entenda os equopamentos de biossegurança na radiologia

Biossegurança na radiologia: ações para proteger profissionais e pacientes

Os exames de imagem são essenciais para o diagnóstico e, no caso da oncologia, eles fazem parte desde o primeiro momento para definir a melhor estratégia de tratamento. Profissionais e pacientes precisam estar devidamente protegidos para a realização dos exames periódicos e por isso a biossegurança na radiologia é assunto para ser levado a sério e não descuidar nenhum dia. Confira o artigo sobre o tema e saiba como adotar medidas eficazes de biossegurança.

Importância da radiologia na oncologia

É importante começar a falar sobre isso pincelando um fato que é até óbvio: não tem como um tratamento oncológico ser assertivo sem a radiologia. Todas as etapas da assistência oncológica estão apoiadas na radiologia. É por meio dos exames de imagem que as neoplasias são detectadas e identificadas. Os dados obtidos são essenciais para compor a estratégia de combate à doença.

O diagnóstico e estadiamento do tumor, o acompanhamento do tratamento para avaliar a resposta e o seguimento – até mesmo para elucidar questionamentos sobre recidiva – tudo depende do auxílio dos exames que utilizam radiação ionizante, como raio-x e tomografia computadorizada, ainda que a exposição ocorra em doses baixas.

Ao mesmo tempo em que a radiação é essencial nos cuidados com a saúde, ela pode representar um risco caso haja pouca supervisão nos rigorosos controles de uso. Ela se torna um perigo justamente porque os danos causados não são imediatos. Eles só serão manifestados no futuro.

Então a biossegurança na radiologia passa a ser um componente a ser observado e seguido em toda e qualquer oportunidade, tanto por parte dos profissionais que lidam com isso diariamente quanto para os pacientes oncológicos, que se submetem regularmente a estes exames.

4 maneiras de garantir a biossegurança na radiologia

Existem áreas do corpo que precisam de cuidados redobrados, como o sistema reprodutor, a medula óssea, os olhos e a tireóide. Eles são extremamente sensíveis à radiação, sendo necessário cuidado redobrado com estas áreas.
Então os equipamentos utilizados na realização dos exames de imagem vão proteger essas anatomias. Mesmo que eles utilizem fileiras de detectores, com moduladores de dose, levando em consideração o peso e a espessura do paciente para um exame de qualidade e seguro para o paciente, é preciso que os esforços estejam concentrados em minimizar a exposição à radiação.

Pode-se dizer que a biossegurança na radiologia é uma atividade que vai garantir a saúde dos profissionais e pacientes. Por isso, confira agora medidas essenciais para que a biossegurança na radiologia seja um hábito para quem trabalha nessa área.

1. Protetor de gônadas

Esse equipamento é uma espécie de “avental” que é colocado na cintura do profissional, feito com um material específico contra a radiação. Os sistemas reprodutores masculino e feminino, que ficam na área coberta pelo
avental, devem ser protegidos para evitar a infertilidade. Também podem cobrir a área do pescoço, em diferentes formatos e tamanhos de corpos.

2. Óculos plumbíferos

Esses óculos são feitos com um material específico que combate a radiação – vidro e chumbo – e ainda permite que o paciente e/ou profissional enxergue com nitidez durante o procedimento do exame.

3. Protetores de tireóide

Esses protetores protegem a glândula e são encaixados no pescoço, como se fosse um colar, protegendo e não afetando a realização do procedimento radiológico. Os protetores de tireóide são utilizados quando esta glândula fica potencialmente exposta à radiação durante a realização de um exame próximo a esta anatomia.

O que você achou deste artigo? Aqui, você viu que a biossegurança na radiologia é essencial no dia a dia dos profissionais da saúde, especialmente dos que fazem parte da Equipe Multidisciplinar de Atendimento na área oncológica, e maneiras de garantir a segurança de todos os envolvidos nos tratamento, equipe médica e
pacientes.

Você gostaria de saber mais sobre a Equipe Multidisciplinar de Atendimento e o que ela faz de modo mais efetivo no tratamento oncológico? Leia nosso artigo!

Apesar de raro, o câncer de vagina pode trazer problemas se não for detectado antecipadamente

4 coisas que você precisa saber sobre o câncer de vagina

Poucas pessoas já ouviram falar do câncer de vagina, exatamente por ser um câncer raro. Esse corresponde a cerca de 7% dos cânceres ginecológicos.

Isso torna importante o acesso à informação e ao atendimento médico preventivo. Para que o diagnóstico seja feito nos estágios iniciais do tratamento, aumentando as chances de cura. 

Continue lendo o artigo até o final, pois iremos esclarecer tudo que você precisa saber sobre câncer de vagina. Desde seus sintomas até o tratamento.

O que é e quais os sintomas do câncer de vagina?

Muitas vezes surge como consequência e agravamento de outro tipo de câncer, como no colo do útero ou na vulva. 

Assim como outros tipos de câncer, não existe uma causa específica para o surgimento do câncer vaginal. Muitas vezes ele está ligado à infecção pelo vírus do papiloma vírus, conhecido pela sigla em inglês HPV (human papillomavirus). 

Trata-se de um dos vírus que geram proteínas que alteram a forma do nosso gene supressor de tumores funcionar. Com isso, é mais fácil o aparecimento de células cancerígenas quando se foi infectado pelo HPV, o que pode vir a gerar um câncer com o tempo. 

Ele surge, na maior parte dos casos, em mulheres que possuem de 50 a 70 anos de idade, por ser de desenvolvimento lento. 

Apesar de não significar que não possa ocorrer em mulheres mais jovens, pois pode, principalmente se for uma jovem que não se cuida muito durante as relações sexuais. 

É mais comum em mulheres diagnosticadas com neoplasia vaginal intraepithelial. Ou em mulheres cuja mãe fez tratamento com DES ou dietilestilbestrol durante a gravidez. 

Nesses casos, em geral, os tecidos cancerígenos ficam localizados na área interna da vagina, fazendo com que não seja visível olhando externamente. Por isso, o diagnóstico só é possível a partir de exames de imagem específicos, que podem ser solicitados pelo ginecologista ou pelo oncologista.

Sintomas  

Na sua fase mais inicial, você não sentirá nenhum sintoma do câncer vaginal. Entretanto, conforme ele vai avançando, alguns deles podem surgir.

Os sintomas mais comuns incluem: 

  • Corrimento vaginal anormal, mau odor ou muito líquido; 
  • Região genital inchada ou vermelha; 
  • Dor nas costas; 
  • Massa palpável; 
  • Dor na região; 
  • Sangramento vaginal anormal; 
  • Dor durante a penetração; 
  • Vontade frequente de urinar; 
  • Dor ou ardência ao urinar; 
  • Constipação.

 

Fatos que você precisa saber sobre o câncer de vagina

fique atento para a manifestação dos sintomas da doença

Separamos alguns fatos importantes sobre o diagnóstico e tratamento do câncer de vagina para você saber. 

1. O diagnóstico não é muito fácil

O seu diagnóstico não é muito fácil porque não apresenta sintomas em sua fase inicial.  Além disso, muitos dos seus sintomas que surgem com o tempo podem ser confundidos com sintomas de outras doenças vaginais.

Por isso, é muito importante realizar o exame preventivo constantemente, ou seja, o papanicolau. A fim de identificar o surgimento do câncer ainda na sua fase inicial, o que aumenta as chances de cura. 

Com um indicativo da doença no exame preventivo ou pela observação a olho nu de alguma ferida ou suspeita, o ginecologista deve solicitar uma biópsia. Ela ocorre através da raspagem do tecido da superfície do interior da vagina para isso.

