo e a mente, e como conviver com essa situação.

Leia também: Quais os principais sintomas do câncer nos testículos?

Quem tem câncer pode ter a relação sexual afetada?

Quando é feito o diagnóstico de câncer, muitas coisas passam pela cabeça do paciente, e talvez a vida sexual seja uma das últimas coisas a serem pensadas. Mas, com o tempo, quem possui uma vida a dois terá inevitavelmente essa dúvida.

Com o cuidado e entendimento necessários sobre a situação, você pode encontrar maneiras de mantê-la ativa. 

Durante o tratamento de câncer, muitas pessoas veem sua autoestima afetada, principalmente pelas mudanças que ocorrem no corpo. Pois ele pode sofrer com a perda de peso e queda de cabelo. 

Manter a vida sexual ativa, dentro do possível, pode ser uma maneira de trazer essa autoestima de volta. Então, a primeira coisa é entender que na maioria dos casos, seja homem ou mulher, pode haver sim a perda do desejo sexual durante o tratamento. 

A falta de libido pode ser ocasionada tanto por fatores físicos, quanto por fatores psicológicos. Já que nesses casos, muitas vezes, a questão sexual perde um pouco a importância e é deixada de lado.

Junto com a depressão e a fadiga que podem acontecer durante o tratamento de câncer, esse se torna um cenário não muito favorável para o sexo. quando falamos da fisiologia, o efeito da quimioteria, ou radioterapia, pode ser diferente em mulheres e em homens. 

Como o tratamento afeta homens e mulheres?

A quimioterapia para as mulheres afeta os ovários, gerando um desequilíbrio hormonal que pode levar a uma menopausa precoce, e outras consequências, como: 

  • Estresse e depressão; 
  • Muito calor; 
  • Coceira vaginal; 
  • Falta de lubrificação natural; 
  • Possível infertilidade; 
  • Dor durante a penetração;
  • Cansaço. 

Com a falta da lubrificação natural, há também uma alteração nos tecidos da região, que pode gerar uma dor na hora da penetração. Isso é comum quando a mulher está passando por qualquer tratamento que afete a produção hormonal. 

Essa dor pode se intensificar, gerando o vaginismo, que exige um tratamento especial para relaxar os músculos vaginais. Nos homens, a quimioterapia também afeta o equilíbrio hormonal, fazendo com que haja uma redução da taxa hormonal de sangue para o pênis. 

O que pode gerar impotência, tornando difícil para o homem conseguir uma ereção. Além disso, pode também gerar: 

  • Cansaço; 
  • Falta de libido; 
  • Depressão.

Ao ter impotência causa sérios problemas de autoestima no homem, como se a sua virilidade fosse retirada dele. Se não houver um acompanhamento  psicológico, essa sensação tem o poder de se evoluir para um caso depressivo clínico, pois não se tem vontade de fazer nada. 

Independente do tipo de tratamento que você está fazendo, é importante que também haja a ajuda de profissionais para o amparo psicológico.

Continuar a compartilhar a vida com quem se ama, fazendo as mesmas coisas que outrora se fazia é sempre positivo para a recuperação do paciente. Assistir um filme, ter uma boa refeição, conversar, e claro, manter relações sexuais, são atividades bem vindas, respeitando as limitações de cada um no momento, e sempre com bom senso.

Leia também: 8 sintomas de câncer de pênis

Como manter a vida sexual durante o tratamento de câncer?

a vida segue normalmente para o casal após o diagnóstico de câncer

É preciso, antes de mais nada, ter o apoio do seu parceiro sexual. A pessoa com quem você tem relações precisa entender as limitações que você está enfrentando, para que tudo seja feito da melhor maneira possível. 

De qualquer maneira, com o tempo, a pessoa passa a aprender a lidar com a situação. Logo entende quais artifícios pode utilizar para aumentar o estímulo sexual e tornar o sexo mais prazeroso.

É importante que haja um relaxamento em toda a tensão e pressão envolvida no ato sexual. Não se cobre em atingir o orgasmo, porque pode não ser tão fácil como antes. O importante mesmo é a jornada, a troca e o carinho.

Busque relaxar e pensar na situação como ela realmente é: uma diversão a dois, um prazer a ser compartilhado. Uma dica seria investir nas preliminares, mais do que você fazia normalmente. 

É tudo sobre se sentir confortável. Com a libido mais baixa, você deve procurar novas maneiras de se estimular e isso acaba sendo muito importante.

Nesse momento, o toque sexual com paciência, e sem pressa, pode despertar sensações incríveis. Por isso, abrir a mente em relação às formas de sentir prazer é muito importante.

Para as mulheres, por haver um problema de lubrificação, é muito recomendado comprar hidratantes vaginais e também lubrificantes. Você pode pedir ao seu médico ginecologista uma indicação.

Tenha foco no que é melhor para você, não force situações que causam dor. Busque com seu parceiro posições que facilitem ao máximo a penetração de maneira confortável.

Cuidados na hora de ter relações sexuais 

é preciso de cuidados para manter sua vida sexual ativa após o diagnóstico de câncer

O uso de métodos contraceptivos é fundamental para quem está passando por tratamento. Mesmo para quem já é casado ou possui um relacionamento estável.

Para as mulheres não é razoável que uma gravidez inesperada aconteça durante um tratamento. E essa situação pode ocorrer, trazendo riscos para ela e para o feto.

