O câncer, assim como outras doenças, pode também ter uma abordagem cirúrgica, capaz de frear o desenvolvimento da doença ou, até mesmo, curá-la. O tratamento curativo é feito, geralmente, quando se encontra o câncer ainda em estágios iniciais, quando ainda é possível remover todo o tumor e, caso indicado, regiões próximas a ele e linfonodos. Porém, quando feita em casos mais avançados, a cirurgia oncológica geralmente tem caráter paliativo, ou seja, pretende apenas diminuir o tamanho do tumor ou diminuir certos sintomas que podem afetar a qualidade de vida do paciente, como a compressão de certos órgãos pelo tumor, a dor ou os sangramentos excessivos, mas sem previsão de cura.
Referências:
Instituto Nacional do Câncer – INCA. Quimioterapia.
Instituto Oncoguia. Tratamento quimioterápico no câncer de mama.
Hospital do Câncer de Barretos. Quimioterapia.
A terapia biológica, também chamada de imunoterapia, consiste na utilização do próprio sistema de defesa do corpo na tentativa de combater o “organismo hospedeiro”, que nesse caso é o câncer. Algumas dessas terapias utilizam de citocinas, como interleucinas e interferon. Essa modalidade de tratamento, assim como os quimioterápicos, pode apresentar efeitos adversos como fadiga extrema, danos nos rins, sangramentos intestinais, dor abdominal, taquicardia etc. Atualmente a imunoterapia é um dos grandes focos do tratamento para o câncer e já apresenta resultados promissores em sua utilização.
Referências:
Instituto Nacional do Câncer – INCA. Quimioterapia.
Instituto Oncoguia. Tratamento quimioterápico no câncer de mama.
Hospital do Câncer de Barretos. Quimioterapia.
A radioterapia consiste, por sua vez, em danificar o DNA das células cancerosas utilizando a radiação. Existem 2 tipos gerais: a radioterapia externa e a braquiterapia. Na radioterapia externa, uma fonte externa de radiação é utilizada, provocando um feixe que atinge o tumor. A angulação dos feixes é muito importante, pois, no trajeto para danificar o tumor, a radiação penetra células saudáveis. Na braquiterapia, a fonte de radiação é interna, vindo do interior do corpo do paciente. Isótopos radioativos são inseridos no tecido alvo, liberando doses de radiação locais que, por conseguinte, afetam em menor escala os tecidos saudáveis.
Referências:
Instituto Nacional do Câncer – INCA. Quimioterapia.
Instituto Oncoguia. Tratamento quimioterápico no câncer de mama.
Hospital do Câncer de Barretos. Quimioterapia.
Quimioterapia utiliza medicamentos para destruir células cancerígenas, podendo ser administrado por via intravenosa (injeção na veia) ou via oral (ingestão de comprimidos). Muitas vezes são utilizados mais de um tipo de quimioterápico para um mesmo tratamento, sendo que o médico utiliza um protocolo de tratamento para definir a quantidade de quimioterápico que deve ser usado, como eles devem ser combinados e em que momento devem ser aplicados. A quimioterapia é feita em ciclos, sendo um período de tratamento seguido por um período de descanso. Apesar de ser um tratamento muito utilizado, a quimioterapia pode trazer alguns efeitos colaterais, os mais comuns são: queda de cabelo, enjoos, vômitos, aftas, diarreia e perda do apetite. Dependendo do quimioterápico usado, alguns desses efeitos podem ser mais fortes do que o outro ou até podem não existir para alguns pacientes.
Referências:
Instituto Nacional do Câncer – INCA.
Instituto Oncoguia.
Hospital do Câncer de Barretos.