2. O tratamento vai depender do tipo e do tamanho do câncer 

Não existe um tratamento específico para o câncer de vagina, podendo variar de acordo com o estado de saúde do paciente e as condições do seu tumor. Em geral, pode ser feito com cirurgia, quimioterapia, radioterapia ou terapia tópica. 

A radioterapia usa a radiação para desacelerar o crescimento das células do câncer ou até mesmo as destruir. Sendo um tratamento que pode ser feito juntamente com baixas doses de quimioterapia. 

A quimioterapia é um tratamento por remédios, seja via oral ou pela veia, que auxiliam na destruição das células cancerígenas. 

Muitas vezes é feito antes da cirurgia para reduzir o tamanho do tumor e tornar a cirurgia mais fácil, sendo o principal tratamento utilizado para câncer de vagina. Mas, dependendo da dosagem, pode ter efeitos colaterais intensos. 

A cirurgia é feita para remover o tumor vaginal, evitando que ele aumente ou se espalhe. Em alguns casos, o ideal é fazer a remoção do útero para evitar o surgimento de câncer no órgão. 

Já a terapia tópica, que não é muito utilizada, se trata de aplicar cremes ou géis sobre o tumor, para evitar o seu crescimento.

3. Existem alguns tipos de câncer de vagina

O câncer de vagina pode ser gerado por diferentes tipos de tumores. Os 4 principais são: 

  • Carcinoma de células escamosas: São os mais comuns, sendo cerca de 90% dos casos de câncer de vagina. Estão localizados na parte superior da vagina, com desenvolvimento lento, mas podem se espalhar por tecidos próximos se não for tratado; 
  • Adenocarcinoma: Cerca de 10% dos casos, é mais comum em mulheres acima dos 50 anos, mas o adenocarcinoma de células claras é mais frequente em jovens que foram expostas ao dietilestilbestrol no útero materno; 
  • Melanoma: Cerca de 3% dos casos, tendem a aparecer tanto na área interior quanto exterior da vagina, variando muito e não possuindo um padrão; 
  • Sarcoma: Também, cerca de 3% dos casos, é um tipo de câncer que se inicia nos ossos, músculos ou tecidos, sendo formados no fundo da parede vaginal, podendo ser encontrado em crianças. 

4. Há uma grande variação na taxa de sobrevivência 

Ao encontrar o câncer no estágio 1, a taxa de sobrevivência chega a 84%. Caso esteja no estágio 2, a taxa passa a ser de 75% e nos estágios 3 e 4 são de 57%.

É importante ficar atento aos sintomas, mas, principalmente, às recomendações do seu médico. 

 

Esse artigo tirou todas as suas dúvidas sobre o câncer de vagina? Se sim, compartilhe também com as mulheres que você conhece e nas redes sociais.

As doenças inflamatórias intestinais são males que, normalmente, são do tipo crônico. Veja quais são as 4 mais comuns e os tratamentos usados.

Conheça as 4 doenças inflamatórias intestinais mais comuns

As doenças inflamatórias intestinais (DII) são patologias em que se deve prestar bastante atenção, justamente porque, se não cuidadas, podem se transformar em um câncer. A área responsável por cuidar desta parte do corpo é a gastrologia. 

Por meio dela, o profissional consegue estudar a fisiologia e as patologias da parte gastrintestinal, do pâncreas, vesícula, entre outras áreas. Muitas são as chances de desenvolvimento da doença nesta parte do corpo. 

Por isso acaba se fazendo necessário uma atenção redobrada para que elas não se intensifiquem. Abaixo, veja um pouco mais sobre este assunto e quais são as DII mais comuns de surgirem.

 

Quais as doenças inflamatórias intestinais mais comuns?

Grande parte das pessoas que chegam até o gastroenterologista, se queixam de cólicas, distensão, obstruções, dificuldade de evacuação e diarreia. Estes são alguns dos sintomas mais comuns das doenças intestinais.

Saber como diferenciá-las e tratá-las de maneira correta de acordo com as recomendações é fundamental. Dentre os sintomas mais comuns das doenças que acometem o intestino e que geralmente surgem como diagnóstico nos consultórios, são:

  • Doença de Crohn;
  • Síndrome do intestino irritável;
  • Retocolite ulcerosa;
  • Obstipação.

Abaixo, saiba um pouco mais sobre cada uma dessas doenças e como tratá-las de modo correto, acompanhe a seguir.

1. Doença de Crohn

Se trata de uma patologia de cunho infeccioso e que aparece por todo trato gastrintestinal. Acaba se tornando mais habitual na parte distal do intestino delgado e grosso. Ela se instala nas mucosas e nas camadas musculares das alças. 

Essa patologia não possui uma causa bem estabelecida, ainda que se tenha estudo a respeito, sua manifestação pode ser aguda e recorrente ou então intercalada. Geralmente, quem a possui relata sentir diarreia frequente, dor no abdômen, febre, emagrecimento e estomatite.

O diagnóstico pode ser feito através da colonoscopia com biópsia e um parecer do íleo terminal. A tomografia de abdômen também pode ser usada para fazer um parecer das fístulas entre alças intestinais.

O tratamento vai depender muito da forma que essa doença se apresenta e da sua gravidade. A princípio, ela é tratada com corticóides. No entanto, em alguns casos, a cirurgia se faz necessária.

2. Síndrome do intestino irritável

Essa síndrome junta vários tipos de sinais sem que aconteça alguma evidência de lesão do intestino grosso ou delgado, portanto, não há dano orgânico vindo dela. Assim como a doença anterior, suas causas não são muito conhecidas. Alguns fatores podem contribuir para o seu aparecimento, como:

  • Contrações do músculo de forma anormal no intestino;
  • Algumas alterações no sistema nervoso intestinal;
  • Doenças de cunho inflamatório;
  • Infecção subjacente;
  • Alteração na microfibra intestinal.

Alguns fatores também que são responsáveis por desencadearem essa síndrome, são causados pelo estresse emocional e uso demasiado de alimentos industrializados. Dentre os principais sintomas, pode-se observar uma dor abdominal parecida com a cólica, distensão abdominal, aumento de evacuações, constipação e diarreia.

Pode-se fazer o diagnóstico através da análise de fezes. O tratamento foca no alívio dos sintomas. Uma mudança dentro da rotina adotando dietas e um melhor estilo de vida já ajuda bastante.

3. Retocolite ulcerativa

Ela é uma patologia inflamatória que afeta o cólon e o reto. Sua característica principal é a infecção da camada superficial, restrita à mucosa e não chega ao músculo das alças.

Seus motivos ainda são desconhecidos, uma possibilidade sobre seu desenvolvimento se dá pelo desalinhamento do sistema imunológico. Quando as células acabam atacando a mucosa do trato digestivo.

O quadro clínico geralmente segue com a apresentação de diarreia crônica com sangue, anemia e febre, ela também desencadeia outros sintomas extraintestinais. 

  • Diagnóstico: é feito através de uma retossigmoidoscopia com biópsia;
  • Tratamento: a princípio é clínico e usa-se medicação para controlar a inflamação.

4. Obstipação

Esta é uma patologia na qual o paciente apresenta dificuldades de evacuar, assim, os sintomas apresentados são dores abdominais e desconforto. Ela é tratada como a apresentação de vários sintomas e não como uma doença em si. 

No entanto, pode-se requerer uma investigação maior e um diagnóstico que seja mais específico. Em grande parte dos casos seu acontecimento aparece por conta da dificuldade de trajeto do bolo fecal em direção ao reto. 

O diagnóstico quase sempre é feito de modo clínico e o tratamento geralmente acontece por meio de uma ingestão maior de fibras e água. Se ao adotar essas medidas, houver uma melhora, então a suspeita acaba sendo confirmada.

 Outro estímulo para o tratamento desta patologia, é a realização de exercícios físicos para ajudar no estímulo do trajeto do bolo fecal.