Os tratamentos mais utilizados contra o câncer deixam o paciente com a imunidade mais baixa que o normal, consequentemente mais vulnerável a qualquer doença. E isso inclui as sexualmente transmissíveis.

 

Por fim…

Mesmo que seja diferente do que você estava acostumado a fazer antes do diagnóstico para o câncer, é perfeitamente possível você continuar a ter vida sexual.

O cansaço, tanto físico quanto mental, pode ser um inimigo na busca pelo prazer. Mas com a atitude correta não é difícil contornar esses sintomas e se manter ativo, trazendo a sua autoestima de volta. 

Esse artigo lhe ajudou? Se sim, deixe aqui seu comentário e compartilhe-o a fim de trazer conscientização sobre este assunto tão importante!

Lembramos que este é um artigo meramente informativo e que seu oncologista deve ser consultado antes de qualquer coisa.

Câncer de cabeça e pescoço: sintomas, tratamento e prevenção

Poucas pessoas prestam atenção ao câncer de cabeça e pescoço. Frente a isso, o Julho Verde é um mês dedicado à conscientização e prevenção dessa doença que afeta diversos brasileiros. 

É muito importante entender como a doença atua, para que o seu diagnóstico seja feito o mais cedo possível. O que aumenta muito as chances de cura completa. 

Continue lendo o artigo até o final para entender todos os sintomas do câncer de cabeça e pescoço. Além de como sua prevenção e tratamentos são realizados.

O que é câncer de cabeça e pescoço?

No dia 27 de Julho é celebrado o Dia Mundial de Conscientização e Combate ao Câncer de Cabeça e Pescoço. Por isso, durante o mês, há uma maior promoção de atividades que busquem a conscientização da população em relação a essa doença.

Afinal, ela atinge cerca de 40 mil novas pessoas todo ano, sendo 3% de todos os tipos de câncer. Em geral, chamamos de câncer de cabeça e pescoço todos aqueles cânceres que estão localizados nessa região, como na:

  • Cavidade oral (língua, soalho da boca, gengivas, palato, bochechas);
  • Faringe;
  • Laringe;
  • Esôfago;
  • Seios paranasais;
  • Tireoide;
  • Câncer de pele nessa região.

Durante as suas fases iniciais, estes tumores possuem um crescimento lento, podendo se originar já como forma maligna ou a partir de lesões pré-malignas. 

Com o seu crescimento, pode invadir tecidos que estão em continuidade à lesão, áreas próximas como linfonodos cervicais ou áreas mais distantes, como pulmões e outros órgãos. 

O tipo mais comum é o carcinoma epidermóide, responsável por cerca de 90% dos casos, que tem relação direta com o fumo e álcool. 

Mas o carcinoma adenóide cístico e o carcinoma mucoepidermóide são os mais comuns nas glândulas salivares. Além disso, é possível também que os tumores sejam sarcomas, linfomas e adenocarcinomas que, apesar de serem mais raros, correspondem a 5% dos casos.

Sintomas e prevenção 

O diagnóstico precoce é fundamental para a cura da doença. Contudo muitos pacientes são assintomáticos ou apresentam poucos sintomas na fase inicial da doença, e conhecer esses sintomas favorece a busca por atendimento médico precoce. 

O diagnóstico da doença em fase avançada dificulta as chances de cura e aumenta as sequelas que o tratamento pode causar, como alterações na fala, na deglutição, estética e outros.

Para evitar isso, é possível se auto examinar, buscando sintomas como: 

  • Manchas brancas na boca; 
  • Lesões com sangramento; 
  • Cicatrização de lesões demorada; 
  • Dor local; 
  • Nódulos no pescoço; 
  • Corrimento nasal malcheiroso;
  • Rouquidão; 
  • Dificuldades para engolir;

Sabendo identificar sintomas de alerta, o paciente sintomático deve procurar o quanto antes um oncologista ou um cirurgião de cabeça e pescoço, para avaliação e investigação adequadas.

Atualmente sabe-se que a infecção pelo papilomavírus, o HPV, é um fator de risco comprovado para o câncer de orofaringe, e isso tem contribuído para o aumento da incidência deste câncer em pacientes mais jovens.

Uma das principais maneiras de se previnir contra esta infecção é através da proteção durante relações sexuais e já existe vacina disponível, inclusive, em rede pública (para alguns grupos prioritários) e também na rede privada. 

A má higiene bucal e a desnutrição também são fatores de risco para o desenvolvimento da doença. E observar a higiene oral adequada pode também prevenir cânceres de cavidade oral.

Tratamentos para o câncer de cabeça e pescoço

 Pouco conhecido, o câncer de cabeça e pescoço ocupa 3% da incidência desse tipo de patologia. Veja o que é, sintomas, prevenção e tratamentos.

Se o diagnóstico for feito de maneira precoce, as chances de cura são maiores. Por isso, sabendo os sintomas de alerta, você pode buscar um oncologista para se fazer a prevenção ou tratamento precoce. 

