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Março Lilás: são esperados mais de 17 mil casos novos de câncer do colo do útero em 2023 no Brasil

Por Comunicação    |    Março Lilás    |    Em 02/03/2023    |    1757 Visualizações

 

 

A campanha Março Lilás promove a conscientização sobre câncer do colo de útero que, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), é o terceiro tipo de câncer mais incidente entre mulheres. Somente no ano de 2023 são esperados 17.010 casos novos desta neoplasia.

O número de casos representa uma taxa ajustada de incidência de 13,25 casos a cada 100 mil mulheres. Na análise regional, o câncer do colo do útero é o segundo mais incidente nas regiões Norte (20,48/100 mil) e Nordeste (17,59/100 mil) e o terceiro na Centro-Oeste (16,66/100 mil). Já na região Sul (14,55/100 mil) ocupa a quarta posição e, na região Sudeste (12,93/100 mil), a quinta posição.

O câncer do colo do útero é causado pela infecção persistente do Papilomavírus Humano (HPV), principalmente seus subtipos chamados de oncogênicos, sendo que, de acordo com o INCA, o 16 e 18 estão presentes em 70% dos casos da doença.

Sintomas

A fase inicial para a maioria das pacientes acaba sendo assintomáticas e os sintomas aparecem conforme a localização e a extensão da doença. Corrimento vaginal amarelado e odor desagradável, até mesmo com sangue, sangramentos menstruais irregulares, dores em região baixo ventre e sangramento após relação sexual são alguns sintomas.

Anemia, dores pélvicas com intensidade forte, dores na região lombar, alterações miccionais e no hábito intestinal são outros sintomas que aparecem em estágios mais avançados.

Prevenção

Os especialistas reforçam que a prevenção está relacionada diretamente à diminuição do risco de contágio pelo HPV, que ocorre pelo contato direto com pele ou mucosa infectada. A via sexual é a principal, por isso, é indicado que o uso de preservativo seja feito para diminuir o risco de transmissão e infecção.

A vacina contra o HPV também é uma importante arma para combater o câncer do colo do útero. A vacina é indicada para meninas de 9 a 14 anos, e meninos de 11 a 14 anos. A vacina é uma medida de prevenção e não é eficaz contra infecções ou lesões por HPV já existentes.

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