 

Por que é preciso dar atenção ao tratamento de DII

As doenças inflamatórias intestinais são males que, normalmente, são do tipo crônico. Veja quais são as 4 mais comuns e os tratamentos usados.

As doenças inflamatórias intestinais muitas vezes não recebem a atenção que deveriam. Muito se parte do pensamento de que é algo passageiro e que logo vai embora.

No entanto, nem sempre é assim. Muitas vezes o agravamento de alguns sintomas comuns, pode indicar o aparecimento de algo muito mais grave, como por exemplo o câncer de intestino ou colorretal.

Deve-se dar uma atenção especial principalmente para aquelas doenças infecciosas. Isso porque as lesões que elas provocam podem acabar interferindo na qualidade de vida do paciente.

Portanto, o que acontece a longo prazo é o avanço da doença e, muitas vezes, um diagnóstico de câncer nas áreas que ficaram lesionadas.

Por isso que ao menor sinal de desconforto contínuo, procure um especialista para que ele prescreva alguns exames para a investigação mais detalhada da doença.

Somente assim se torna possível saber qual o melhor tipo de tratamento e cuidado seguir, para que se possa preservar a vida deste paciente. Por fim, vimos então ao longo deste artigo :

  • Algumas das principais doenças inflamatórias intestinais;
  • Suas causas;
  • Etiologia;
  • Quadro clínico;
  • Diagnóstico;
  • Tipo de tratamento ideal.

Mostramos também os motivos para cuidar e dar uma atenção maior ao aparecimento desses sintomas para que ele não piore e se transforme em um câncer. O cuidado nesta parte do corpo é muito delicado.

Uma vez que a pessoa tenha o diagnóstico de câncer confirmado, ele se torna mais delicada ainda, pois a quimio não é um tratamento suave.

Sendo assim, prevenir é a melhor forma de lidar com possíveis doenças. Gostou deste artigo? Nos conte então sua opinião e compartilhe-o.

 

O acompanhamento psicológico de pacientes autistas no tratamento contra o câncer

O tratamento contra o câncer é a coisa mais importante de se fazer nos pacientes que descobrem a doença. Além do tratamento com medicação, é importante ter um acompanhamento psicológico. E quando o paciente possui uma condição especial, como quando se trata de pessoas com autismo?

Por um lado, se o tratamento coloca esperanças na vida do paciente sobre como ele pode vir a melhorar, a doença, por outro lado, mexe muito com a saúde da pessoa.

E não só os aspectos físicos, mas também emocionais. O câncer é uma doença que deixa qualquer um abalado e o seu tratamento é bastante exaustivo.

Tratamento contra o câncer em pessoas autistas

Como falamos, o tratamento é uma batalha diária na qual se exige muita força e autocontrole do paciente. 

Quando ele acontece em pessoas com condições especiais, se faz mais necessário ainda o acompanhamento de outros fatores médicos na vida do paciente, como o caso da psicologia.

Por exemplo, pacientes autistas sofrem um distúrbio complexo e geneticamente heterogêneo que sempre dificultou muito a sua identificação em cada paciente. Esse paciente por si só e pela sua condição genética acaba fazendo que seja necessário um cuidado maior com sua saúde mental.

Principalmente porque o desenvolvimento da pessoa com autismo, comparado a pessoas sem esta condição, é um pouco mais atrasado. Então para que se tenha uma qualidade de vida boa, é necessário que inúmeros acompanhamentos sejam realizados com esse paciente.

O autismo aparece de maneira muito peculiar em cada paciente. Alguns são mais brandos, outros mais agressivos, e o tipo de acompanhamento que essa pessoa terá, dependerá disso.

O distúrbio não é algo que aparece de maneira simples na vida das pessoas. Portanto, é inegável que ela tenha que depender de outros profissionais, como: 

  • Psicopedagogos;
  • Terapeutas;
  • Neurologistas.

Por isso, acaba sendo indispensável o aspecto multidisciplinar para que haja uma comunicação conjunta. A psicologia atua aqui como base para esses profissionais.

Pacientes com autismo geralmente apresentam dificuldades em sua comunicação e na interação social, possuindo um repertório bastante restrito de seus interesses. Essas condições fazem com que o paciente sofra e se esgote tanto físico como emocionalmente.

Pacientes com câncer

Ao ser diagnosticado com câncer, isso passa a ser algo bastante incômodo não só para as pessoas como também para o familiar dessa pessoa. As manifestações emocionais mais comuns de pessoas que recebem o diagnóstico da doença, geralmente são:

  • Ansiedade;
  • Esgotamento;
  • Alteração no sono;
  • Relacionamentos conflituosos;
  • Vulnerabilidade;
  • Entre outras coisas.

Um paciente com autismo já possui uma relação muito difícil com outras pessoas. Portanto, sua reação com o câncer pode acabar se agravando.

Dentro do cenário oncológico, ter um acompanhamento psicológico fará com que a equipe multidisciplinar que está cuidando do paciente tenha uma visão melhor sobre o caso.

Até mesmo na maneira como o paciente está reagindo. O câncer e o tratamento aplicado a ele, geralmente, costumam ser agressivos.

Portanto, ele impactará a vida do autista de outras maneiras, podendo dificultar mais o seu dia a dia. O psicólogo é então a pessoa que fará a ponte entre paciente, médico e familiares.

Através dos diagnósticos, exames, exercícios se faz possível saber o que se passa. Principalmente para aqueles que possuem autismo severo.

O acompanhamento psicológico

O tratamento contra o câncer em pessoas autistas e com outras necessidades especiais tem suas particularidades. Entenda mais sobre o assunto!

No atendimento psicológico para pacientes em tratamento contra o câncer, a função principal do psicólogo é fazer com que o paciente se adapte aos seus limites. Portanto, em tudo aquilo que envolve a mudança por conta da doença e a adesão ao tratamento. 

Ele tem como função fazer o manejo da dor e do estresse associado a isso. O profissional, além disso, prepara o paciente para que ele receba melhor os procedimentos a serem feitos e que costumam ser bastante invasivos e dolorosos.

Portanto, o terapeuta age como alguém que é facilitador e que vai agindo nas questões de melhoria de vida do paciente. Dentro do trabalho realizado junto ao tratamento de câncer são abordadas questões que envolvem pontos psicossociais que envolvem o adoecimento que o câncer traz.

Para aqueles pacientes que recebem o diagnóstico na fase inicial, o acompanhamento psicológico se faz vital para dar um suporte maior nas fases que sucedem a notícia, por exemplo:

  • Diagnóstico inicial;
  • Más notícias;
  • Mudanças no tratamento;
  • Expectativas do paciente;
  • Resultados;
  • Processos terminais.

Aqui, o psicólogo vai atuar como um estrategista que ajuda não só o paciente, como também a família a entenderem tudo o que se passa e a enfrentarem esse processo.

Curiosidades sobre esse atendimento

Os pacientes autistas possuem um índice muito mais elevado de mutações oncogênicas mas que, em paradoxo, possuem taxas substanciais menores de câncer. 

Esse achado tem sido estudado para que se possa tratar o autismo por meio do tratamento de câncer. O estudo feito em duas partes investigou sobre os índices aumentados da mutação do DNA com o desenvolvimento do câncer.

Uma análise retrospectiva que envolveu mais de 12000 pacientes, revelou que pacientes com autismo possuíam uma chance de 90% a menos de desenvolver câncer.

Este é um efeito mais pronunciado em mulheres. A pesquisa teve como finalidade fazer um reaproveitamento de tratamentos para melhorar o aspecto do autismo.

Esta pesquisa *foi publicada digitalmente na data de 2 de março de 2016* pelo periódico PLOS ONE para quem tiver interesse em saber mais sobre o assunto. Por fim, muitos são os fatores que o acompanhamento psicológico pode ajudar em pacientes autistas.