Nos últimos anos, houve muitos avanços em relação à forma de tratamento do câncer de cabeça e pescoço. Atualmente existem várias frentes de tratamento para esse tipo de câncer, com destaque para a cirurgia, a quimioterapia, a radioterapia e a imunoterapia. E muitas vezes o tratamento é uma combinação dessas modalidades. O médico especialista na área deve orientar qual a melhor estratégia de tratamento para o seu caso

O tratamento e a reabilitação do paciente requer uma equipe multidisciplinar, envolvendo vários tipos de profissionais da saúde como cirurgiões de cabeça e pescoço, oncologista clínicos, radioterapeutas, fisioterapeutas, nutricionistas, psicólogos etc…

Importância do Junho Verde

É preciso disseminar a conscientização sobre o câncer de cabeça e pescoço para que seja possível um diagnóstico precoce. Pois isso aumenta muito as chances de sucesso no tratamento. 

Quanto mais cedo, maiores as chances do câncer estar localizado, ou seja, não ter se espalhado ainda. Isso torna o tratamento muito mais simples, com menos sequelas e efeitos colaterais. 

Saber o que pode tornar o surgimento desse tipo de câncer mais provável, como tabagismo, alcoolismo e infecção por HPV é fundamental para sua prevenção. 

Abrace então esta campanha compartilhando este conteúdo com mais pessoas através das suas redes sociais e promova a conscientização!

 

O câncer bucal é um tumor que origina-se nos tecidos dos lábios. Descubra suas principais causas, sintomas e tratamentos em cada estágio.

Câncer bucal: causas, sintomas e tratamento

O câncer bucal aparece em menos de 5% do total da população mundial. No entanto, esse é um câncer que apesar do baixo índice, pode aparecer em qualquer momento na vida de qualquer pessoa. 

No Brasil, estima-se que entre 2020 a 2022, ocorram aproximadamente 15 mil novos casos de câncer de lábio e cavidade oral. Os dados foram divulgados pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA). O Câncer de boca tem maior incidência em homens acima de 60 anos. 

Existem diversos tipos de câncer que podem se desenvolver na cavidade oral e nos lábios, o tipo mais comum é o carcinoma de células escamosas que corresponde em torno de 90% das lesões malignas que ocorrem na boca.

Principais causas do desenvolvimento de câncer bucal

Há variados fatores de risco para o desenvolvimento do câncer de boca, os principais são: 

  • Fumar ou mascar tabaco;
  • Infecção pelo vírus do HPV;
  • Supressão do sistema imunológico;
  • Fatores genéticos.

A fumaça do tabaco/cigarro inclui mais de 4.000 produtos químicos e 60 deles são cancerígenos sendo os principais nicotina, methoxymethylfurfural, arsênio e metanol. 

O álcool aumenta a absorção dos carcinógenos do cigarro potencializando o risco de desenvolvimento de câncer de boca 

Como identificar os sintomas

Dentre as características mais comuns do surgimento do câncer de boca, está o aparecimento de feridas na boca, as quais não costumam cicatrizar dentro de 7 a 15 dias . Além disso, outros sinais e sintomas mais comuns são:

  • Manchas esbranquiçadas ou avermelhadas;
  • Fala dificultada;
  • Dificuldade de mastigar e de engolir;
  • Dor na região oral;
  • Aparecimento de nódulos ou inchaços persistentes na boca e/ou pescoço.

O câncer de boca pode surgir nos seguintes locais:

  • Lábios;
  • Gengivas;
  • Bochechas;
  • Céu da boca;
  • Língua (Principalmente Bordas Laterais); 
  • Soalho bucal (Região abaixo da língua).

Como prevenir o câncer bucal?

A mais importante medida de prevenção é excluir hábitos que causem a exposição a fatores de risco para o desenvolvimento do câncer de boca, como tabagismo, consumo excessivo de bebida alcoólica e exposição excessiva ao sol sem proteção.

Além disso, a manutenção de hábitos saudáveis como uma boa alimentação, ingestão adequada de água, prática de exercícios físicos dentre outras medidas, promove um equilíbrio físico que dá condições ao corpo de exercer uma resposta eficaz a alterações celulares que podem ocorrer, proporcionando desta forma uma manutenção da integridade das nossas células.  

Além do mais, fazer consulta odontológica de controle uma vez ao ano é necessário para uma avaliação profissional com o cirurgião dentista para que se exclua qualquer tipo de aparecimento da doença.

Autoexame Bucal 

O autoexame é a observação que o próprio paciente pode fazer  em sua boca, com o objetivo de verificar a presença de alterações nos tecidos orais, essa observação deve ser realizada em frente ao espelho com boa iluminação, o paciente deve estar com as mãos limpas e inspecionar todas as estruturas da boca.

Fique atento para os sinais que seu corpo emite e perceba a minúncias do autoexame

No autoexame você deve ficar atendo para:

  • Mudanças de cor;
  • Endurecimento;
  • Caroços;
  • Feridas;
  • Inchaços.

Mesmo que você mantenha hábitos de saúde regulares, não fume ou consuma bebida alcoólica com frequência e não se exponha ao sol regularmente sem proteção, você precisa também realizar frequentemente o autoexame de boca, bem como passar por avaliação profissional odontológica. Alguns pacientes mesmo sem estarem expostos a fatores de risco podem desenvolver a doença. 

Por fim, quais os tratamentos para o câncer de boca?

O tratamento recomendado para este tipo de câncer pode ser a radioterapia (RT), quimioterapia (QT) e cirurgia, ou uma associação dos três procedimentos.

