O Agosto Branco é o mês de conscientização a respeito da doença

Agosto Branco: Precisamos falar sobre câncer de pulmão

Com o mês de agosto vem também o apelo para a conscientização sobre o câncer de pulmão. Apesar de ser um tipo de câncer que tem apresentado números menores nos últimos anos, eles ainda estão longe do ideal. 

É muito importante a conscientização das causas e dos sintomas dessa doença para podermos evitar ou tratar o mais rápido possível.

Continue lendo o artigo para entender a importância do Agosto Branco e como se prevenir e fazer o diagnóstico dessa doença.

 

O que é o câncer de pulmão? 

 

O câncer de pulmão é um dos tipos de câncer mais comuns, não só no Brasil, mas no mundo. Ao redor do planeta, ocupa a terceira posição entre os tumores mais comuns em homens. 

Quando falamos das mulheres, estamos em quinto lugar. No Brasil, a situação é um pouco pior. Tanto para homens quanto para mulheres, ocupa o segundo lugar entre os tipos de câncer mais comuns. 

A estimativa é que os novos casos em 2020 tenham passado dos 30.000. Com números altos e preocupantes, o mês de agosto passou a ser o mês de conscientização sobre essa doença. 

A campanha Agosto branco busca espalhar informações sobre a importância e os perigos do câncer de pulmão. 

A ideia é que as pessoas se conscientizem sobre as causas, para poderem se prevenir, e também dos sintomas, para que o diagnóstico possa ser feito o mais rápido possível. 

Assim como todos os tumores, quanto mais rápido você detecta, maiores são as chances dele não estar espalhado e mais fácil será o tratamento. O câncer de pulmão pode ser de dois tipos diferentes, sendo eles: 

  • Câncer de pulmão de não pequenas células (CPNPC): 85% de todos os casos da doença são desse tipo. Ele se desenvolve por células epiteliais; 
  • Câncer de pulmão de pequenas células (CPPC): Os outros 15% dos casos são de pequenas células, que têm a tendência a crescer e se espalhar mais rapidamente. 

Podemos dividir em subtipos, que são bem variados. Os mais comuns são: 

  • Carcinoma de células escamosas; 
  • Adenocarcinoma; 
  • Carcinoma neuroendocrino. 

Independente do caso, o diagnóstico no estágio inicial da doença é fundamental para que a cura seja atingida. 

Qual é a causa do câncer de pulmão? 

O hábito mais associado ao câncer de pulmão é o tabagismo, sendo a causa de cerca de 85% dos casos. Inalar a fumaça do cigarro, por muito tempo, pode gerar problemas para as suas vias respiratórias e para o seu pulmão. 

Quanto maior a carga tabágica, ou seja, quanto mais cigarro a pessoa fuma no dia, maior a chance de desenvolver tumor no pulmão. 

Quando você fuma, corre o risco de desenvolver várias doenças pulmonares, porque você está na verdade danificando e machucando as suas vias aéreas e também os alvéolos. O câncer não é a única doença pulmonar causada pelo tabagismo. 

 Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), que são doenças como enfisema pulmonar e bronquite crônica

Fumar também pode desencadear a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), que nada mais são do que doenças como enfisema pulmonar e bronquite crônica. A mortalidade do fumante que tem uma DPOC é mais de 10 vezes maior do que a mortalidade de uma pessoa que não fuma. 

Além disso, o que muitos não levam em consideração é que não é apenas quem inala a fumaça que corre risco, o fumante passivo também. 

Quando alguém traga o cigarro, menos da metade da fumaça de fato é inalada, o resto se espalha no ambiente e todo mundo que convive no mesmo local termina por entrar em contato com a mesma. Com isso, acaba sofrendo também as consequências de inalar a fumaça do cigarro. 

Por mais estranho que possa parecer, existem casos de pessoas que nunca fumaram e tiveram o diagnóstico de câncer de pulmão

Pois, é uma neoplastia que pode se desenvolver com mais facilidade em pessoas com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC). Ainda, existem outros fatores de risco, como exposição à poluição do ar ou agentes físicos e químicos que possam prejudicar o pulmão.

Como é feito o diagnóstico e o tratamento do câncer de pulmão?

Para que o diagnóstico do câncer de pulmão seja feito corretamente, é preciso conhecer os sintomas. Se você vier a sentí-los, o ideal é que você vá até o médico, e ele pedirá os exames para entender o que está acontecendo em seus pulmões.

Os sintomas mais comuns são: 

  • Rouquidão; 
  • Tosse persistente; 
  • Sangramento pela boca e pelo nariz; 
  • Escarro; 
  • Fraqueza; 
  • Perda de peso; 
  • Dor no peito; 
  • Dificuldade de respirar. 

