Os exames de imagem são essenciais para o diagnóstico e, no caso da oncologia, eles fazem parte desde o primeiro momento para definir a melhor estratégia de tratamento. Profissionais e pacientes precisam estar devidamente protegidos para a realização dos exames periódicos e por isso a biossegurança na radiologia é assunto para ser levado a sério e não descuidar nenhum dia. Confira o artigo sobre o tema e saiba como adotar medidas eficazes de biossegurança.
Importância da radiologia na oncologia
É importante começar a falar sobre isso pincelando um fato que é até óbvio: não tem como um tratamento oncológico ser assertivo sem a radiologia. Todas as etapas da assistência oncológica estão apoiadas na radiologia. É por meio dos exames de imagem que as neoplasias são detectadas e identificadas. Os dados obtidos são essenciais para compor a estratégia de combate à doença.
O diagnóstico e estadiamento do tumor, o acompanhamento do tratamento para avaliar a resposta e o seguimento – até mesmo para elucidar questionamentos sobre recidiva – tudo depende do auxílio dos exames que utilizam radiação ionizante, como raio-x e tomografia computadorizada, ainda que a exposição ocorra em doses baixas.
Ao mesmo tempo em que a radiação é essencial nos cuidados com a saúde, ela pode representar um risco caso haja pouca supervisão nos rigorosos controles de uso. Ela se torna um perigo justamente porque os danos causados não são imediatos. Eles só serão manifestados no futuro.
Então a biossegurança na radiologia passa a ser um componente a ser observado e seguido em toda e qualquer oportunidade, tanto por parte dos profissionais que lidam com isso diariamente quanto para os pacientes oncológicos, que se submetem regularmente a estes exames.
4 maneiras de garantir a biossegurança na radiologia
Existem áreas do corpo que precisam de cuidados redobrados, como o sistema reprodutor, a medula óssea, os olhos e a tireóide. Eles são extremamente sensíveis à radiação, sendo necessário cuidado redobrado com estas áreas.
Então os equipamentos utilizados na realização dos exames de imagem vão proteger essas anatomias. Mesmo que eles utilizem fileiras de detectores, com moduladores de dose, levando em consideração o peso e a espessura do paciente para um exame de qualidade e seguro para o paciente, é preciso que os esforços estejam concentrados em minimizar a exposição à radiação.
Pode-se dizer que a biossegurança na radiologia é uma atividade que vai garantir a saúde dos profissionais e pacientes. Por isso, confira agora medidas essenciais para que a biossegurança na radiologia seja um hábito para quem trabalha nessa área.
1. Protetor de gônadas
Esse equipamento é uma espécie de “avental” que é colocado na cintura do profissional, feito com um material específico contra a radiação. Os sistemas reprodutores masculino e feminino, que ficam na área coberta pelo
avental, devem ser protegidos para evitar a infertilidade. Também podem cobrir a área do pescoço, em diferentes formatos e tamanhos de corpos.
2. Óculos plumbíferos
Esses óculos são feitos com um material específico que combate a radiação – vidro e chumbo – e ainda permite que o paciente e/ou profissional enxergue com nitidez durante o procedimento do exame.
3. Protetores de tireóide
Esses protetores protegem a glândula e são encaixados no pescoço, como se fosse um colar, protegendo e não afetando a realização do procedimento radiológico. Os protetores de tireóide são utilizados quando esta glândula fica potencialmente exposta à radiação durante a realização de um exame próximo a esta anatomia.
O que você achou deste artigo? Aqui, você viu que a biossegurança na radiologia é essencial no dia a dia dos profissionais da saúde, especialmente dos que fazem parte da Equipe Multidisciplinar de Atendimento na área oncológica, e maneiras de garantir a segurança de todos os envolvidos nos tratamento, equipe médica e
pacientes.
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