 

Conclusão

Vimos então um pouco do que era o autismo, quais as dificuldades essas pessoas apresentam durante o seu tratamento contra o câncer e o motivo de um psicólogo ser fundamental.

Não se pode negligenciar esse tipo de tratamento em nenhum momento, principalmente se tratando de um paciente autista. O psicólogo vai atuar então no meio desse tratamento, como alguém que fará a ponte para o restante da equipe e o paciente.

Sendo assim, é alguém vital durante todo processo e também na vida desse paciente. Nos conte o que achou deste artigo e compartilhe-o.

A prática de atividades físicas para prevenir e tratar o câncer melhora a qualidade de vida e fortalece a saúde do paciente. Saiba mais sobre!

A prática de atividades físicas na prevenção e tratamento do câncer

Que a prática de atividades físicas é boa para a saúde não é novidade para ninguém. Ela é capaz de deixar o corpo mais forte e preparado para os acontecimentos do dia a dia.

Não é diferente com os pacientes de câncer, já que aqueles que se exercitam possuem um prognóstico muito melhor do que aqueles que estão inativos.

Os pesquisadores do Karolinska Institutet na Suécia, acharam uma explicação sobre o poder dos exercícios no impedimento do crescimento da doença através de estudos em camundongos.

Foi revelado que a ação das atividades físicas altera o metabolismo do sistema imunológico de células T citotóxicas. Veja mais sobre o assunto abaixo.

 

Exercícios físicos para tratar e prevenir o câncer

Vários estudos acerca do assunto revelam que pacientes com câncer e em tratamento, reduzem seus níveis de atividade depois de receberem o diagnóstico. Os motivos para essa redução são por conta da fadiga, dificuldade de motivação e também de disciplina.

No entanto, quando os médicos recomendam a prática de exercícios, o assunto muda um pouco. Isso porque os pacientes tendem a ser mais receptivos às recomendações médicas.

Os benefícios são que essas atividades causam a diminuição da depressão, ansiedade e fadiga. Os pacientes com câncer costumam ter a ideia de que precisam descansar.

No entanto, essa é uma ideia equivocada. Como o tratamento é algo bastante invasivo e que possui uma série de efeitos adversos, tudo isso pode ser combatido por meio de atividade física.

A atividade física estimula ainda combate o ganho de gordura e a perda de massa muscular, coisa bem importante quando o assunto é câncer.

O ato de se exercitar faz com que o paciente tenha uma maior possibilidade de retorno às suas funções de acordo com uma melhora em sua qualidade de vida.

Como o modo de pensar mudou?

Antigamente tinha-se toda uma ideia de que o paciente debilitado deveria ficar em completo repouso. No entanto, isso só piorava o quadro do indivíduo.

Com o passar do tempo e as pesquisas recentes, pode-se notar que os exercícios eram seguros e que ainda proporcionam um melhor desempenho físico.

O repouso excessivo faz com que a perda funcional do paciente seja maior, resultando em atrofia muscular e redução de amplitude de movimento. Dentre os benefícios que a prática regular de exercício pode oferecer ao paciente, encontram-se:

  • Melhora da capacidade física;
  • Melhor equilíbrio do corpo;
  • Evita a atrofia dos músculos;
  • Diminui chances de doenças cardíacas;
  • Melhora a circulação sanguínea;
  • Torna o paciente mais independente;
  • Melhora a autoestima;
  • Diminui a ansiedade e depressão;
  • Diminui as náuseas;
  • Melhora o humor;
  • Ajuda no controle do peso;
  • Melhora as condições de vida.

 

Objetivos da prática de atividades físicas

A prática de atividades físicas para prevenir e tratar o câncer melhora a qualidade de vida e fortalece a saúde do paciente. Saiba mais sobre!

Embora haja vários motivos para que uma pessoa seja ativa fisicamente no seu dia a dia, há principalmente muitas outras razões para fazer isso durante o tratamento de câncer

Sendo assim, um programa de exercícios deve se basear naquilo que seja seguro, eficaz e conveniente para o paciente.

Pode-se levar em conta os exercícios e atividades que o paciente costumava seguir antes da doença aparecer. Os exercícios devem ser adaptados a cada um, portanto, você deve levar em consideração os seguintes aspectos:

  • Tipo e estadiamento da doença;
  • Qual o tratamento que está sendo realizado;
  • Condicionamento físico.

É fundamental também que o paciente só inicie com as atividades físicas depois de conversar com um médico oncologista para que ele avalie e libere algo indicado. Sendo assim, para pacientes que estão se recuperando do tratamento já feito é preciso começar devagar.

Principalmente porque os efeitos colaterais da medicação podem demorar algum tempo para sarar. Então o indicado é aumentar os exercícios à medida que esses efeitos passem.

O que se entende como uma atividade de intensidade baixa para quem não está com câncer, para os pacientes ou ex pacientes elas podem ser intensas. Por isso é recomendado que o paciente tenha o aval médico para fazer aquilo que lhe cabe. 

Já para os pacientes sem doença ou com doença estável o quadro é um pouco diferente. Isso porque a atividade física nesses casos serve para aumentar a qualidade de vida do paciente e a sua sobrevida.

O que a atividade proporciona na vida do indivíduo com câncer?

As evidências acerca das atividades físicas nesses casos mostram que manter um bom peso, comer de forma equilibrada, ser ativo, entre outras coisas, fazem com que o risco de um segundo câncer diminua.

Além disso, reduz as chances de uma doença crônica também se desenvolver. Portanto, ex pacientes precisam seguir as seguintes ações:

  • Ter hábitos regulares de prática de atividades;
  • Evitar o sedentarismo e retomar suas atividades diárias normais assim que eles puderem;
  • Procurar fazer exercícios por pelo menos 150 minutos por semana;
  • Incluir exercícios de treinamento de força por no mínimo 2 dias por semana.

Para quem está vivendo com um câncer avançado, realizar algum nível de atividade física, por menor que seja, pode ajudar muito no dia a dia. 

As atividades dependerão, logicamente, do estado em que o paciente se encontra, a capacidade física de cada um e o tratamento que ele faz. Sendo assim, a atividade deve se basear única e exclusivamente nos objetivos, habilidades e preferências pessoais de cada pessoa.

Contar também com o auxílio de um fisioterapeuta pode acabar sendo fundamental, principalmente se o paciente estiver num estado mais debilitado. A fisioterapia ajuda para que os músculos se mantenham firmes e que o paciente tenha uma maior mobilidade.

Conclusão

Por fim, vimos então um pouco mais sobre a prática de atividades físicas e como ela pode ajudar na recuperação, prevenção e no tratamento de um paciente com câncer.

As atividades físicas combinadas com uma boa alimentação são a chave para uma melhor qualidade de vida independentemente de como a pessoa esteja.

 

Todo o processo que avaliará se o paciente está apto ou não para fazer as atividades dependerá do médico que o atende e das condições clínicas que possui. Conte aqui sua opinião sobre o assunto e nos diga se ele foi útil para você. 

 

Qual a Relação entre Sono e Câncer? Confira!

 Você sabia que o sono e câncer possuem correlação? Muitas pessoas não sabem e nem desconfiam disso, mas as evidências científicas mostram que eles estão interligados.

A insuficiência de sono e pessoas com o ritmo circadiano afetado possuem maiores chances no desenvolvimento de câncer. Essa correlação veio a partir de um estudo publicado pelo International Journal Of Cancer.

No estudo feito, pode-se observar mulheres em horários irregulares e a propensão ao surgimento de câncer de mama.

Algumas pesquisas comparam cerca de 1200 mulheres diagnosticadas com a doença entre os anos de 2005 a 2008 com 1300 mulheres que não obtiveram um diagnóstico.

