Oncológica do Brasil
A imunoterapia é um dos tratamentos da oncologia dentro do conceito de multidisciplinaridade

Imunoterapia: o que é e como ela funciona contra o câncer

O câncer é uma doença de desenvolvimento lento. Então, por que o sistema imunológico não age para impedir que ela se instale ou seja eliminada? Existe uma maneira de fazer isso acontecer e é por meio da imunoterapia.

Quer saber mais sobre o assunto? Continue a leitura do artigo para entender como a imunoterapia funciona, quem pode fazer e para quais tipos de câncer ela é indicada.

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Entenda o tratamwento imunoterápico

A imunoterapia é um tipo de tratamento contra o câncer que ativa o sistema imunológico do paciente para impedir o avanço da doença. São utilizados medicamentos específicos para despertar as defesas do organismo e fazê-lo trabalhar sozinho para combater o tumor.

Infecções por vírus e bactérias e até mesmo doenças autoimunes podem ser tratadas e curadas com esta via de tratamento.

Ela é vista por médicos e especialistas como um dos principais avanços na oncologia. Uma vez que a radio e a quimioterapia são, ao mesmo tempo, tratamentos altamente eficazes contra o tumor e igualmente danosos ao organismo da pessoa afetada.

As vacinas contra o câncer também são classificadas como imunoterapia do tipo ativa, porque armam o organismo dos meios adequados para para impedir que o corpo desenvolva tipos de câncer agressivos.

A vacina contra o HPV, por exemplo, impede que cânceres agressivos, como é o caso do câncer de colo de útero e câncer de cólon e reto sejam desenvolvidos. Outro exemplo é a vacina contra a hepatite B. Além de frear a doença, é eficaz contra o câncer de fígado. 

Tipos de câncer tratáveis com imunoterapia

tratamento contra o câncer

Nem todos os tipos de câncer podem ser tratados com a imunoterapia. É preciso que a ciência continue avançando e mais alternativas de tratamento sejam descobertas e/ou desenvolvidas para que mais pacientes sejam tratados assim.

Hoje, os cânceres tratáveis por imunoterapia são os de:

Alguns estudos clínicos recentes têm demonstrado bons resultados para os cânceres de mama e colorretal. Tudo caminha para que estes entrem na lista da imunoterapia.

Todo mundo pode fazer?

Como a imunoterapia para o câncer ainda é um tratamento em estudo, ele é indicados apenas nos casos em que:

  • Os sintomas da doença são muito graves e afetam as atividades do dia a dia; 
  • A vida do paciente está em risco; 
  • Os tratamentos disponíveis não surtem mais efeitos contra a doença;
  • Quando os tratamentos disponíveis causam efeitos colaterais perigosos à vida do paciente.

Como todo tratamento, podem ocorrer efeitos colaterais, que variam de acordo com o tipo e estágio da doença. Os mais frequentes são cansaço excessivo, febre persistente, dor de cabeça, náuseas, tonturas e dores musculares.

Onde fazer imunoterapia oncológica

Geralmente é uma via sugerida pelo oncologista responsável pelo tratamento. Os institutos de oncologia são os locais onde a imunoterapia pode ser feita.

Os medicamentos utilizados nesta terapia ainda não estão no Sistema Único de Saúde – SUS.

O que você achou deste conteúdo? Você viu que a imunoterapia é uma excelente alternativa de tratamento contra o câncer, tanto para evitar que novos tumores se espalhem pelo corpo quanto para combater o que já está instalado.

Para aprofundar os conhecimentos sobre o tratamento contra o câncer, temos um material gratuito que fala sobre a importância do diagnóstico antecipado. Clique no banner para baixar:

O Junho Laranja existe para levar a conscientização sobre a leucemia e anemia

Junho Laranja: combate e prevenção a anemia e leucemia

O Junho Laranja chegou e com ele a campanha de conscientização para o combate e prevenção da anemia e da leucemia. Essas doenças relacionadas ao nosso sistema circulatório podem trazer consequências muito negativas para a vida das pessoas. 

Para evitar isso, o diagnóstico precoce é fundamental. Então, separamos aqui um material com tudo que você precisa saber sobre elas e como se cuidar.

