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Pacientes oncológicos entre 59 e 58 anos podem ser vacinados contra COVID-19 nos dias 05 e 06 de maio

Por Comunicação    |    COVID-19    |    Em 05/05/2021    |    1875 Visualizações

 

 

Em Belém, a vacinação contra Covid-19 de pessoas com comorbidades continua a partir desta quarta (5), dia em que são vacinadas pessoas nascidas em 1962, ou com 59 anos.

Na quinta, é a vez de pessoas com 58 anos, ou nascidos em 1963. O calendário deve seguir ordem decrescente de idade, segundo a Prefeitura. 

A Oncológica do Brasil reforça que pacientes oncológicos devem sim tomar a vacina contra a covid-19 e destaca a importância de que esse público mantenha o tratamento e o acompanhamento pela equipe médica. Os pacientes devem procurar o seu médico oncologista e solicitar o laudo que comprove a comorbidade. 

Para vacinar é preciso apresentar:

- RG, CPF, cartão SUS e comprovante de residência em Belém
- cópia do laudo, atestado ou receita médica que comprove a comorbidade e que será retido no ponto de vacinação.

Confira a lista de comorbidades, definidas pelo Ministério da Saúde:

1.  Arritmias cardíacas (com importância clínica e/ou cardiopatia associada: fibrilação e flutter atriais; e outras).
2. Câncer.
3. Cardiopatia hipertensiva (hipertrofia ventricular esquerda ou dilatação, sobrecarga atrial e ventricular, disfunção diastólica e/ou sistólica, lesões em outros órgãos-alvo).
4. Cardiopatias congênita no adulto (Cardiopatias congênitas com repercussão hemodinâmica; crises hipoxêmicas; insuficiência cardíaca; arritmias; comprometimento miocárdico).
5. Cirrose hepática.
6. Cor-pulmonale e Hipertensão pulmonar (Cor-pulmonale crônico, hipertensão pulmonar primária ou secundária)
7. Diabetes mellitus.
8. Doença cerebrovascular (Acidente vascular cerebral isquêmico ou hemorrágico; ataque isquêmico transitório; demência vascular).
9. Doença renal crônica (Doença renal crônica estágio 3 ou mais (taxa de filtração glomerular < 60 ml/min/1,73 m2) e/ou síndrome nefrótica).
10. Doenças da aorta, dos grandes vasos e fístulas arteriovenosas (Aneurismas, dissecções, hematomas da aorta e demais grandes vasos).
11. Hemoglobinopatias graves (Doença falciforme e talassemia maior).
12. Hipertensão arterial estágio 3 (PA sistólica ≥180mmHg e/ou diastólica ≥110mmHg independente da presença de lesão em órgão-alvo (LOA) ou comorbidade).
13. Hipertensão arterial estágios 1 e 2 com lesão em órgão-alvo e/ou comorbidade (PA sistólica entre 140 e 179mmHg e/ou diastólica entre 90 e 109mmHg na presença de lesão em órgão-alvo e/ou comorbidade).
14. Hipertensão Arterial Resistente (HAR). Quando a pressão arterial (PA) permanece acima das metas recomendadas com o uso de três ou mais anti-hipertensivos de diferentes classes, em doses máximas preconizadas e toleradas, administradas com frequência, dosagem apropriada e comprovada adesão ou PA controlada em uso de quatro ou mais fármacos antihipertensivos.
15. Imunossuprimidos (indivíduos transplantados de órgão sólido ou de medula óssea; pessoas vivendo com HIV; doenças reumáticas imunomediadas sistêmicas em atividade e em uso de dose de prednisona ou equivalente > 10 mg/dia ou recebendo pulsoterapia com corticoide e/ou ciclofosfamida; demais indivíduos em uso de imunossupressores ou com imunodeficiências primárias).
16. Insuficiência cardíaca.
17. Miocardiopatias e pericardiopatias (miocardiopatias de quaisquer etiologias ou fenótipos; pericardite crônica; cardiopatia reumática).
18. Obesidade mórbida (Índice de massa corpórea (IMC) ≥ 40).
19. Pneumopatias crônicas graves (doença pulmonar obstrutiva crônica, fibroses pulmonares, pneumoconioses, displasia broncopulmonar e asma grave (uso recorrente de corticoides sistêmicos, internação prévia por crise asmática).
20. Próteses valvares e dispositivos cardíacos implantados (portadores de próteses valvares biológicas ou mecânicas; e dispositivos cardíacos implantados (marca-passos, cardio desfibriladores, ressincronizadores, assistência circulatória de média e longa permanência).
21. Síndromes coronarianas (síndromes coronarianas crônicas: angina pectoris estável, cardiopatia isquêmica, pós infarto agudo do miocárdio).
22. Valvopatias (lesões valvares com repercussão hemodinâmica ou sintomática ou com comprometimento miocárdico, estenose ou insuficiência aórtica; estenose ou insuficiência mitral; estenose ou insuficiência pulmonar; estenose ou insuficiência tricúspide, e outras).

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