É importante ressaltar que o tratamento é traçado por uma junta médica geralmente composta pelo oncologista e o cirurgião de cabeça e pescoço, o tipo de tratamento a se estipular dependerá de vários fatores, como o tipo do tumor, localização, grau histológico, extensão do tumor entre outros fatores.

A identificação precoce da doença aumenta as taxas de sucesso do tratamento, quanto mais cedo o diagnóstico maior são as chances de cura.

Portanto, fique sempre atento aos sinais, na identificação de qualquer alteração busque imediatamente avaliação profissional.   

O acompanhamento psicológico de pacientes autistas no tratamento contra o câncer

O tratamento contra o câncer é a coisa mais importante de se fazer nos pacientes que descobrem a doença. Além do tratamento com medicação, é importante ter um acompanhamento psicológico. E quando o paciente possui uma condição especial, como quando se trata de pessoas com autismo?

Por um lado, se o tratamento coloca esperanças na vida do paciente sobre como ele pode vir a melhorar, a doença, por outro lado, mexe muito com a saúde da pessoa.

E não só os aspectos físicos, mas também emocionais. O câncer é uma doença que deixa qualquer um abalado e o seu tratamento é bastante exaustivo.

Tratamento contra o câncer em pessoas autistas

Como falamos, o tratamento é uma batalha diária na qual se exige muita força e autocontrole do paciente. 

Quando ele acontece em pessoas com condições especiais, se faz mais necessário ainda o acompanhamento de outros fatores médicos na vida do paciente, como o caso da psicologia.

Por exemplo, pacientes autistas sofrem um distúrbio complexo e geneticamente heterogêneo que sempre dificultou muito a sua identificação em cada paciente. Esse paciente por si só e pela sua condição genética acaba fazendo que seja necessário um cuidado maior com sua saúde mental.

Principalmente porque o desenvolvimento da pessoa com autismo, comparado a pessoas sem esta condição, é um pouco mais atrasado. Então para que se tenha uma qualidade de vida boa, é necessário que inúmeros acompanhamentos sejam realizados com esse paciente.

O autismo aparece de maneira muito peculiar em cada paciente. Alguns são mais brandos, outros mais agressivos, e o tipo de acompanhamento que essa pessoa terá, dependerá disso.

O distúrbio não é algo que aparece de maneira simples na vida das pessoas. Portanto, é inegável que ela tenha que depender de outros profissionais, como: 

  • Psicopedagogos;
  • Terapeutas;
  • Neurologistas.

Por isso, acaba sendo indispensável o aspecto multidisciplinar para que haja uma comunicação conjunta. A psicologia atua aqui como base para esses profissionais.

Pacientes com autismo geralmente apresentam dificuldades em sua comunicação e na interação social, possuindo um repertório bastante restrito de seus interesses. Essas condições fazem com que o paciente sofra e se esgote tanto físico como emocionalmente.

Pacientes com câncer

Ao ser diagnosticado com câncer, isso passa a ser algo bastante incômodo não só para as pessoas como também para o familiar dessa pessoa. As manifestações emocionais mais comuns de pessoas que recebem o diagnóstico da doença, geralmente são:

  • Ansiedade;
  • Esgotamento;
  • Alteração no sono;
  • Relacionamentos conflituosos;
  • Vulnerabilidade;
  • Entre outras coisas.

Um paciente com autismo já possui uma relação muito difícil com outras pessoas. Portanto, sua reação com o câncer pode acabar se agravando.

Dentro do cenário oncológico, ter um acompanhamento psicológico fará com que a equipe multidisciplinar que está cuidando do paciente tenha uma visão melhor sobre o caso.

Até mesmo na maneira como o paciente está reagindo. O câncer e o tratamento aplicado a ele, geralmente, costumam ser agressivos.

Portanto, ele impactará a vida do autista de outras maneiras, podendo dificultar mais o seu dia a dia. O psicólogo é então a pessoa que fará a ponte entre paciente, médico e familiares.

Através dos diagnósticos, exames, exercícios se faz possível saber o que se passa. Principalmente para aqueles que possuem autismo severo.

O acompanhamento psicológico

O tratamento contra o câncer em pessoas autistas e com outras necessidades especiais tem suas particularidades. Entenda mais sobre o assunto!

No atendimento psicológico para pacientes em tratamento contra o câncer, a função principal do psicólogo é fazer com que o paciente se adapte aos seus limites. Portanto, em tudo aquilo que envolve a mudança por conta da doença e a adesão ao tratamento. 

Ele tem como função fazer o manejo da dor e do estresse associado a isso. O profissional, além disso, prepara o paciente para que ele receba melhor os procedimentos a serem feitos e que costumam ser bastante invasivos e dolorosos.

Portanto, o terapeuta age como alguém que é facilitador e que vai agindo nas questões de melhoria de vida do paciente. Dentro do trabalho realizado junto ao tratamento de câncer são abordadas questões que envolvem pontos psicossociais que envolvem o adoecimento que o câncer traz.

Para aqueles pacientes que recebem o diagnóstico na fase inicial, o acompanhamento psicológico se faz vital para dar um suporte maior nas fases que sucedem a notícia, por exemplo:

  • Diagnóstico inicial;
  • Más notícias;
  • Mudanças no tratamento;
  • Expectativas do paciente;
  • Resultados;
  • Processos terminais.