O que é Junho Laranja?

A anemia e a Leucemia são doenças relacionadas ao sangue, que atingem milhões de pessoas ao redor do mundo. Com o intuito de criar hábitos de prevenção e tratamento, foi instituído o chamado Junho Laranja.

É comum confundir as duas por ambas serem doenças que ocorrem na corrente sanguínea. Apesar disso, são muito diferentes e por isso, vamos explicar aqui as duas doenças e a relação entre as duas. 

Anemia 

Você sabia que cerca de 30% da população mundial sofre de anemia? Essa doença ocorre quando a quantidade de hemoglobina no sangue está abaixo do ideal. 

Quando isso acontece, há uma redução no fluxo de oxigênio, fazendo com que menos oxigênio chegue aos nossos órgãos. É uma doença que possui várias causas, sendo sempre o resultado de alguma condição ou de alguma doença.

Em geral, a causa mais comum da anemia é devido a carência nutricional, podendo ser gerada por carência de ferro, zinco, proteínas e vitamina B12. O tipo mais comum tem a falta de ferro como origem.  

Entretanto, a anemia pode ser também hereditária. Nesses casos, ela ocorre devido a alterações genéticas na produção do glóbulo vermelho, da hemoglobina e das enzimas responsáveis. 

Uma das causas mais comuns é a talassemia, ou anemia do mediterrânio, que é mais frequente na população com ascendência italiana, libanesa e portuguesa. Mas, há também a anemia falciforme.

Os sintomas da anemia incluem fraqueza, falta de ar, tontura, palidez e falta de apetite. Esses sintomas variam muito, tendo pessoas que sentem sintomas mais intensos como palpitações no coração.

Leucemia 

A leucemia é na verdade um tipo de câncer que ocorre nos tecidos que formam o nosso sangue, ou seja, na medula óssea. O grande perigo da leucemia é que ela pode ser agrupada rapidamente.

Logo, fazendo com que a doença evolua muito rápido, tornando-a muito grave. É uma doença maligna que, na maioria das vezes, não possui origem conhecida

Ela ocorre nos glóbulos brancos e é caracterizada pelo acúmulo de células malignas e doentes na medula óssea. Lá estão as células que produzem os leucócitos, as hemácias e as plaquetas.

Isso vira um problema, pois eles passam a ser produzidos por células doentes. Essa célula é, na verdade, uma célula cancerígena, que se multiplica rapidamente, substituindo todas as células saudáveis da medula óssea. 

Os principais tipos de leucemia são: 

  • Leucemia mieloide aguda (LMA): Atinge as células mieloides e crescem muito rápido, comum em adultos por aumentar com o tempo, mas também ocorre em crianças;
  • Leucemia mieloide crônica (LMC): Atinge as células mieloides mas se move mais lentamente, atingindo principalmente adultos;
  • Leucemia linfoide aguda (LLA): Atinge células linfóides e é muito rápida, sendo o tipo mais comum em crianças e jovens, até os 18 anos de idade;
  • Leucemia linfoide crônica (LLC): Atinge as células linfoides e se desenvolve lentamente. Em geral, atinge pessoas com mais de 55 anos.

Em geral, as leucemias crônicas são assintomáticas, apesar de ser possível notar um aumento no tamanho do fígado e do baço. Além disso, o paciente pode sentir muito cansaço e emagrecer muito em pouco tempo. 

Já as leucemias agudas podem ser mais agressivas e ter muitos sintomas, como febre, cansaço, falta de ar, emagrecimento e suor noturno.

Qual é a relação entre as duas doenças?

Ambas são doenças que atuam na nossa circulação sanguínea. Mas, muitas pessoas tendem a achar que a anemia pode virar uma leucemia, o que não é verdade. Além disso, não tem como evitar a leucemia, pois não sabemos até hoje exatamente o que a causa. 

O que pode ocorrer é o contrário. A anemia pode ser um dos sintomas da leucemia. Então, quando você faz um exame e vê que está com anemia, é bom conferir se é apenas uma anemia ou um sintoma de leucemia.

Como é o tratamento e o diagnóstico dessas doenças?

