No 3º sábado do mês de setembro comemora-se o Dia Mundial do Doador de Medula Óssea. A data busca estimular e conscientizar sobre a importância da doação da medula óssea, o tecido líquido-gelatinoso que ocupa o interior dos ossos e que produz os componentes do sangue: as hemácias (glóbulos vermelhos), os leucócitos (glóbulos brancos) e as plaquetas.
Cerca de 80 doenças podem ser beneficiadas com o transplante de medula óssea, entre elas Leucemias originárias da medula óssea, linfomas, mielodisplasias e diversos tipos de tumores.
Para realizar o transplante de medula óssea é necessário que haja compatibilidade entre doador e receptor. Caso contrário, a medula será rejeitada pelo organismo. A chance de se encontrar um doador compatível é de 1 em 100 de doadores aparentados e de 1 em 100 mil não aparentados. Por isso a necessidade de aumentar o número de doadores voluntários para aumentar a possibilidade de se encontrar um doador compatível.
O cadastro pode ser realizado no hemocentro de sua Região com a coleta de uma amostra de sangue (5ml) para teste de tipificação HLA, fundamental para a compatibilidade do transplante. Em seguida, os dados são incluídos no Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome) e, em caso de identificação de compatibilidade com um paciente, o doador será contatado para realizar outros testes.
A doação é um procedimento que necessita de anestesia e é considerado de baixo risco, por isso a necessidade de avaliar as condições físicas e de saúde do doador. O doador recebe alta em 24h e sua medula óssea está inteiramente recuperada por volta de 15 dias.
Requisitos para ser doador de medula óssea:
- Ter entre 18 e 55 anos
- Estar em bom estado de saúde
- Não ter doença infecciosa transferível pelo sangue (como HIV e Hepatite)
- Não apresentar história de doença neoplásica (câncer), hematológica ou autoimune.
Fontes: Redome – Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea/ INCA –
Instituto Nacional do Câncer