Pode-se concluir então que o câncer de mama foi maior em 30% das mulheres que trabalhavam em diferentes turnos do que as que tinham menos de quatro horas de trabalho.

Qual a relação entre o sono e câncer?

Ainda que você não trabalhe durante o período noturno, você sabe que descansar é tão importante quanto praticar uma atividade física. Isso porque é no sono que as energias retornam e o corpo se desenvolve.

Além disso, o sono regulado é importante para controlar fatores como o humor, apetite, metabolismo, função imunológica, resistência a doenças, entre diversos outros fatores.

Uma boa noite de sono é vital para a saúde e bem-estar de todos. Mas quando isso não ocorre, muitos problemas podem aparecer.

8 horas de sono é considerado um tempo médio padrão para que você consiga se manter descansado. No entanto, cada organismo reage à sua maneira e diferentemente de outros.

Se você se sente cansado ao acordar, irritado, estressado, ansioso, entre outros fatores que andam em conjunto com a falta de sono, saiba que talvez você não esteja dormindo o suficiente.

Em relação ao sono e câncer, as pesquisas suspeitam que a interrupção do ritmo circadiano acabe sendo um risco para o aparecimento de câncer, pois o relógio biológico acaba sendo afetado, assim como as funções do organismo.

A teoria que os pesquisadores desenvolveram é de que a supressão da melatonina durante o período da noite é capaz de ser responsável por isso.

Em estudos feitos por cientistas, pôde-se notar o funcionamento dos animais: o câncer evolui mais rapidamente quando o ciclo de sono dos roedores sofrem manipulações por longo período.

Além da interrupção que o ritmo circadiano possui, ele também pode aumentar a existência de problemas gastrointestinais. Como por exemplo a úlcera péptica.

Portanto, a ajuda de outras pessoas para que haja o melhoramento do sono, é fundamental para manter a saúde em equilíbrio.

O que fazer para melhorar a qualidade do sono e prevenir o câncer?

Para melhorar a qualidade do sono e não deixar que o metabolismo deixe de produzir as necessidades básicas para o corpo, é necessário seguir alguns pontos, como:

  • Ter um horário para acordar e ir dormir;
  • Usar o quarto apenas no período que for dormir;
  • Colocar blackouts nas janelas para poder bloquear a entrada de luz;
  • Evitar bebidas com cafeína;
  • Fazer a última refeição pelo menos três horas antes de se deitar;
  • Tomar banho morno para promover relaxamento.

Essas medidas se referem a uma maneira de fazer com que o sono não seja interrompido para que você cumpra sua carga mínima de descanso.

Isso fará com que seu relógio biológico se mantenha alinhado. Esse relógio é o nosso sistema interno e se organiza em 24 horas por dia. O ritmo circadiano, como falado antes, sofre influências externas.

Por isso essas medidas servem como uma alternativa para que você consiga dar continuidade a esse ritmo sem interrompê-lo.

O que dizem as pesquisas?

Agora, se por um lado ficar acordado até tarde pode aumentar as chances de câncer de mama, acordar cedo pode fazer com que o contrário aconteça.

Uma pesquisa feita pela Universidade de Bistrol analisou 314 fragmentos de DNA que controlam a propensão de alguém ser diurno ou noturno de cada pessoa.

Esses fragmentos estão definidos desde o nascimento, portanto, não é possível fazer com que eles sejam alterados. Dentro de sua pesquisa, descobriu-se que:

A preferência por acordar cedo reduz o câncer de mama em 40% se comparado com quem prefere o turno da noite.

Ainda que as pesquisas obtenham esse resultado, os pesquisadores consideram muito cedo fornecer qualquer tipo de conselho objetivo às mulheres.

Os mistérios acerca desses assuntos ainda não foram desvendados. Então o que uma pessoa pode fazer é pelo menos tentar manter os hábitos saudáveis.

Isso não determinará se ela terá chances de obter ou não um câncer, mas com certeza fará com que sua qualidade de vida e outros fatores externos melhorem.

Como quem tem câncer de mama deve cuidar do sono?

Uma vez diagnosticada com câncer de mama, é necessário também tomar todos os cuidados como se ainda não tivesse a doença. Isso porque o descanso é fundamental no tratamento.

Alguns tratamentos de combate ao câncer podem fazer com que a vida de um paciente seja interferida em vários aspectos, inclusive o sono.

Para pessoas com o câncer de mama, alguns tratamentos junto com o que o médico passou, podem ajudar nesta fase onde o descanso é fundamental.

A prática de yoga ou aromaterapia podem ajudar no quesito relaxamento. Tudo que ajuda o paciente a dormir e diminuir seu nível de cortisol é bem-vindo.

Um sono ruim prejudica não só a disposição do paciente como também o aumento da dor e a diminuição de sua imunidade. Todo paciente que enfrenta o câncer possui algum nível de ansiedade.

Isso por si só, já é o suficiente para fazer com que o sono do indivíduo seja atrapalhado, por essa razão que investir também em fatores externos para melhorar o ambiente se torna fundamental.

Conclusão

Vimos então, de maneira explicativa o porquê o sono e câncer possuem correlação. Tudo está ligado ao fator do ritmo circadiano, pois quando afetado e quebrado, não cumpre sua função totalmente.

Portanto, é essencial que uma pessoa mantenha um bom ritmo de sono, sem que ultrapasse a hora mínima necessária para descanso do seu metabolismo.

Nos conte aqui nos comentários se você imaginava que essa correlação entre sono e câncer poderia existir e não se esqueça de compartilhar este conteúdo.

Conheça 6 Consequências da Endometriose: Por Quê Tratar?

Muitas mulheres desconhecem as consequências da endometriose e o que ela faz com o corpo. Isso porque as informações acerca do assunto ainda geram muitas dúvidas.

Portanto, acaba sendo necessário esclarecer essas dúvidas para que a mulher tenha uma vida mais tranquila e saudável. Para quem recebeu o diagnóstico e não sabe muito bem o que é a doença, explicaremos nesse conteúdo.

De antemão, a endometriose é a presença do tecido que reveste o interior do útero e que se chama endométrio e se localiza fora da cavidade uterina, ou seja, nas trompas, intestino e ovários.

Muitas são as questões em relação à doença, por isso, se você quer esclarecer suas dúvidas, continue lendo este conteúdo.

O que é endometriose?

A endometriose ocorre quando o endométrio surge em locais que estão fora de sua origem. O útero é um órgão muscular e o endométrio é o tecido de dentro dele que faz com que o embrião se fixe no útero.

Todos os meses em que a gravidez não é concebida, no final do ciclo menstrual, o endométrio se descola da parede do útero fazendo com que a menstruação apareça.

Agora, pense que esse tecido pode ficar grudado no ovário e então crescer, normalmente como cresceria no endométrio, fazendo com que quando você for menstruar, ele forme um cisto de sangue descamado.

Isso tudo aconteceria na parede uterina, só que dentro do ovário. Essa é uma das causas de cisto no ovário, um cisto hemorrágico ou um tumor benigno de endométrio. E isso pode ocorrer em várias partes.

Quando acontece na barriga, a presença de cólicas acaba sendo mais intensa. Uma das principais questões feitas pelos pacientes é se a endometriose pode gerar câncer.

Bom, a situação num todo acaba sendo bem delicada e existe atenção e bastante cuidado. Mas sim, ela pode evoluir para um câncer. O risco para isso acontecer, no entanto, é baixo.

Mulheres que possuem endometrioma ovariano possuem duas vezes mais chances de desenvolverem câncer no local do que as mulheres que não possuem esse problema.

Mas ainda assim, 8 de cada 100 mil mulheres apresentam esse tipo de tumor em forma maligna. A retirada preventiva do órgão não se faz necessária.