Tanto quando falamos de leucemia, quanto de anemia, o diagnóstico precoce é muito importante. Quando estamos falando da anemia, se você passa muito tempo sem diagnosticar, vai ficar cada vez mais fraca. 

Então, um problema que poderia ser resolvido de forma simples, poderá se tornar em uma situação mais complexa a resolver.

Já a leucemia possui chances maiores de cura quando você diagnóstica no início, antes que as células cancerígenas se espalhem muito. 

Em ambos os casos o diagnóstico é feito por um exame de sangue. Para o diagnóstico de anemia é vista a concentração de hemoglobina, que pode ser observada em um exame de rotina, no hemograma. 

A leucemia também é possível ser detectada no hemograma pelo aumento do número de leucócitos. Caso isso ocorra, devem ser feitas outras análises laboratoriais, para confirmar a alteração e o diagnóstico, como por exemplo o exame da medula óssea.

O tratamento da anemia varia muito de acordo com a sua causa, e é possível resolvê-la com simples reposição vitamínica. Já a leucemia é mais complicada e envolve tratamentos complexos como poliquimioterapia, por exemplo.

Além de um controle das infecções e hemorragias. Em muitos casos, é preciso um transplante de medula óssea para o paciente ficar curado da doença.

Importância do Junho Laranja no diagnóstico

O Junho Laranja ajuda a divulgar os sintomas das doenças e a relação entre as duas, para possibilitar um diagnóstico rápido. Além de mostrar a importância da visita de rotina ao seu médico.

E aí, você esclareceu as suas dúvidas sobre anemia e leucemia? Se sim, compartilhe também com seus amigos e familiares. 

 

Este artigo é meramente informativo e não substitui uma consulta com um profissional da área oncológica.

 

 

Oncohematologia: tudo o que você precisa saber sobre a especialidade

A oncohematologia, que também é conhecida como oncohemato, se trata de uma subespecialidade médica que realiza o tratamento de doenças malignas do sangue. De acordo com o INCA, um dos tipos de doenças sanguíneas mais conhecidas é a leucemia.

Essa atinge cerca de 5.920 homens e 4.890 mulheres a cada triênio. Já o mieloma atinge mais de 2.800 pessoas, sendo que grande parte delas acabam descobrindo essa doença de forma tardia, geralmente um ano após os primeiros sintomas.

Dessa maneira, a especialidade busca entregar um tratamento mais focado para essas pessoas que possuem algum tipo de complicação no sangue. Oferecendo assim um diagnóstico precoce.

 

Como é realizado o trabalho da área de oncohematologia? 

Oncohematologia: tudo o que você precisa saber sobre a especialidade

Por se tratar de uma área bastante complexa, a oncohematologia atua junto de diversas outras especialidades médicas e abordagens metodológicas. Ou seja, para que se possa realizar um diagnóstico da doença.

Sendo assim, ela pode conter as abordagens genéticas e também as bases moleculares do câncer, fazendo com que um tratamento específico possa ser melhor orientado. Quando ocorre uma mudança da base genética, o oncohematologista pode acabar fazendo o diagnóstico e estipular o risco da doença.

Além disso, pode oferecer um tratamento individual levando em conta o tipo de câncer e a resposta terapêutica de cada paciente. De acordo com a ABRALE, grande parte dos pacientes tiveram algum tipo de dificuldade para com o seu diagnóstico.

Sendo assim, a oncohematologia é um setor mais que necessário para tornar o trabalho de diagnóstico precoce mais otimizado e relevante. Por isso que grande parte dos estudos já feitos nessa área dão foco no diagnóstico precoce e na abordagem um pouco mais personalizada de cuidados diferentes de cada doença.

Quais profissionais trabalham na oncohematologia?

Essa é uma área muito importante, tanto que diversos profissionais fazem parte dela e trabalham a fim de que possam identificar rapidamente uma doença e fazer um diagnóstico precoce.

Dependendo de qual tipo de enfermidade for, os tratamentos acabam sendo com transfusões de sangue ou até mesmo o transplante de medula. Por conta disso, diversos profissionais se juntam em prol da identificação eficiente dessas doenças nos pacientes. A especialização conta com:

  1. Profissionais de oncologia;
  2. Hematologia;
  3. Especialistas em leucemia e mieloma múltiplo.

Dentro dessa área também é muito importante a inclusão de psicólogos para que possa haver um cuidado com a saúde mental dos pacientes. Principalmente porque um diagnóstico de câncer traz à tona inúmeros sentimentos como o medo, angústia, ansiedade e até mesmo a depressão.