Aqui, o psicólogo vai atuar como um estrategista que ajuda não só o paciente, como também a família a entenderem tudo o que se passa e a enfrentarem esse processo.

Curiosidades sobre esse atendimento

Os pacientes autistas possuem um índice muito mais elevado de mutações oncogênicas mas que, em paradoxo, possuem taxas substanciais menores de câncer. 

Esse achado tem sido estudado para que se possa tratar o autismo por meio do tratamento de câncer. O estudo feito em duas partes investigou sobre os índices aumentados da mutação do DNA com o desenvolvimento do câncer.

Uma análise retrospectiva que envolveu mais de 12000 pacientes, revelou que pacientes com autismo possuíam uma chance de 90% a menos de desenvolver câncer.

Este é um efeito mais pronunciado em mulheres. A pesquisa teve como finalidade fazer um reaproveitamento de tratamentos para melhorar o aspecto do autismo.

Esta pesquisa *foi publicada digitalmente na data de 2 de março de 2016* pelo periódico PLOS ONE para quem tiver interesse em saber mais sobre o assunto. Por fim, muitos são os fatores que o acompanhamento psicológico pode ajudar em pacientes autistas.

 

Conclusão

Vimos então um pouco do que era o autismo, quais as dificuldades essas pessoas apresentam durante o seu tratamento contra o câncer e o motivo de um psicólogo ser fundamental.

Não se pode negligenciar esse tipo de tratamento em nenhum momento, principalmente se tratando de um paciente autista. O psicólogo vai atuar então no meio desse tratamento, como alguém que fará a ponte para o restante da equipe e o paciente.

Sendo assim, é alguém vital durante todo processo e também na vida desse paciente. Nos conte o que achou deste artigo e compartilhe-o.

Informar os direitos legais do paciente com câncer é uma função essencial das equipes médicas. Veja a importância deste assunto e como tratá-lo!

Quais são os direitos do paciente com câncer? Saiba como orientar a sua equipe

Saber os direitos do paciente com câncer é fundamental para que uma equipe cumpra com um bom trabalho na vida do mesmo. O câncer está classificado como uma das principais causas de morte no mundo. 

No Brasil, de 2018 para 2019 foram trabalhados mais de 600 mil casos. Diante dessa situação, é fundamental que tanto o paciente quanto a equipe cuidadora saibam que o indivíduo possui direitos garantidos por lei.

Esses direitos precisam ser cumpridos e não violados. Portanto, para que haja uma maior compreensão sobre o assunto, abordaremos sobre ele aqui neste conteúdo.

 

Quais são os direitos do paciente com câncer?

Passar por um câncer é uma batalha árdua e em momentos difíceis é necessário que as pessoas mantenham a calma para que encontrem um melhor caminho. Além do principal problema, que é a saúde, outras coisas entram em questão, como a situação financeira de cada paciente.

Isso porque a doença necessita de cuidados específicos, consultas especializadas, medicamentos caros, entre várias outras coisas. No entanto, a legislação brasileira assegura alguns benefícios para facilitar a vida dessas pessoas e colaborar então com o custo do tratamento.

Abaixo, destacamos alguns desses direitos para que a equipe esteja ciente e informe o paciente sobre aquilo que ele pode recorrer.

1. Auxílio-doença

Os pacientes que desenvolveram câncer possuem direito, assim como qualquer trabalhador segurado pelo INSS, ao auxílio-doença por incapacidade de trabalho.

A única diferença aqui, é que para os pacientes com câncer, não se faz necessário que a carência se cumpra. Sendo assim, se o paciente entrou ontem no INSS e descobriu a doença hoje, ela não precisa desse período.

2. Saque do FGTS e do PIS/Pasep

Existe lei de n° 8.922 de 1994 que faz a autorização da movimentação da conta do trabalhador com câncer ou que tenha um parente com câncer.

Para que se possa ter esse direito, se faz necessário que o paciente apresente um atestado médico, de acordo como deve ser, com carimbo e assinatura médica. O atestado não pode ser superior a 30 dias e nele deve constar o diagnóstico do paciente e o seu estado clínico.

Além disso, o requerente precisa ter uma carteira de trabalho e um cartão cidadão. O pedido deve ser realizado em uma agência da Caixa Econômica Federal.

3. Isenção do imposto de renda

Pessoas com doenças mais graves, como o câncer, que possuem relação ao tempo de aposentadoria, pensão ou reserva podem ficar isentas do Imposto de Renda.

Esse benefício deve ser solicitado junto à fonte pagadora com o laudo médico oficial da mesma. No entanto, ele não cabe em aluguéis de imóveis ou investimentos.

4. Prioridade em processo

O paciente com câncer também pode fazer uma solicitação ao juiz ou a um órgão público a prioridade na tramitação de processos jurídicos ou administrativos.

 5. Acesso ao SUS

Não é novidade, mas os pacientes com câncer podem recorrer ao SUS pois lá é feito o diagnóstico e também toda parte de tratamento do paciente com câncer. Esse é um direito para os pacientes diagnosticados com neoplasias malignas no seu primeiro tratamento no SUS em um prazo de até 60 dias a partir do diagnóstico.

Se este prazo não tiver sido respeitado, a indicação então é solicitar o cumprimento dele por meio de vias administrativas, como a ouvidoria do hospital ou a secretaria estadual de saúde.

