Como poderia o comportamento suicida estar ligado ao câncer?
Esse é um tema que ao ser abordado, pode no primeiro momento assustar muitas pessoas, já que, nas duas situações o sentimento de morte, preocupações, tristeza, ansiedade, depressão, desânimo, podem surgir em um paciente oncológico que não esteja amparado psicologicamente.
Ao receber um diagnóstico de câncer, o paciente pode não estar bem emocionalmente, e encarar uma doença não é uma tarefa fácil, seja ela qual for. Ainda que, mesmo diante do avanço da medicina, suas técnicas e procedimentos, muitas pessoas ainda sentem o pavor do processo da doença, e temem pelo pior. Por isso, ao informar o paciente, a equipe médica precisa estar também bem preparada com psicólogos para orientá-lo adequadamente, assim como, orientar a família, pois o apoio emocional dentro de casa é fundamental nesse momento.
As alterações no organismo e aparência podem acontecer e refletem na mudança da rotina do paciente oncológico, diante disso, todo o processo do tratamento, pode e deve ser realizado de maneira otimista pelo paciente, para que o desânimo não chegue e ele não tenha em mente, como única solução, tirar a própria vida.
Falar sobre o suicídio é extremamente importante e deve ser esclarecido da maneira mais clara possível. Além disso, informar como podem ter ajuda, entre outras soluções que podem ocorrer ao longo do processo.
Nunca deve-se supor que determinada pessoa não passaria por esse sentimento.
Os dados da Organização Mundial da Saúde são alarmantes, as pesquisas detectaram que a cada 40 segundos uma pessoa comete o suicídio, e ela é terceira causa de morte no Brasil em jovens entre 15 a 29 anos; uma a cada 100 mortes acontece por suicídio e 1 milhão de pessoas comentem suicídio todos os anos no mundo.
Veja como identificar comportamentos suicidas:
⦁ Mudança de comportamento
⦁ Isolamento
⦁ Tristeza excessiva
⦁ Oscilação de humor
⦁ Ameaças de suicídio
⦁ Mudanças nos padrões de sono e alimentar
⦁ Falas sobre morte, e de que não vale a pena viver.
O mês de setembro possui uma campanha voltada especialmente para os alertas, orientações e a prevenção do suicídio, é o Setembro Amarelo.
O principal gatilho para pensamentos e comportamento suicida se dá pela solidão, depressão e ansiedade, e a ajuda de terceiros pode acontecer da maneira mais simples, ouvir e conversar, dar apoio emocional e gerar o sentimento de otimismo são ótimas atitudes para que o indivíduo possa superar e assim dê um passo à frente para buscar auxílio psicológico, terapêutico e familiar.
A Oncológica do Brasil tem uma equipe multidisciplinar preparada para tornar esse momento de tratamento com pacientes oncológicos, os mais tranquilos possíveis, e assim, otimizar e ter um resultado satisfatório em todos os estágios do tratamento até a cura da doença.
