O setembro amarelo alertta para a conscientização de fatores que podem afetar a saúde mental, como o burnout e estresse

Burnout e depressão: 4 razões que tornam médicos vulneráveis

Atitude fria com os pacientes, cansaço constante e sensação de incapacidade. Estes sintomas são familiares para você? Eles ocorrem com frequência? O que você faz a respeito? Burnout e depressão têm feito parte do dia a dia de todos os profissionais, mas na área da saúde as consequências são graves.

Veja em nosso artigo, 4 alertas para ficar de olho, como tratar e evitar burnout e depressão. Vamos lá!

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Diferenças entre síndrome de burnout e depressão

De modo bem simples e direto, a síndrome de burnout é o esgotamento causado unicamente pela carga de trabalho. A depressão, que pode decorrer de um burnout não tratado, é como se estivesse num patamar acima, como uma consequência dele, mas pode ter outras causas.

Sentimentos negativos de incapacidade, falta de ânimo para os plantões e apatia com os pacientes podem ser observados nos dois distúrbios e ambos precisam do olhar criterioso de um psicólogo ou psiquiatra para definir um diagnóstico. Para isso, são observados diversos fatores e a rotina como um todo.

Tanto o burnout quanto a depressão têm mostrado uma incidência cada vez maior entre os profissionais de todos os campos. No segmento de saúde é ainda mais prevalente e eles podem levar a outros transtornos psicológicos e/ou psiquiátricos.

Para que os efeitos sejam minimizados ou, preferencialmente, eliminados da sua própria saúde e daqueles que dependem de você, não ignore os sinais e procure ajuda para um diagnóstico e tratamento precoces. 

Características do burnout

Exaustão emocional

Excesso de trabalho, tensão e sensação de incapacidade para atividades diárias simples. Ela pode causar comportamentos pouco ou nada empáticos e sem compaixão.  

Alguns sintomas físicos podem ser manifestados, como dor inespecífica, dificuldade de enxergar sentido na profissão, apatia e diminuição da capacidade de atenção.

Despersonalização ou cinismo

Quando surge um comportamento de indiferença, falta de empatia, de distanciamento do trabalho e de uma boa relação com o paciente. Aqui, as pessoas em atendimento acabam sendo reduzidas a objetos.

Diminuição da realização pessoal

O que acontece: sensação de incompetência, de ineficiência, de falta de sentido na atividade, de perda do controle sobre as situações comuns no trabalho, perda da satisfação com a profissão ou a sensação de ser incapaz para realizar o trabalho.

Redução da eficiência no trabalho

É o resultado dos sintomas somados e tudo o que era facilmente executado, ganha um grau extremo de dificuldade para ser feito. Outras situações comuns: aumento na frequência de faltas, muitas reclamações, clima ruim e pouco cooperativo com as equipes.

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4 alertas de vulnerabilidade

profissionais de saúde vivem sob forte pressão
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Importante mencionar que o burnout está associado exclusivamente às atividades profissionais. Estresse e depressão não podem ser confundidos, ainda que também  derivam da exposição ao trabalho. 

Apenas um profissional pode diagnosticar, mas alguns alertas para o burnout acendem quando estes 26 fatores entram em cena:

  1. Dia a dia que exige muito da saúde mental;
  2. Cargas horárias excessivas;
  3. Situações de estresse e pressão constantemente;
  4. Atitudes fora do ideal de atendimento humanizado aos pacientes.

São fatores que parecem impossíveis de evitar na rotina. No entanto, quando ocorrem em frequência além da esperada ou sem ter uma válvula de escape, colocam em risco a sua saúde e a de outras pessoas. 

Além disso, a confiança tanto em você quanto nas instituições de saúde vinculadas ao seu trabalho, fica em risco. Portanto, não ignore os sinais.