Esses sintomas podem ser sintomas de outras doenças, sem dúvidas, mas na persistência de um ou mais, independente do que seja, você precisa ir ao médico para ver e tratar. Caso o médico suspeite de câncer de pulmão ele irá investigar. 

Essa investigação vai ser feita com vários exames clínicos, e geralmente é confirmado através de uma biópsia de região. Se o diagnóstico for feito, irá começar o seu tratamento com acompanhamento médico. 

O tratamento do câncer de pulmão, assim como a maioria dos tumores, é personalizado. Ou seja, não é igual para todo paciente com esse tipo de câncer. 

Em alguns casos, vai ser preciso uma cirurgia, que geralmente é feita por um cirurgião torácico quando está em estágio avançado, enquanto em outros não. 

Na maioria dos casos, é provável que o paciente precise fazer radioterapia e quimioterapia. Além desses dois tipos de terapia, que são mais comuns e antigos, existem também terapias desenvolvidas nos últimos anos que apresentam bons resultados. 

Como por exemplo a imunoterapia e as terapias-alvo. Essas terapias podem ser feitas individualmente, ou combinadas com outras. Tudo isso vai ser discutido com o médico, de acordo com o seu caso.

Conclusão

Tentar reduzir ou cortar, de preferência, os seus hábitos de tabagismo é fundamental para evitar o desenvolvimento do tumor no pulmão. 

Além disso, é muito importante identificar logo os sintomas, o que é mais fácil quando fazemos consultas anuais e preventivas. Caso alguns dos sintomas descritos persistam, procure imediatamente o seu médico para ter um diagnóstico. 

E você, sabia do Agosto Branco? Espalhe essa informação também para seus amigos, família e compartilhe nas redes sociais!

A quimioterapia pode assustar muitas pessoas que são diagnosticadas com câncer

6 Mitos E Verdades Sobre a Quimioterapia

A quimioterapia de cara assusta muitas pessoas que são diagnosticadas com câncer.

E ainda que essa seja uma doença muito comum, muita gente ainda tem dúvida, pois falta informação sobre o tratamento.

Sabemos que a quimio é bastante agressiva ao corpo e que a maior parte dos pacientes apresentam efeitos colaterais à medicação.

No entanto, esse é um dos principais tratamentos para eliminar o câncer.

Por se tratar de algo que emana muitas dúvidas, muitas pessoas sentem insegurança quanto a esse tratamento.

Sendo assim, viemos trazer à tona 6 mitos e verdades sobre a quimioterapia que podem tirar alguma dúvida que você tenha em relação a este assunto.

Alguns Mitos e Verdades

Primeiramente, antes de mais nada, é preciso entender o que é a quimioterapia de verdade.

A quimioterapia se trata de um tratamento que é administrado no paciente por meio de medicação intravenosa ou oral.

O câncer é uma junção de várias doenças e enfermidades, sendo assim, acaba sendo necessário reunir vários elementos químicos para combatê-lo.

Esses medicamentos são feitos para cada caso diferente. Portanto, o que determina o efeito colateral de um tratamento é o tipo de medicação que ele recebeu.

Sabendo disso, então vamos partir para o esclarecimento dos mitos e verdades.

1. O cabelo cai

Um dos fatores que mais causam medo nas pessoas quando o diagnóstico do câncer é feito é a queda de cabelo causada pelo tratamento.

No entanto, nem sempre isso é regra. Sendo assim, esse é um dos mitos sobre a quimioterapia.

Como dissemos, cada medicamento aplicado tem uma formulação diferente. Sendo assim, há alguns que não apresentam esse efeito.

Portanto, o paciente acaba mantendo seu cabelo em grande parte dos tratamentos.

E ainda para aqueles casos em que há queda, ela acaba sendo temporária. Assim, com o fim do tratamento ele volta a nascer.

Então o que podemos dizer aqui é que a queda de cabelo não é uma certeza e sim uma possibilidade que pode vir a acontecer ou não. O importante é consultar o médico acerca do medicamento aplicado e seus efeitos.

2. A pessoa engorda

Um dos mitos que envolvem o tratamento de quimioterapia é que o paciente ganha peso.

Novamente, esse é  um efeito que varia com o medicamento. Caso o medicamento que o paciente esteja recebendo proporcione esse efeito colateral, cabe ao médico fazer um acompanhamento para que isso não interfira no organismo.

Quando há um aumento de peso, a causa deve ter uma investigação, pois geralmente ela não tem ligação com a quimioterapia.

Sendo assim, pode ter a ver com distúrbios hormonais, sedentarismo e outra série de fatores.

3. Terapia alternativa é melhor

Esse é um mito muito comum na comunidade defensora de tratamentos alternativos.

