Novos tratamentos para câncer no ovário foram tema da palestra promovida pela AstraZeneca, que ocorreu nesta quinta-feira, 10, durante um evento, em Belém.
Com participação do diretor científico da US Oncology Research e oncologista ginecológico, doutor Robert L Coleman, e do médico oncologista da equipe da Oncológica do Brasil, Bruno Melo Fernandes, o evento contou com a presença de médicos de várias especialidades.
Para Bruno Fernandes, ter debates científicos e eventos como esse é muito relevante para os profissionais. “É extremamente importante manter esse tipo de atualização com todos médicos e profissionais da cidade, promovendo uma reunião multidisciplinar entre oncologistas, ginecologistas e mastologistas como foi a nossa, permitindo uma abordagem muito mais ampla e mais completa para as nossas pacientes”, explica.
O encontro foi marcado por trocas de experiências médicas. “O nosso foco foi discutir o papel dos inibidores da parte no tratamento do câncer, se é de ovário, que é uma das patologias dos cânceres ginecológicos mais comuns e que mais mata, sendo bastante importante que a gente possa oferecer o que há de melhor de tratamento para essas pacientes. Importante de notar o Olaparibe e os demais inibidores da enzima PARP, são tratamentos inovadores que já são utilizados por nós e fazem parte do arsenal terapêutico da Oncológica do Brasil", afirma o integrante da equipe médica da clínica.
A ginecologista e obstetra Ana Carla Araújo falou sobre a relevância de trazer o tema para debate. “O tumor de ovário, por exemplo, que é um assunto que não é tão veiculado na mídia, não é tão comentado. O tumor de ovário não tem um protocolo de rastreamento bem estabelecido, então você não faz um rastreamento sistemático quando você faz para, por exemplo, para o câncer de mama, para o câncer colo do útero. Não existe um protocolo para rastrear câncer de ovário. Então, você tem que ficar muito atento aos sintomas”, comenta a médica.
A equipe da Oncológica do Brasil está sempre atualizada e buscando os melhores tratamentos com base científica para auxiliar os pacientes. Ao todo, são 14 unidades no Pará, Amapá e Amazonas.