É possível saber sobre o câncer de ovário quando há um aumento expressivo nos níveis de marcador ca-125. Os exames de imagem também são bem úteis e ajudam no diagnóstico do paciente.

Sintomas e Consequências da Endometriose

As consequências da endometriose no corpo podem ser sentidas por meio de uma cólica menstrual intensa e que só vai piorando com o passar do tempo. Esse é o sintoma mais comum.

Outro fator que pode-se suspeitar da doença são os sangramentos fora do comum, dificuldades para evacuação e mudanças no padrão intestinal durante o período menstrual.

Uma das consequências também envolvem a dificuldade da mulher em engravidar Não que a mulher fique impossibilitada, porém se torna mais difícil realizar esse processo.

A dor durante uma relação também pode dar indícios de que a mulher possui algum problema relacionado à endometriose. Portanto, as maiores consequências são:

  1. Dores menstruais intensas;
  2. Mudanças de hábitos intestinais;
  3. Dificuldade de evacuação;
  4. Sangramento fora do período;
  5. Infertilidade;
  6. Câncer de ovário.

Diagnóstico e tratamento

Diante das suspeitas, o que a mulher pode fazer é ir ao ginecologista para saber se a suspeita está certa. Assim, o médico irá prescrever alguns exames laboratoriais como:

  • Exame de imagem;
  • Laparoscopia;
  • Ultrassom endovaginal;
  • Ressonância magnética;
  • Exame de sangue marcador tumoral CA-125.

Mas para que se possa ter certeza da endometriose, é necessário fazer com que uma biópsia aconteça. Depois de confirmado, vem o tratamento.

Para que se possa tratar as consequências da endometriose em mulheres mais jovens, pode-se receitar medicamentos como o anticoncepcional sem intervalos e os análogos do GnRH.

A última opção, no entanto, pode provocar outros efeitos adversos. Já em mulheres mais velhas, a endometriose vai regredindo de modo espontâneo a partir do momento em que começa a menopausa. Isso porque há uma queda dos hormônios.

Quando há a presença de lesões maiores, acaba sendo necessário realizar a retirada da endometriose de modo cirúrgico. Há também a opção para retirada dos ovários para mulheres que já tiveram filhos.

Quais recomendações deve-se seguir?

Alguns cuidados podem acabar sendo tomados em relação a suspeita da doença para que não se deixe desenvolver algo mais grave, que são:

Dar importância para a cólica: apesar de fazer parte de um dos fatores no ciclo menstrual, nenhuma cólica deve ser forte o suficiente capaz de atrapalhar a rotina de alguém.

Portanto, procurar o ginecologista nos primeiros sintomas é fundamental para que ele possa orientar no tratamento.

Faça todos os exames necessários: ter uma rotina de cuidados femininos é extremamente necessário na vida de toda mulher. A endometriose é uma doença silenciosa às vezes.

Sendo assim, é importante fazer um diagnóstico precoce de sua existência para que se possa tratar rapidamente e não altere a qualidade de vida da mulher.

Tenha o tratamento adequado: ao realizar o diagnóstico, siga todas as instruções do médico e não negligencie isso. Dê atenção ao seu corpo.

Isso principalmente se você ainda não foi mãe, pois a endometriose faz com que a mulher tenha dificuldades de engravidar.

Então se este é um sonho seu, é fundamental tratar e dar toda a atenção devida para que a doença suma e não atrapalhe seus planejamentos futuros.

Conclusão

As consequências da endometriose podem vir a ser graves se não tratadas com antecedência e atenção. Principalmente por ela aumentar o risco de câncer e ainda provocar infertilidade.

Então é importante se manter atento aos sinais que o corpo envia, para que você consiga se examinar e caso venha a ter algo, possa tratar rapidamente. Todo tratamento precoce, independentemente da doença, melhora e muito as chances de cura para o mesmo.


 

Nos conte aqui se você já sabia um pouco sobre o que se tratava a endometriose e o que ela provocava no corpo feminino. Além disso, compartilhe esse conteúdo para que mais mulheres o vejam.

Como Identificar e Tratar os Sintomas do Câncer Colorretal

Saber os sintomas do câncer colorretal é muito importante para que seja possível tratá-lo de maneira rápida e assim, apresentar uma chance de cura maior do que se tivesse descoberto tarde.

Esse tipo de câncer está entre os três tipos mais comuns tanto em homens quanto em mulheres. Um em cada dez diagnósticos dos tumores diagnosticados são de origem colorretal.

As chances de desenvolver esse câncer durante a vida são de 5%. Além disso, este é um câncer que aparece quase igual em ambos os sexos. Mas, geralmente, a idade que mais aparece é depois dos 65 anos.

 

Quais os sintomas do câncer colorretal?

Primeiramente, antes de falar sobre os sintomas, é necessário falar sobre a doença e explicar o porquê ela aparece e onde ela se localiza. Bom, o intestino grosso é formado por cólon e reto.

Pode-se dividir o cólon em 4 partes diferentes: ascendente, transverso, descendente, sigmóide. O cólon faz parte do intestino grosso e interage com o intestino delgado e o reto.

Essas são partes do aparelho digestivo que são responsáveis por fazer a absorção da água para que se possa formar o bolo fecal. O reto liga o cólon ao ânus e é separado em três partes:

  • Alta;
  • Média;
  • Baixa.

O reto alto fica localizado dentro da membrana que faz o revestimento dos órgãos. Já a parte média e baixa são extraperitoneais. Alguns dos sintomas que as pessoas que desenvolveram esse tipo de câncer apresentam são:

  • Diarreia ou intestino preso;
  • Sensação de intestino cheio;
  • Sangue nas fezes;
  • Dor no abdômen parecida com cólica;
  • Inchaço abdominal;
  • Cansaço e fadiga;
  • Perda de peso sem motivo.

Por conta da perda de sangue, às vezes um dos primeiros sinais do câncer é a anemia. Geralmente, esse tipo de câncer tem início na camada mucosa.

Portanto, na maneira que vão evoluindo, as células malignas acabam invadindo a espessura da parede do cólon ou do reto. Dessa forma, com o passar do tempo, a doença pode se espalhar para os órgãos vizinhos.

Por isso é importante o diagnóstico precoce para evitar que esse tipo de situação aconteça. Em fases em que o câncer se espalhou muito, ele pode chegar até a circulação sanguínea.

Dessa maneira, ele pode acabar criando metástase no fígado e no pulmão no caso de câncer de reto. A metástase pode atingir também ossos, cérebro e peritônio.

Tipos de câncer de cólon e de reto

Os tipos mais comuns através dos sintomas do câncer colorretal que uma pessoa pode desenvolver em seu corpo, são:

  • Adenocarcinoma: responsável por 95% dos casos. Geralmente, se localizam do lado esquerdo do cólon;
  • Tipos raros: tumores neuroendócrinos, este é o tipo de tumor estromal, se localiza no trato gastrointestinal e é conhecido como GIST. Cerca de 5% dos casos provém dele.

 

O que provoca o câncer colorretal?

Dentro da comunidade científica, há um consenso sobre o consumo de álcool ter relação com o aparecimento de vários tipos de câncer. Isso porque quanto mais álcool uma pessoa bebe, maior é o risco.

O risco se dá principalmente quando a pessoa bebe muito e de modo regular, caracterizando alcoolismo. No entanto, isso também não exclui os consumidores moderados.

O consumo moderado a forte aumenta em 1,2 a 1,5 o risco de desenvolvimento de câncer colorretal do que em pessoas que não bebem álcool.

Inúmeros estudos já foram feitos e as evidências se dão por conta da metabolização que as bebidas alcoólicas possuem no organismo. Isto é, em acetaldeído, uma substância tóxica e cancerígena.

Essa substância é capaz de danificar o DNA e as proteínas. O processo de oxidação das células também faz com que o corpo não seja capaz de conter as células maléficas.