O que podemos dizer é que não há comprovação científica quanto a essa teoria ser eficaz.

É desaconselhável que o paciente interrompa a quimioterapia em detrimento de uma terapia alternativa
É desaconselhável que o paciente interrompa a quimioterapia em detrimento de uma terapia alternativa

Sendo assim, a quimioterapia não pode ser substituída de maneira alguma por tratamentos alternativos em nenhum momento da vida do paciente.

Para que possa se livrar do câncer, é necessário que o paciente inicie e termine toda a medicação.

4. Quimioterapia causa infertilidade

Esse é um mito até um certo ponto. Isso porque há casos em que a quimioterapia pode sim causar infertilidade.

Como todos os itens aqui falados anteriormente, essa também não é uma regra. É muito importante que o paciente converse com seu médico sobre todos os efeitos colaterais possíveis do medicamento escolhido.

Caso a chance de infertilidade apareça, uma alternativa é o congelamento de espermatozóide ou óvulo.

5. O câncer não tem cura

Talvez este seja o maior mito sobre o tratamento da quimioterapia. Muitas pessoas por falta de informação acabam dizendo que o câncer não tem cura.

No entanto, isso não é  verdade. Muitas pessoas já venceram o câncer graças ao tratamento feito pela quimioterapia.

Apesar dos medicamentos serem bastante fortes e que para combater o câncer totalmente leve algum tempo, dizer que não é possível ficar curado é um grande mito.

6. A quimioterapia precisa de acompanhamento frequente

Sim, essa é uma das verdades sobre o tratamento de câncer. Uma vez que você começou a fazê-lo, você deve fazer um acompanhamento junto ao seu médico.

Como a maior parte das medicações apresentam algum tipo de efeito colateral, acaba sendo necessário que o paciente realize consultas de maneira regular e faça exames de sangue com frequência.

Isso irá permitir que o médico consiga fazer o monitoramento de todas as etapas do tratamento e, assim, poder solucionar as reações que acabam sendo indesejadas.

O médico é necessário em absolutamente todas as etapas para que possa verificar o  estado do paciente, se o medicamento está fazendo efeito, se ele pode combater algum tipo de efeito colateral, se será necessário mudar a medicação, enfim.

O tratamento do câncer é realmente assustador para quem nunca teve que lidar com isso de perto.

Muitas pessoas se desesperam e acham que não existem mais saídas para elas.

No entanto, além do acompanhamento de um bom profissional e ter um bom hospital, é preciso antes de mais nada, ter esperanças.

Somente assim o paciente poderá levar seu tratamento para frente sem maiores complicações. O emocional de quem tem o diagnóstico de uma doença assim sempre fica abalado.

Portanto, é necessário se fortalecer, se informar, conversar com seu médico e tirar todo tipo de dúvida somente com ele. 

É muito importante que o diálogo e comunicação entre paciente e médico se mantenham estabelecidas durante esse processo.

Conclusão

Por fim, vimos então o que é a quimioterapia e quais foram os maiores mitos e verdades que rondam esse tratamento.

É muito importante que o paciente diagnosticado com câncer não fique procurando informações na internet.

Isso porque a internet não é uma fonte segura de informações e ela pode acabar abalando o emocional de quem está do outro lado da tela.

 

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O sistema capelli impede a queda de cabelos dos pacientes que passam por quimioterapia

Sistema Capelli: Quimioterapia sem queda de cabelo

 Você já ouviu falar sobre o Sistema Capelli? Muitas pessoas que receberam o diagnóstico de câncer, se preocupam logo com o processo de tratamento da doença, principalmente com a queda de cabelo.

Lógico que todo o processo para a cura do câncer é bem trabalhoso e cansativo e bastante incômodo para quem o faz, mas uma coisa que sempre preocupa, principalmente as mulheres, é a queda dos fios.

Isso porque um dos efeitos da quimioterapia é esse, e ele deixa a autoestima de quem enfrenta a doença, muito pior.

Pensando em contornar esse problema é que foi criado um método revolucionário. Veja abaixo!

Contra Queda de Cabelo na Quimioterapia

Uma das primeiras preocupações quando a quimioterapia é feita é sobre ter que raspar o cabelo por conta da queda.

No entanto, a ciência e a tecnologia evoluíram demais e proporcionaram aos pacientes uma nova maneira de encarar a doença sem ter que passar pelo trauma de raspar o cabelo.

Ter a autoestima conservada enquanto todo esse processo sofrido acontece é muito importante para que o paciente continue seu tratamento de maneira positiva.

Isso porque além de lidar com todos os efeitos colaterais causados pela quimio, muitas pessoas também desenvolvem depressão por conta da imagem e da situação delicada em que se encontram.