Maslach ou MBI-GS

Os sinais podem, ainda, ser mais específicos. Para identificar a síndrome de burnout é usada a escala Maslach ou MBI-GS. Ela é composta por 22 afirmações sobre a vivência no ambiente de trabalho e determinadas situações. Veja quais são:

  1. Sinto-me emocionalmente esgotado(a) com o meu trabalho;
  2. Sinto-me esgotado no final de um dia de trabalho;
  3. Sinto-me cansado quando me levanto pela manhã e preciso encarar outro dia de trabalho;
  4. Posso entender com facilidade o que sentem as pessoas;
  5. Creio que trato algumas pessoas como se fossem objetos;
  6. Trabalhar com pessoas o dia todo me exige um grande esforço;
  7. Lido eficazmente com o problema das pessoas;
  8. Meu trabalho me deixa exausto;
  9. Sinto que por meio do meu trabalho posso influenciar positivamente na vida dos outros;
  10. Tenho me tornado mais insensível com as pessoas;
  11. Preocupa-me o fato de que este trabalho esteja me endurecendo emocionalmente;
  12. Sinto-me com muita vitalidade;
  13. Sinto-me frustrado com meu trabalho;
  14. Creio que estou trabalhando em demasia;
  15. Não me preocupo realmente com o que ocorre às pessoas a que atendo;
  16. Trabalhar diretamente com as pessoas me causa estresse;
  17. Posso criar facilmente uma atmosfera relaxada para as pessoas;
  18. Sinto-me estimulado depois de trabalhar em contato com as pessoas;
  19. Tenho conseguido muitas realizações em minha profissão;
  20. Sinto-me no limite de minhas possibilidades;
  21. Sinto que sei tratar de forma adequada os problemas emocionais no meu trabalho;
  22. Sinto que as pessoas culpam-me de algum modo pelos seus problemas.

Hora de cuidar mais de si mesmo 

A ajuda de um psicólogo ou de um psiquiatra são de grande valia para tratar e superar o problema, seja ele burnout ou depressão.

O tratamento pode envolver o uso de medicamentos combinados com psicoterapia. O intuito é reavaliar a sua rotina de trabalho, fazendo mudanças importantes na vida pessoal e profissional priorizando a saúde mental.

Veja algumas dicas para evitar e atenuar a exaustão:

  • Prática de atividade física frequente;
  • Alimentação equilibrada;
  • Descanso adequado entre turnos;
  • Atividades de lazer nos momentos fora do trabalho;
  • Exercícios de relaxamento para controlar os sintomas.

Este conteúdo foi útil para você? Nele, você pode ver que a síndrome de burnout e depressão são diferentes, ainda que a segunda possa vir em decorrência da primeira. Trouxemos 26 situações que ajudam a identificar ou descartar essa possibilidade e dicas simples para evitar o cansaço.

Carreira de médico pesquisador: o que ele faz e onde atua

O que seria da medicina sem o médico pesquisador? Não haveria avanços nos tratamentos, descobertas para a cura de doenças, nem evolução farmacêutica. Confira nosso artigo de hoje e veja como este profissional é essencial para o mercado e para a saúde.

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A pesquisa em medicina

Quando se fala em pesquisa científica, é comum imaginar que é uma atividade exclusiva de áreas como biologia, farmácia, bioquímica e até veterinária. No entanto, todas as áreas de formação superior possibilitam o desenvolvimento de linhas de pesquisa, inclusive as áreas de humanas. Com a medicina não poderia ser diferente.

Para ser um médico pesquisador, é preciso ingressar nos programas de pós-graduação – mestrado e doutorado – que são oferecidos pelas universidades. Neles, a pesquisa é desenvolvida levando em consideração o talento do pesquisador e sua afinidade com a academia, além dos recursos disponíveis para o desenvolvimento tanto da instituição, quanto do cientista.

Antes de ingressar, escolha a área de interesse com cautela. Informe-se sobre as disciplinas, sobre os professores e os grupos de estudo, além das linhas de pesquisa viáveis. O networking com possíveis orientadores é interessante para alinhar experiências e expectativas.

Entenda o que faz um médico pesquisador

Basicamente, o médico pesquisador vai aplicar seus esforços para buscar novos conhecimentos em saúde e a respeito de doenças. A pesquisa é o meio utilizado para atingir tais fins.

No que se refere ao mercado de trabalho, o médico pesquisador tem duas vias de atuação: associação com o setor privado e usufruindo de recursos da área de saúde, destinados aos programas de pesquisa.

A oferta e os valores desses investimentos variam conforme a economia vigente. O que influencia diretamente na produção científica, comprovada por meio de artigos. Um estudo foi publicado em 2020, o último feito sobre pesquisa médica brasileira e um panorama da produção brasileira. 

Os resultados apontam que, entre 2016 e 2018, foram mais de 237 mil publicações feitas, vinculadas a alguma instituição. Entraram na conta não apenas os artigos, mas resenhas, livros, capítulos de livros e outros documentos de valor científico que atestem e validem a produção nacional em pesquisa médica.