Outros profissionais que atuam de maneira direta no tratamento de oncohematologia são os enfermeiros, que dão todo o apoio e suporte para os médicos.

Qual o maior centro de oncohematologia?

Para que se possa ter um maior conhecimento acerca do assunto e um melhor diagnóstico para o tratamento de câncer, a Oncológica do Brasil oferece o maior serviço do estado do Pará.

Sendo assim, a unidade está pronta para atender, realizar diagnósticos e cuidados com os pacientes que possuem doenças oncohematológicas. Por conta dessa doença se tratar de algo silencioso e difícil de prevenir, ter o diagnóstico precoce é o maior aliado no combate à doença.

Além disso, a Oncológica acaba oferecendo uma equipe de alta especialização para o tratamento e atendimento único dos pacientes. Para que se possa acolher os pacientes da melhor forma e de modo completo garantindo o foco no indivíduo, todos os casos acabam sendo tratados com uma equipe.

Essa equipe conta com os mais diversos profissionais, como já citamos anteriormente, para que eles ajudem no processo de diagnóstico do paciente. Em geral, contar com uma equipe multidisciplinar ajuda os especialistas a tomarem decisões mais precisas sobre o tipo de tratamento do paciente.

O atendimento é feito mediante agendamento prévio no site. Na página, existe uma lista de vários profissionais que o paciente pode optar. Um setor de oncohematologia possui vários setores complementares para que se possa ter um melhor suporte no:

  1. Diagnóstico;
  2. Tratamento;
  3. Acompanhamento do paciente.

Alguns desses setores são:

  1. Laboratório de hematologia;
  2. Banco de cordão umbilical;
  3. Laboratório de terapia celular;
  4. Banco de tumores e célula;
  5. Clínica de pós- transplante de medula.

Pode-se encontrar um melhor meio de tratar esses pacientes, para que eles tenham uma melhora rápida e uma qualidade de vida mais relevante.

 

Principais doenças tratadas pelo setor de oncohematologia 

Oncohematologia: tudo o que você precisa saber sobre a especialidade

Abaixo, uma lista variada de doenças cancerígenas que acometem o sangue e que, por isso, são de responsabilidade da oncohematologia:

1. Leucemia

A leucemia é uma doença que atinge os glóbulos brancos, de fonte desconhecida, sua característica principal é a retenção de células cancerígenas na medula. Desse modo, acaba-se tendo uma destruição das células saudáveis. Há, hoje em dia, uma categoria com mais de 12 tipos de leucemias em catálogo.

2. Mieloma múltiplo

O mieloma múltiplo é uma doença que atinge as células plasmáticas de uma pessoa. Dessa maneira, ele produz um anticorpo de maneira anormal.

Por conta desse crescimento em excesso, pode-se haver um desalojamento das células normais do sangue e uma carência dos glóbulos vermelhos. Assim, a anemia é causada junto com uma diminuição de plaquetas, o que ocasiona uma hemorragia e vários hematomas no paciente.

3. Linfomas

O linfoma se trata de um câncer que atinge o glóbulo branco, células estas que ficam responsáveis por realizarem o combate às infecções. Em geral, a doença é marcada por dois tipos: o linfomas de Hodgkin e os que não são de Hodgkin. O primeiro acaba sendo o mais comum dos casos.

Conclusão

Por fim, pudemos ver então um pouco sobre o setor de oncohematologia e sua especialidade, que é o tratamento de pessoas com doenças no sangue.

Por acabar sendo uma área complexa, necessita-se de uma junção de outros tipos de abordagens e competências profissionais.

Desse modo, pode-se atuar melhor na procura de um diagnóstico final preciso e eficaz. A oncohematologia permitiu que fosse possível agrupar pacientes de acordo com seus perfis.

Sendo assim, pode-se encontrar uma resposta terapêutica similar para esses casos. A existência desse tipo de especialidade é muito importante levando em conta sua eficiência.

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