Como dissemos, a tecnologia e ciência andam juntas e pensando em retardar esses efeitos é que foi criado o Sistema Capelli.

Antes, passar pela quimioterapia também carregava o trauma de perder cabelos
O sistema capelli impede a queda de cabelos dos pacientes que passam por quimioterapia

A finalidade da touca acaba sendo mais estética do que outra coisa. Isso porque a quimioterapia pode abalar a mente do paciente e o deixa mais fragilizado tanto em sua saúde como em seus pensamentos.

A aparência ajuda muito para que a pessoa se sinta motivada e assim, para que mantenha seu psicológico fortalecido.

O que é a Touca Hipotérmica?

Para entender melhor o que é e como funciona a touca, falaremos um pouco mais detalhadamente sobre ela.

O Sistema Capelli desenvolveu a touca hipotérmica. Essa touca é feita de plástico e contém em seu interior um gel térmico que pode atingir a temperatura de -20°C.

Ela age com o princípio da vasoconstrição que vai abaixando a temperatura dos vasos sanguíneos para fazer com que a circulação de sangue no local seja menor.

A touca térmica do sistema capelli impede a queda de cabelos durante a quimioterapia
A touca hipotérmica do sistema capelli impede a queda de cabelos durante a quimioterapia

Desse modo, a quantidade de medicação da quimioterapia que chega até as células capilares acaba sendo menor, e isso faz com que a perda de cabelos seja diminuída.

A touca funciona da seguinte forma:

30 minutos antes de iniciar a quimioterapia os pacientes já devem ter colocado a touca;

Como só há eficácia da touca quando ela se mantém gelada, é necessário fazer a troca da mesma a cada meia hora;

O paciente deve permanecer com a touca na cabeça de 30 min até algumas horas após a quimioterapia ter sido finalizada;

Todo mundo pode fazer uso da touca?

Infelizmente, a resposta é não. Por mais que não tenha nenhum efeito colateral, a eficiência da touca não é para todo mundo.

O importante é que o paciente cheque com seu oncologista se está tudo bem usar a touca para combater a queda de cabelo.

O médico então fará a avaliação e dependendo do remédio e da quantidade de doses que serão aplicadas no tratamento é que se poderá responder se a touca será ou não eficaz.

Pacientes que possuem câncer no couro cabeludo ou no sangue, não tem indicação para o uso da touca.

O método funciona?

Muitas clínicas hoje em dia fazem uso deste tratamento em seus pacientes.

O que estudos puderam indicar é que a touca faz a preservação de 50 a 80% dos fios capilares.

Sendo assim, a perda de cabelo se reduz a 30%.

Segundo a empresa criadora do produto, o cabelo ainda cairá pois a touca não é 100% eficiente, mas, a redução de queda comparado ao não uso da mesma é inegável.

O que a touca faz no couro cabeludo é apenas impedir uma queda brusca dos fios. Sendo assim, o paciente pode perceber que os fios caem de maneira homogênea sem que haja buracos ou falhas em um só lugar.

Assim, fica quase imperceptível dizer que o cabelo está caindo de fato.

A touca hipotérmica não manterá a saúde dos fios da mesma forma que antes de começar a quimioterapia.

Então, o paciente deve ter noção que o cabelo ficará:

Mais fino;

Sem muito brilho;

Muito mais ralo.

Porém, o tratamento ainda vale a pena pois preserva os fios na cabeça evitando que a pessoa fique careca.

Outro ponto que é preciso se atentar é que como a touca é feita para o couro cabeludo, outras partes do corpo como cílios, sobrancelhas e outros pelos, cairão.

O tratamento dói?

O tratamento causa um pouco de incômodo nos pacientes, em especial quando estão na fase inicial.

Isso porque, por se tratar de uma temperatura muito fria, os pacientes ficam incomodados com a temperatura.

Tanto que a recomendação para quando vierem fazer o tratamento é que usem pelo menos dois cobertores e venham bem agasalhados.

No início pode haver uma dor de cabeça, mas com o tempo os pacientes vão se acostumando ao tratamento.

O tratamento exige cuidados depois de finalizados, como:

Não manusear os fios;

Evitar lavar por uma semana;

Não usar secador ou chapinha;

Não usar nenhuma química.

Cada sessão tem um valor médio de R $200 a R $300 e pode ser encontrada em hospitais particulares ou clínicas especializadas.

Conclusão

Como vimos, o Sistema Capelli é muito importante durante o tratamento da quimioterapia para aquelas pessoas que desejam preservar o seu cabelo.

Deve-se manter a autoestima durante esse processo pois isso é algo muito importante para quem enfrenta a doença.

Se você gostou de conhecer sobre a touca e o Sistema Capelli, comente aqui e compartilhe este artigo em suas redes.