Os números falam:

  • O total equivale a 2,6% da produção científica global, no período;
  • A área da medicina tem 46 especialidades, 5 delas figuram entre as 10 mais produtivas do país;
  • As publicações brasileiras têm alto índice de citações, acima de 3% da média mundial.

São números que merecem reconhecimento pela dedicação destes médicos pesquisadores, contribuindo para a literatura e a credibilidade da ciência nacional em âmbito internacional.

O médico pesquisador na indústria

O médico pesquisador pode enveredar pela área acadêmica ou em pesquisas contratadas para a industria

A indústria é, nos dias de hoje, o segmento com maior entrada de recursos e oportunidades. Um fato interessante é que, na maior parte dos países desenvolvidos, menos de 10% de toda a verba destinada para a pesquisa médica é da iniciativa privada. O Reino Unido é a única exceção, com 25%.

No Brasil, ser bem-sucedido na vida acadêmica, para quem quer fazer a carreira de médico pesquisador ser uma realidade, é preciso ter habilidade para captar recursos para seus projetos.

E a parceria com a indústria serve de incentivo, devido às oportunidades de desenvolver projetos. Só é preciso estar atento ao seguinte detalhe: a liberdade do cientista deve ser respeitada, o projeto precisa ter legitimidade social – possível de ser aplicada na prática.

Gostou do artigo? Com ele, você pode compreender que o médico pesquisador é um profissional essencial no mercado. Sem ele, não seria possível avançar para viabilizar a cura para certas doenças e possibilitar que os medicamentos e os tratamentos se modernizem.

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O que é preciso fazer para seguir a carreira de cirurgião

A carreira de cirurgião: salário, atuação e residência

A carreira de cirurgião é uma das especialidades mais importantes da medicina e exige grande esforço e constante atualização profissional. 

Afinal, a responsabilidade em um centro cirúrgico é altíssima e sobra pouco, ou nenhum, espaço para erros.

Pelos mesmos motivos, possui um dos salários mais altos dentre as especializações da área médica. Continue lendo o artigo até o final para saber como é essa carreira, qual o salário e como se tornar um cirurgião.

O que você precisa fazer para ser um cirurgião? 

São muitos os passos que um estudante de medicina precisa passar até se tornar um cirurgião e poder atuar na área.

Não é uma rotina fácil e só é possível se você realmente ama o que faz. 

Há uma variedade grande de cirurgiões e de cirurgias específicas, tamanha a complexidade. Neste artigo, tomamos como base o cirurgião geral. 

Um cirurgião geral, como todos, precisa passar pela faculdade de medicina por seis anos. Depois disso, inicia-se a etapa da residência.

Deve-se escolher o tipo de cirurgião que se deseja tornar e fazer a residência relacionada a essa área. A residência de cirurgia geral dura 3 anos. 

A partir dela você pode ir para outras especialidades, se desejar, pois ela funciona como pré-requisito para algumas áreas, como por exemplo: 

  • Cardiovascular; 
  • Vascular; 
  • Pediátrica; 
  • Plástica; 
  • Neurocirurgia.

Na residência existe a aplicação de uma série de provas. Estas são aplicadas na própria instituição onde você deseja estudar/trabalhar. 

Em geral, elas possuem uma parte prática e uma parte escrita. Além disso, também é avaliado o seu currículo na hora da candidatura. 

Como é uma residência de cirurgião geral, os assuntos abordados na prova são bem variados. Os temas abordados abrangem desde a pediatria, até ginecologia e clínica geral.

Como é a residência? 

A residência médica de um cirurgião é obrigatória

Nos 3 anos corridos da residência você vai aprender tanto conteúdo teórico, quanto prático. Esta última, é primordial para o exercício da cirurgia e demanda técnica, precisão e atenção.

A parte teórica se divide entre aulas, seminários e acompanhamento de casos, onde são discutidos os métodos curativos dos pacientes.

Como parte do aprendizado prático, o residente costuma ficar em algumas áreas específicas do hospital, como: ambulatório, emergência, urgência, enfermaria e também cirurgias eletivas.

Existem algumas áreas específicas em que é necessário fazer residência na área que você tem interesse, e depois se especializar na cirurgia

Se você quer trabalhar com cirurgia ortopédica, por exemplo, é necessário antes passar pela residência em ortopedia, e somente depois fazer especialização em cirurgia.