6. Reconstrução de mama

Para mulheres que passaram pelo câncer de mama e tiveram que fazer a retirada dos seios, um direito estipulado a elas é poder fazer a reconstrução.

Esse direito pode ser adquirido tanto no SUS como em planos de saúde particulares. Geralmente, nenhum valor acaba sendo cobrado por isso.

7. Compra de veículos

Os pacientes com câncer possuem meios de obter isenções que se referem ao imposto da aquisição de um veículo. Nos casos de pacientes que possuem alguma deficiência física nos membros inferiores ou superiores que impedem a pessoa de dirigir, pode-se fazer um requerimento também.

Deve-se realizar este requerimento por meio de um laudo médico, somente assim será garantida a isenção do imposto sobre produtos industrializados para compra de carros.

 

Orientações gerais dos direitos de pacientes com câncer

Informar os direitos legais do paciente com câncer é uma função essencial das equipes médicas. Veja a importância deste assunto e como tratá-lo!

Nem todo câncer dá direitos especiais para as pessoas, somente aqueles caracterizados como neoplasias malignas. Portanto, o paciente antes de querer reivindicar os seus direitos, deve se atentar ao diagnóstico do seu tipo de câncer.

Somente por meio do laudo médico é que se pode saber essa informação. Em alguns casos, a perícia médica é feita para que as solicitações sejam aprovadas.

Para ter acesso aos dados médicos do paciente, somente a família e o indivíduo possuirão toda a documentação sobre a doença. Para que se possa dar entrada nos pedidos, se fará necessário apresentar:

  • Laudos;
  • Prontuários;
  • Resultados de exame;
  • Relatórios médicos.

 O paciente deve ter em mãos todos os documentos referentes ao processo de diagnóstico e tratamento do câncer. Assim, quando necessário, ele deverá apresentá-los.

Esses documentos precisam ficar mantidos com a pessoa por pelo menos 5 anos. Cada benefício deverá ter uma solicitação em instituições diferentes.

Portanto, caberá ao médico ou à equipe informar onde o paciente poderá recorrer sobre ele. Em caso de a pessoa não conseguir comparecer, deve-se autorizar um representante por escrito a fazer essa representação pelo paciente.

Essa autorização deve ter reconhecimento em cartório, a chamada procuração. Outro ponto necessário da equipe informar ao paciente é procurar sempre uma segunda opinião.

Ela se faz necessária para sanar dúvidas e ter uma outra visão sobre o caso em que o paciente se encontra.

 

Conclusão

Por fim, vimos então alguns dos direitos do paciente com câncer que ele pode utilizar após o conhecimento de seu diagnóstico. É muito importante passar esse direito para o paciente para que ele tenha noção daquilo que pode acabar sendo oferecido a ele.

Muitas vezes, a equipe médica deixa esse tipo de informação passar, sendo que ela é tão importante quanto descobrir o tratamento ideal daquela pessoa. 

Às vezes, os pacientes não possuem recursos o suficientes e dependem de outras pessoas para poderem se manter durante esse período. Nos conte aqui o que você achou deste conteúdo e compartilhe-o com mais profissionais.

O câncer de esôfago é um dos mais graves tipos desta doença, normalmente sendo descoberto em fase avançada. Descubra suas causas e sintomas!

Câncer de esôfago: causas, prevenção e tratamento

Ainda não se tem noção de grande parte das causas do câncer de esôfago. Porém, alguns fatores de risco fazem com que as chances de uma pessoa desenvolver a doença, sejam maiores.

Fatores como tabagismo e alcoolismo podem desencadear uma série de problemas que levam uma pessoa a desenvolver este câncer de esôfago, justamente por conta da danificação do DNA das células que revestem o interior do órgão.

Irritações que já acontecem há muito tempo podem fazer com que vários danos a essas células sejam realizados, como refluxos, síndrome de Plummer-Vinson, etc.

Em grande parte dos casos em que a doença aparece, não podem ser evitadas. No entanto, há meios de fazer com que o risco de desenvolvimento da doença diminua.

 

Como age o câncer de esôfago?

O esôfago é um órgão que faz parte do aparelho digestivo e se localiza entre a faringe e o estômago, tendo uma extensão de 25 centímetros.

Ele é um ‘tubo muscular’ que é vital para todo o processo de digestão, pois leva o alimento da boca até o estômago.

Quando ocorre o câncer de esôfago, o que costuma acontecer é as células malignas terem um desenvolvimento maior no revestimento interno do órgão.

Aqui no Brasil, esse tipo de câncer é o 6° que possui maior frequência entre os homens e o 15° entre as mulheres.

De acordo com os dados do INCA em 2020, de 11.390 dos casos, 8.690 eram homens e 2.700 eram mulheres. Em relação ao número de mortes, de 8.716, 6.802 eram homens e 1.914 eram mulheres.

Carcinoma epidermoide escamoso e Adenocarcinoma

Quando se trata de câncer de esôfago, existem dois tipos: o carcinoma epidermoide escamoso e o adenocarcinoma. O primeiro é responsável por mais de 90% dos casos, já o segundo é mais raro e inclui linfomas, sarcomas, carcinomas de células pequenas, etc.

Suas causas e morfologia são diferentes entre um e outro. O carcinoma é o mais comum e se desenvolve na parte superior ou média do músculo.