O álcool também provoca a dificuldade do corpo de quebrar e fazer a absorção das vitaminas e nutrientes que combatem o câncer.

Além disso, o álcool pode conter vários componentes cancerígenos que são introduzidos enquanto estão sendo fabricados. Ainda há o fator dessa combinação ser perigosa junto de sua genética.

O risco de alguém desenvolver câncer é muito mais alto dependendo do seu fator genético, e somar isso com o álcool é uma bomba relógio.

Não consumir álcool diminui as chances?

Nos estudos realizados, pode-se notar que o risco de desenvolvimento de câncer depois que a pessoa para de consumir álcool diminui, mas principalmente nos casos de câncer na cabeça e no pescoço.

A diminuição não é imediata para quem já bebe álcool, no entanto, continuar ingerindo a bebida pode acelerar o processo de aparecimento da doença.

Em período de isolamento social por conta da pandemia, acaba sendo necessário um cuidado redobrado nos cuidados à saúde. Muitas pessoas aumentaram o consumo de bebidas alcoólicas estando em casa.

E isso não é algo saudável. Juntar um momento delicado em que vivemos com o refúgio do álcool não é uma solução, principalmente quando envolve sua própria saúde.

Portanto, há uma necessidade das pessoas se controlarem quanto a isso, pois o risco que correm ao ingerir álcool todos os dias ou em todos os fins de semana, em grande quantidade, é muito perigoso.

Se a pessoa em questão foi diagnosticada com câncer colorretal e ainda faz consumo de álcool, o risco do câncer dessa pessoa diminuir em seu tratamento pode ser baixo.

É importante então que durante o tratamento, haja um foco em apenas cuidar da saúde e estabelecer hábitos mais saudáveis, já que o tratamento pode ser muito invasivo.

É necessário fortificar o corpo através de hábitos alimentares e outros tipos de cuidado para que o sistema imunológico não quebre.

Conclusão

Por fim, vimos quais os principais sintomas do câncer colorretal, o que é essa doença, quais seus riscos, motivos para ela se desenvolver e cuidados a se tomar.

É muito importante evitar os fatores que contribuem para o aparecimento de câncer para que se possa ter uma boa qualidade de vida e bem-estar.

Isso porque uma vez diagnosticado, a pessoa tem que passar por um processo bem pesado de tratamento que a deixará muito fraca e desestabilizada.

 

Portanto, é fundamental se afastar daquilo que é nocivo, principalmente o consumo excessivo de álcool e alimentos cancerígenos. Gostou deste artigo? Comente aqui e compartilhe-o em suas redes.

Também conhecida pela silga EMD, a equipe multidisciplinar de médicos pode fazer a diferença no tratamento do câncer

Equipe Multidisciplinar e sua Importância no Tratamento do Câncer

A atuação da equipe multidisciplinar visa executar de forma holística o plano de cuidado do paciente, com o objetivo de assertividade da performance terapêutica, com diminuição de efeitos colaterais e estratégias de recuperação de estado de saúde. 

O cuidado de forma multiprofissional tem como primícia: melhora do estado nutricional, físico e emocional. 

O paciente com diagnóstico oncológico e em fase de tratamento é atravessado por mudanças significativas em diversos contextos da sua vida, diante disso, percebe-se a necessidade de um suporte da equipe multidisciplinar de modo que possibilite assistência de cuidados frente ao impacto das transformações ocorridas e vise proporcionar aos pacientes uma melhor qualidade de vida.

Durante o tratamento, o paciente necessita ter todo o apoio possível. Isso ajuda para que ele renove forças e tenha um êxito maior durante o processo.

Veja abaixo um pouco mais sobre esse assunto.

Importância da Equipe Multidisciplinar

O câncer é uma doença de ordem multifatorial, podendo existir mais de 600 tipos de tumores diferentes cujos métodos de tratamento são os mais variados possíveis.

Sendo assim, só é possível iniciar protocolos de performance de tratamento a partir do momento em que:

A origem da célula é identificada;

Qual tipo de tumor que representa;

Em que estágio está;

E a história da doença.

Por se tratar de uma doença complexa, considera-se a importância da oferta de uma assistência que unifique os cuidados integrais durante esse processo.

O nome dessa equipe de profissionais é a Equipe de Atendimento Multidisciplinar, conhecido como EMD.

Essa equipe é formada por:

Oncologistas;

Cirurgiões;

Radioterapeuta;

Enfermeiras;

Farmacêuticos;

Nutricionistas;

Fisioterapeutas;

Psicólogas.

Alguns radiologistas, patologistas, e especialistas em cuidados paliativos também ajudam bastante no atendimento ao paciente oncológico.

Há vários estudos referindo que o cuidado ao paciente por meio de uma equipe multidisciplinar favorece o resultado direcionado do tratamento e reduz a probabilidade de casos em que ocorra metástases, recidivas ou tumores secundários. 

O trabalho da equipe por sua vez impacta positivamente na gestão hospitalar e ambulatorial.

A necessidade veio a partir da demanda de cuidados em saúde e pela expectativa por melhoria na qualidade do atendimento.

Outro fator que contribuiu também para a existência dessas equipes foi quando o público passou a entender que a relação custo-benefício na área da saúde era necessária.

Sendo assim, sabe-se que uma equipe completa é essencial para o cuidado do paciente, pois ajuda na resolutividade da assistência ao mesmo.

EMD faz o tratamento do câncer ser bem sucedido?

Por se tratar de vários profissionais com diferentes conhecimentos, o cuidado ao paciente torna-se integral ao contemplar o sujeito como um todo atendendo as demandas físicas, psicossociais e nutricionais.

Sendo assim, proporciona manejo de sintomas, conforto, prevenção de agravos relacionados ao tratamento, reabilitação e reinserção do sujeito às suas atividades de vida diária.

A equipe multidisciplinar de médicos é primordial no tratamento do câncer
A equipe multidisciplinar de médicos é primordial no tratamento do câncer

O oncologista é, de fato, o responsável pelo tratamento do paciente oncológico em conjunto com a equipe multidisciplinar na assistência de cuidados.

Uma equipe multidisciplinar também pode ser definida como uma equipe multiprofissional.

Essa equipe inclui ainda outros profissionais que fazem parte da área de saúde como:

Terapia Ocupacional;

Odontologia;

Técnico de enfermagem;

Fonoaudiologia;

Entre outros.

Tudo isso de acordo com cada realidade, dinâmica e ambiente de cada paciente.

Atenção aos pacientes

Quando o paciente oncológico inicia o tratamento, a OMS e a equipe de saúde avalia como essencial os aspectos relacionados à dor.

Considerando que a dor não é só de ordem física, mas advinda também por fatores:

Social;

Psicológico;

Espiritual.

E isso não se limita apenas ao paciente como também se estende a sua família. Somente desse modo a equipe consegue fazer com que o suporte seja completo. Assim, harmoniza um processo humanizado e de excelência.

As emoções do paciente afetam muito na adesão positiva do seu tratamento. Sendo assim, com um amparo e uma rede de apoio efetiva, os pacientes se sentem mais seguros.

Desse modo, todo processo passa a ser menos perturbador para quem o enfrenta.

A descoberta do câncer em uma pessoa sempre causa uma mistura de emoções intensas.

Isso porque as pessoas tendem a associar o câncer com a morte. Ao associar à esta ideia, o paciente acometido por sofrimento emocional e sentimento de medo.

Esse tipo de reação atinge não só a pessoa como também seus familiares e amigos.

Por isso que o apoio de uma equipe é necessário, como da psico-oncologia, que atua no suporte emocional e no favorecimento de expressões emocionais. Ofertando manejo clínico da autoestima e da autoconfiança da pessoa durante todo o processo.