Durante a residência você recebe uma bolsa que gira em torno dos R$3.000, paga pelo Ministério da Educação (MEC).

A carga horária, em geral, é de cerca de 60 horas semanais. Além disso, você pode fazer plantões de 24 horas a qualquer momento, dependendo da sua área de especialização.

Como é a carreira de um cirurgião?

Quando formado, é importante saber que a carga horária do cirurgião continuará cheia. Por vezes, até mais alta que na época de aprendizado.

As intervenções cirúrgicas feitas pelo profissional podem variar muito de acordo com a especialidade escolhida, variando de baixa complexidade a alta complexidade

Além de fazer intervenções cirúrgicas causadas por algum tipo de trauma, o profissional pode também se especializar em alguma parte do corpo.

É um mercado de trabalho amplo e sempre há oportunidades de emprego no setor público ou privado, para quem se forma nas diversas especializações cirúrgicas existentes.

Isso se deve ao fato de ser uma profissão que atua em plantão. Ou seja, o profissional precisa ficar disponível a qualquer momento para ir ao hospital e fazer a intervenção cirúrgica para salvar algum paciente.

Qual é o salário? 

Na média, o salário mais alto é o do cirurgião plástico, e logo em seguida vem os demais. 

A Lei nº 3.999 fixa uma base para o médico cirurgião: são 3 salários mínimos para trabalhar 20 horas na semana. 

Um cirurgião, muitas vezes, trabalha mais do que 20 horas semanais e esse salário é modificado. Além disso, existem algumas leis em tramitação que buscam colocar um salário mínimo de R $9 mil para médicos. 

Hoje em dia, segundo algumas pesquisas, o salário médio do cirurgião no Brasil é de R$7.100,00. Mas, de acordo com a especialidade que você escolher, esse valor pode subir, e muito, como na lista a seguir: 

  • Ginecológico: Cerca de R$ 19.000,00; 
  • Cardiovascular: Cerca de R$ 20.000,00; 
  • Aparelho digestivo: Cerca de R$ 17.000,00; 
  • Cabeça e Pescoço: Cerca de R $17.000,00. 

É difícil definir um salário certo para um cirurgião. Isso porque, assim como muitas especialidades da medicina, o cirurgião costuma trabalhar em mais de uma instituição, o que lhe dá mais de uma fonte de renda.

Conclusão

O profissional que se torna um cirurgião, independentemente da especialidade, tende a receber um bom salário.

Quem deseja seguir este caminho precisa realmente amar a profissão. Afinal, são anos de dedicação, além de desafios constantes no dia a dia.

Você tem a vida das pessoas em suas mãos, por isso, é preciso levar a sério e se dedicar para se tornar um excelente profissional. 

Esse artigo lhe ajudou a entender como é a carreira e como se tornar um cirurgião? Se sim, compartilhe também com seus colegas.

saiba uma pouco mais da carreira médica dentro da especialização em mastologia

Especialização em mastologia: um guia de carreira

No Brasil, pouco mais de 2.000 médicos fizeram especialização em mastologia e atuam hoje em dia na área. Se formos ver o número da população brasileira, essa é uma quantia baixa. 

Mas, é uma área que está em crescimento devido ao aumento de problemas relacionados à mama. No país, o SUS busca cada vez mais esses profissionais para atuarem na prevenção e diagnóstico precoce dessas doenças.

A fim de reduzir assim o número de mortes por câncer de mama. Portanto, separamos aqui todas as informações que você precisa sobre a especialização em mastologia. Tal como salário, carga horária, área de atuação e possibilidades de carreira. 

 

Como realizar a especialização em mastologia?

A mastologia é uma especialização médica que trata a neoplasia maligna mais comum entre as mulheres ao redor do mundo, ou seja, o câncer de mama. 

Na verdade, esse médico tem como função estudar, diagnosticar, tratar e ajudar na prevenção de todas as doenças relacionadas à mama. Nos últimos anos é uma especialidade que tem tido mais destaque pelo crescimento da incidência do câncer de mama na população feminina. 

Apesar de ter um tratamento conhecido e possibilidade de diagnóstico cedo, nas últimas décadas houve um aumento no número de mortes pela patologia.

Por isso, a atuação desse profissional é muito importante para uma redução nessa taxa e aumentar cada vez mais o diagnóstico na fase inicial do problema. Assim, tornando o seu tratamento mais simples e com mais chances de sucesso. 