Como o próprio nome já indica, ele possui origem nas células escamosas. Seu aparecimento está mais ligado ao consumo exagerado de bebidas alcoólicas e cigarro.

Já o adenocarcinoma surge em células glandulares, sendo assim, pode ser encontrado na parte de baixo do esôfago. Seu aparecimento tem relação a doenças de refluxo. Obesidade e também o consumo de cigarro podem contribuir para o seu aparecimento.

Quais são as causas?

As causas, como falamos no início, não se tem total conhecimento sobre. O que se sabe é que a doença surge quando as células do órgão desenvolvem algum tipo de mutação em seu DNA.

Sendo assim, as células que vão sofrendo essa mutação é que acabam sendo responsáveis por determinar o tipo de câncer que a pessoa vai ter.

Essa transformação nas células faz com que elas tenham um crescimento maior e tenham uma divisão de ritmo rápido e descontrolado.

As células que vão se acumulando são as que formam o tumor que pode acabar sendo disseminado para outras partes do corpo.

Há uma teoria de que a irritação crônica do órgão pode acabar contribuindo para as mudanças em seu DNA, levando assim, a pessoa ao câncer. Esses fatores que causam irritação incluem:

  • Exagero no consumo de álcool;
  • Refluxo biliar;
  • Acalasia;
  • Ingerir bebidas quentes demais;
  • Obesidade;
  • Tabagismo;
  • Tilose;
  • Síndrome de Plemmer-Vinson;
  • Entre outros.

Como prevenir?

O câncer de esôfago é um dos mais graves tipos desta doença, normalmente sendo descoberto em fase avançada. Descubra suas causas e sintomas!

Há maneiras de um indivíduo reduzir suas chances de adquirir um câncer de esôfago, por mais que a doença não possa acabar sendo evitada. Por exemplo, diminuir o consumo de tabaco e álcool já é um bom começo. 

Isso porque, como foi apontado ao longo do artigo, fazer um consumo exagerado deles pode trazer muitos riscos. Não só para câncer no esôfago, mas também no pulmão, complicações no rins, fígado e diversos outros órgãos.

Ter uma dieta balanceada e um peso corporal ideal para o seu padrão de tamanho são fatores que acabam pesando para uma qualidade de vida melhor do indivíduo.

Ingerir nutrientes, vitaminas, entre outros benefícios que uma alimentação balanceada vai te proporcionar faz com que o risco dessa e de outras doenças se mantenham longe.

Para aquelas pessoas que possuem refluxo, o ideal é que o tratamento para isso comece o quanto antes por meio de medicamentos ou cirurgia. Quem tem o esôfago de Barrett fica mais propenso a desenvolver um câncer. 

Portanto, acaba sendo fundamental que exista o acompanhamento periódico do paciente. Esses exames farão um diagnóstico precoce do estado do esôfago, podendo assim, ter uma melhor noção do que fazer quanto a ele.

Como conviver com a doença?

Primeiramente, é importante saber que de início o câncer de esôfago não dá nenhum sinal de aparecimento. Portanto, isso dificulta a identificação precoce.

Com essa dificuldade de identificação, o câncer vai avançando e se tornando mais grave. Os primeiros sinais ficam por conta da dificuldade ou dor que o paciente tem ao engolir.

Além disso, dores atrás do osso do meio do peito, dor torácica, sensação de obstrução, náuseas, vômitos e perda de apetite são alguns dos sinais que indicam algo errado.

Em grande parte das vezes, a dificuldade de engolir já indica que a doença já está em um estado avançado.

O diagnóstico é feito a partir de uma endoscopia digestiva. Nela, todo o interior do tubo digestivo será avaliado e assim pode-se fazer uma biópsia para confirmar as suspeitas.

Deve-se realizar o tratamento por meio de cirurgia, radioterapia e quimioterapia. Tudo dependerá então de qual estágio a doença se encontra.

Para os fins de cura da doença, o paciente acaba tendo que se submeter a uma combinação de tratamentos para depois se realizar uma cirurgia.

Em pacientes muito debilitados, os cuidados acabam sendo paliativos por meio de radioterapia combinada ou não com a quimioterapia.

 

Conclusão

Por fim, vimos então tudo a respeito do câncer de esôfago, onde se localiza, como aparece, formas de prevenir, cuidados com a doença, entre outros pontos importantes. 

Como se trata de uma doença inicialmente silenciosa, o interessante é que os pacientes sempre façam exames de rotina para verificar suas condições de saúde.

Conte aqui o que achou deste conteúdo e se ele foi útil para você. Compartilhe-o com outras pessoas!

O Dia Mundial de Combate ao Câncer é uma data importante na disseminação de informações e na luta para redução de sua ocorrência. Saiba mais!

Dia Mundial de Combate ao Câncer: simbolismo, importância e ações de prevenção

O dia mundial de combate ao câncer criado pela União Internacional de Controle do Câncer é lembrado todo 8 de abril para marcar o combate que é feito à doença. O câncer, todos os anos, atinge milhares de pessoas em todo o mundo. 

Só no Brasil ainda em 2016, a estimativa que se deu foi de mais de 590 mil casos, segundo o INCA. Esse número demonstra toda a preocupação que se tem para que as pessoas adotem novos estilos de vida com hábitos mais saudáveis para se prevenir da doença.