O apoio é fundamental

Lidar com o câncer é algo muito difícil e que abala qualquer pessoa.

Afinal, ninguém gostaria de passar por processos invasivos que oferecem vários efeitos colaterais e diminuem nossa qualidade de vida.

No entanto, quando o diagnóstico é feito e a pessoa pode contar não só com sua família mas com o apoio de vários médicos, tudo se torna menos difícil.

Afinal, os profissionais estão ali, juntos, buscando várias maneiras de achar um tratamento eficiente para que o paciente possa superar rápido essa doença sem que haja nenhuma sequela.

Conclusão

A equipe multidisciplinar é vital para uma boa recuperação.

Com ela, toda a assistência necessária é feita, dando ao paciente todas as soluções possíveis.

Além disso, a pessoa se sentirá confortável vendo que uma equipe de vários profissionais com noções diferentes estão juntos em prol de sua reabilitação.

 

Nota-se a importância da equipe multidisciplinar para o processo de adoecimento e tratamento oncológico.

Gostou deste artigo? Deixe sua opinião aqui nos comentários e compartilhe isto em suas redes sociais.

A pandemia, atrasada a vacinação para doenças como o HPV, o que contribui para o aumento do câncer no Brasil

A Pandemia vai Afetar Casos de Câncer no Brasil?

O câncer no Brasil tem altas chances de aumentar em 2021. O motivo disso tem relação com a pandemia do coronavírus.

Isso porque a pandemia nos proporcionou muito tempo em isolamento social, e esse isolamento e a falta de funcionamento de alguns lugares, afetaram os diagnósticos de tumores e a antecipação do tratamento.

Ainda, por conta da pandemia, a falta de vacinação adequada para prevenir certas doenças como o HPV acabaram diminuindo.

Portanto, isso acaba sendo um dado bem preocupante que precisa de mais cuidado. Veja abaixo um pouco mais sobre este assunto.

Aumento de Câncer no Brasil

A pandemia do coronavírus virou não só o Brasil, como o mundo todo de cabeça para baixo.

As consequências disso foram refletidas em inúmeros setores como economia, educação e principalmente na saúde.

Algo muito importante como a vacinação, elemento que salva vidas e ajuda a eliminar doenças, sofreu uma baixa terrível durante esse período.

No Brasil, hoje, muitos grupos discutem sobre a eficácia das vacinas.

E isso é a prova que ainda há muito o que se discutir para que se esclareça sobre as vantagens de estar imunizado para nossa saúde.

A falta de conhecimento junto com a pandemia fizeram com que não só as vacinas comuns tivessem uma queda, como também as vacinas que previnem o câncer, como o HPV.

E o resultado disso é um grande perigo, pois a taxa de aumento de câncer no Brasil para esse ano, pode estar muito mais alta se comparada aos anos anteriores.

A pandemia provocou uma diminuição na busca por exames preventivos capazes de detectar um câncer em estágio inicial, o que facilita o tratameto
A pandemia provocou uma diminuição na busca por exames preventivos capazes de detectar um câncer em estágio inicial

Esse problema acontece não só aqui no Brasil, como no mundo todo.

Os pesquisadores de uma Universidade de  Londres, a University College London, fizeram uma análise semanal em 8 hospitais em tempo real e descobriram que houve uma redução de 76% nos encaminhamentos urgentes de pessoas com suspeita de câncer.

Além disso, houve também uma queda de 60% na marcação de quimioterapia se comparado ao período antes da covid.

Ou seja, não só a vacinação será afetada como também os exames diagnósticos.

Isso porque muitas pessoas que teriam que fazer o exame de rastreamento oncológico, não o realizaram no ano de 2020.

Sendo assim, os procedimentos como:

  • Mamografia;
  • Colonoscopia;
  • Papanicolau;
  • Toque retal;
  • Tomografia de pulmão;
  • Entre outros.

Acabam não sendo realizados, fazendo com que assim, a doença avance e o diagnóstico precoce para o tratamento precoce, acaba não sendo feito.

E assim, os casos de câncer podem aumentar ainda mais.

Problemas Preocupantes em Relação e Saúde do Brasileiro

Os principais serviços de referência no Brasil, tanto de rede pública ou privada, junto com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica e a Sociedade Brasileira de Patologia, fizeram uma divulgação chocante.

Cerca de 90 mil brasileiros podem ter deixado de se informar sobre a confirmação do câncer nos dois primeiros meses de pandemia.

No período de 11 de março a 11 de maio de 2020, São Paulo contabilizou em suas redes públicas um total de 5940 biópsias.

No mesmo período de tempo no ano anterior, esse número era de 22.680.

O Ceará registrou uma queda de 18.419 para 4.993 em suas biópsias em um dos seus centros de referência.

As diferenças acabam sendo visivelmente gritantes.  Uma demora desse tamanho, ainda que pareça insignificante, pode significar atraso para o início de um tratamento.

Ou seja, o paciente pode perder a chance de tratar uma doença em estágio inicial e assim, descobrir o avanço do câncer em um estágio mais complicado.

O significado disso, para quem não conhece, é a dificuldade de operar uma doença mais agressiva. Desse modo, a probabilidade de cura acaba diminuindo.

O que acontece quando o paciente já foi diagnosticado?

Para aquelas pessoas que já obtiveram o seu diagnóstico de câncer antes ou depois do período da pandemia, também há uma preocupação.

Isso porque, como o sistema de saúde está visivelmente abalado e limitado, as chances de óbitos causados pelo câncer também pode aumentar.

A razão é a falta de estrutura para receber os pacientes oncológicos como a redução de leitos e dos serviços médicos.

O exame preventino é fundamental para maiores chances de sucesso no tratamento de um câncer
O exame preventino é fundamental para maiores chances de sucesso no tratamento de um câncer

Há também o receio das pessoas de irem visitar o hospital nesse momento de pandemia, visto que os pacientes com câncer estão entre os grupos de risco.

Dessa maneira, há um temor de desenvolver complicações caso essa pessoa pegue covid-19.

Ainda que os hospitais invistam na segurança da saúde, os pacientes acabam não tendo essa visão e acabam tendo medo.

Sendo assim, para que o tratamento do paciente não venha ser tão prejudicado, o Hospital Israelita Albert Einstein, junto com o oncologista Maluf e seus colegas de trabalho, elaboraram um documento completo sobre as possíveis mudanças no tratamento.

O que está sendo feito?

 Para que nada seja afetado e que os pacientes com câncer no período de pandemia consigam seu tratamento, os ajustes presentes nesse documento auxiliam os médicos a saberem como agir.

Sendo assim, um paciente que faz uso de medicamento endovenoso, pode ter a substituição desse medicamento por um de via oral. Assim, o paciente não precisa se deslocar até o hospital e nem interromper seu tratamento.

De fato a covid-19 impactou muito o nosso modo de viver. No entanto, é necessário que as pessoas se mantenham atentas em relação a sua saúde e não sejam interceptadas pelo seu medo.

Fazer exames de prevenção é fundamental para descobrir uma doença em estágio inicial e assim, começar a tratá-la.

O diagnóstico precoce evita que a doença avance e assim, permite com que a pessoa possa operar logo de início, se for o caso.

Conclusão

O câncer no Brasil pode vir a sofrer um aumento sim, como pudemos ver. Mas é necessário que a informação chegue aos ouvidos de todos para que os riscos da doença não aumentem.

Ainda que o sistema de saúde esteja fragilizado,  correr atrás do tratamento e dos exames preventivos acaba sendo vital.

Somente assim, será possível fazer com que o câncer, essa doença perigosa, não avance e faça mais vítimas.

Nos diga o que achou deste artigo. Deixe sua opinião aqui nos comentários e compartilhe-o em suas redes para que mais pessoas se informem sobre o assunto.