O profissional para se especializar nessa área, antes de mais nada, precisa saber que é uma área delicada. Por se tratar de uma doença que gera muito medo nas mulheres. 

Logo, ele precisa ter um certo tato na sua relação com o paciente para gerar confiança no tratamento escolhido. Mas, além disso, existem alguns pré-requisitos para o profissional atuar nessa área. ]

Ele precisa se formar, claro, em uma faculdade de medicina e realizar os anos de estudo exigidos. A residência precisa ser em cirurgia geral ou então em ginecologia-obstetrícia, para que seja possível uma posterior especialização em mastologia. 

Então, depois da residência, é necessária uma especialização que dura 2 anos, na área de mastologia. Durante o programa o residente irá aprender a diagnosticar e como fazer o tratamento voltado para qualquer problema relacionado à mama.

Seja patologia benigna ou câncer de mama. São 60 horas semanais dedicadas a ambulatórios e centros cirúrgicos, além de aulas e experiências em outras áreas.

 

Qual é a área de atuação da especialização em mastologia?

a mastologia atende muitos casos de câncer de mama feminino

A rotina do profissional especializado em mastologia pode ser muito intensa, principalmente no início de carreira. É um profissional que precisa de muitos requisitos. 

Com os números altos de câncer de mama, a oncologia passa a ser, sem dúvidas, o principal foco desse profissional. Em geral, ele recebe pacientes que são encaminhados a ele devido a alterações em exames preventivos ou a partir de queixas clínicas na área das mamas. 

Ainda, recebe e trata pessoas que já possuem predisposição a desenvolver câncer de mama ou até mesmo pessoas que já estão fazendo o tratamento. 

Além de boa parte da atenção ser voltada ao câncer de mama, ainda há uma boa demanda para patologias benignas. Essas acabam exigindo também tempo do profissional, com:

  • Acompanhamento;
  • Terapias;
  • Cirurgias. 

As habilidades do profissional devem incluir a capacidade de fazer um diagnóstico rápido e da maneira menos invasiva possível. Além disso, ele precisa também ter conhecimento de outras especialidades, como patologia, oncologia, radioterapia e radiologia. 

O profissional pode atuar em consultórios particulares, hospitais públicos ou em rede hospitalar privada. Ele pode atuar na área de exames, como mamografia, ultrassonografia e ressonância das mamas, ou na área ambulatorial e cirúrgica.

Ele também pode trabalhar com radiologia mamária, se capacitando em um curso para realizar laudos de exames radiológicos de mama. Assim como, com a oncoplástica, uma área que adiciona um ano à sua residência.

No atendimento, a primeira etapa é a anamnese, para então fazer o exame clínico das mamas, que é realizado a partir do toque. Então, são solicitados exames complementares. 

É possível ainda que seja necessário realizar uma punção, atividade que o profissional é treinado para fazer, para que haja um diagnóstico mais preciso.

Salário e carga horária

Em relação ao salário e carga horária, isso vai depender muito de onde o médico resolve trabalhar. Ao atuar em hospitais da rede pública, o salário pode não ser muito bom. 

Por isso, é comum o mastologista que trabalha em plantões de suas áreas, cirurgia geral ou ginecologia obstetra para um complemento de renda.

Ao trabalhar em rede particular, geralmente o salário é mais justo. 

Já em relação a carga horária, vai depender muito também se o profissional vai trabalhar em hospitais ou clínicas particulares, mas em geral são horários flexíveis e é possível preservar as noites e finais de semana.

Em geral, a média salarial é de R$ 7.600,00 no Brasil, contando com uma jornada de trabalho de 20 horas semanais. Ou seja, é um bom salário para um tempo de trabalho reduzido. 

Conclusão

Por ter uma relação estreita com outras áreas da medicina, é um mercado de trabalho que se encontra cada vez mais restrito. Muitas vezes, os profissionais de radiologia pegam a parte de diagnóstico de doenças mamárias. 

É preciso ver essas áreas como aliadas ao seu trabalho. Pois, quando os dois segmentos trabalham em equipe, o paciente é beneficiado com um tratamento mais eficiente.

Conseguiu tirar todas as suas dúvidas sobre a especialização em mastologia? Caso ainda tenha alguma, deixe aqui nos comentários e tentaremos ajudar.