Como esta data é muito importante para conscientizar as pessoas dentro de uma sociedade para que reconheçam o impacto dessa doença, falaremos um pouco mais sobre ela aqui.

 

Dia mundial de combate ao câncer

Pode-se dizer perante a uma estimativa que 4 entre 10 indivíduos apresentarão algum tipo de câncer ao longo de sua vida. Ainda que a tecnologia e a ciência estejam cada vez mais avançadas, a melhor maneira ainda de combater um câncer é se prevenindo dele com melhores hábitos de vida.

A luta de enfrentar um câncer é um desafio coletivo que todas as pessoas possuem um papel a cumprir. Por exemplo:

  • A população tem o dever de criar hábitos mais saudáveis;
  • O sistema de saúde deve ter uma política de rastreamento melhor e investir em mais recursos para diagnóstico;
  • Os médicos devem estar atentos a todo momento para os sinais que a doença apresenta.

Como conviver com a doença?

Uma vez diagnosticado com câncer, a única alternativa que se tem é em relação a fazer ou não o tratamento. Tudo dependerá da gravidade da doença e do estado do paciente. 

Existem pessoas que optam por não fazer o tratamento por conta de um câncer avançado e por o tratamento ser bastante invasivo. Ademais, todas as pessoas diagnosticadas e que querem a cura como objetivo devem conviver com a doença por meio da combinação de tratamentos.

O que se pode fazer é uma cirurgia e mais algum tipo de tratamento voltado para acabar totalmente com o câncer. Tudo isso depende do estado que ele está e onde está localizado. Os principais tratamentos para fim de cura são:

  • Cirurgia;
  • Radioterapia;
  • Quimioterapia;
  • Transplante de medula.

Se o paciente em estado mais debilitado quiser um tratamento paliativo (sem fins de cura) ele pode optar pela radioterapia por não ser tão invasivo. Os tipos de câncer mais frequentes entre os brasileiros são o câncer de pele, próstata, mama, cólon e reto, de pulmão e estômago.

 

Como prevenir a ocorrência de câncer?

 O Dia Mundial de Combate ao Câncer é uma data importante na disseminação de informações e na luta para redução de sua ocorrência. Saiba mais!

Apesar de não ser uma doença que você escolhe ou não ter e tomar providências para não a adquirir, o câncer não possui critérios de aparecimento. Portanto, em qualquer fase da vida a pessoa pode se deparar com um diagnóstico inesperado. O que se pode fazer é diminuir as chances de isso acontecer.

Por exemplo, ter hábitos de vida saudáveis junto à prática de exercícios, deixará não só o câncer, mas também outras doenças, com um risco baixo de aparecimento. Por isso é indicado que se consuma frutas, legumes, verduras e cereais integrais para que a prevenção possa acontecer de uma melhor maneira.

Tudo isso faz parte de um cronograma de dieta variada e equilibrada. A prática de exercícios físicos também ajuda muito para os fatores de risco não se elevarem.

A obesidade é um dos fatores que mais possuem risco de fazer com que um câncer apareça. Por isso o dia mundial de combate ao câncer tem como objetivo informar esses fatores.

O cigarro e o álcool também são duas combinações fatais. O fumo tem aproximadamente 4.700 substâncias consideradas tóxicas e cancerígenas para o organismo.

Quem fuma está sujeito a adquirir um câncer na cavidade oral, câncer de laringe, faringe, esôfago e também de mama.

A ocorrência de câncer nas mulheres

Para as mulheres há ainda outros meios de prevenção fundamentais que se deve ter atenção. Por exemplo, grande parte do câncer feminino são:

  • Câncer de colo de útero;
  • Câncer de ovário;
  • Câncer de mama.

O câncer em colo de útero pode ser prevenido com a vacinação de meninas com idade de 9 a 13 anos contra o HPV junto com a realização periódica de exames.

O câncer de ovário pode ser prevenido de modo prático por meio de orientação médica, no uso de anticoncepcional oral e cirurgias ginecológicas. Já o câncer de mama não pode ser prevenido, mas o que acontece é que ele pode ser diagnosticado cedo. 

Então, com o diagnóstico precoce as chances de cura são mais altas. Por isso, indica-se sempre que a mulher faça exames de rotina, principalmente se na família a tendência para a doença for alta.

Informações importantes sobre o tratamento

O dia mundial de combate ao câncer tem como objetivo informar os perigos da doença e fatores que levam a ela, como também como proceder depois do diagnóstico.

Por exemplo, muitos pacientes acabam interrompendo o tratamento, algo que não pode ser feito de maneira alguma por conta própria. O ideal é que o paciente sempre esteja em contato com sua equipe médica para que saibam como agir em cada caso.

O paciente com câncer deve se resguardar e tomar todos os cuidados necessários com sua saúde, já que o seu sistema imunológico fica bastante afetado.

O dia mundial de combate ao câncer tem como propósito fazer a união das organizações ao redor do planeta para que se unam em prol de prevenir os tipos de câncer.

 

Conclusão

Por fim, vimos então o que este dia significa e como ele ajuda a sociedade e os pacientes na luta contra o câncer. É muito importante que uma data assim seja separada para essa finalidade, pois se faz necessário que as pessoas saibam como proceder e como se precaver.

Apesar do câncer não ser algo a se escolher, como já falamos, ele pode ser evitado com atitudes simples de cuidado à saúde que cada um deve ter. 

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